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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Orixá Iemanjá

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ORIXÁS
 







IEMANJÁ ORIXÁ


Estátua de IEMANJÁ,praia do Cassino,RIO GRANDE,RS.


IEMANJÁ é um orixá africano, cujo nome deriva da expressão ioruba Yèyé Omo ejá (Mãe cujos filhos são peixes).
No Brasil, IEMANJÁ é um orixá muito popular e é reverenciada principalmente no Candomblé, no Batuque, e na umbanda.
Uma das maiores comemorações em honra à IEMANJÁ ocorre no último dia do ano em várias praias do litoral brasileiro. Antes e após a queima de fogos da passagem do ano, os devotos fazem oferendas à Rainha do Mar, um dos títulos dos quais ela é saudada.
O ano que entra é entregue a sorte a Aquela que nos recebe quando nascemos.
IEMANJÁ, a grande mãe, o oceano que origina tudo. De seu ventre saíram todos os Orixás, dos seus seios correm os rios que fertilizam a terra. Simbolicamente, é claro.
Como toda matriarca, é benevolente e preocupada com o bem-estar de todos, mas exerce uma autoridade mais pela astúcia que pela força.

No Brasil é a deusa do mar, da água salgada, enquanto na Nigéria, a deusa de um rio, e orixá dos Egbá, onde existe o rio Yemojà.
IEMANJÁ, também a deusa do encontro das águas do rio e do mar, dona, mas quero frizar que tem entidade como OBÁ, que esta diretamente ligada principalmente a pororoca.
IEMANJÁ mais antiga é Iyá Sagba, que quer dizer, A Mãe que passeia sobre as ondas.
IEMANJÁ é a imperatriz fecunda e resoluta totalmente aberta a criatividade.
A umbanda por influência do sincretismo, promoveu IEMANJÁ como nova entidade, criação puramente brasileira. Moralizada como mãe de todos os orixás, branca, assimilando-a com Nossa Senhora, mãe do filho de Deus. Nela ficam condensadas as características das diversas entidades femininas.
Para as pessoas que querem crer em uma mãe extremamente bondosa, puritana, etc, como as colocações de todos os santos da igreja católica, com certeza vai se decepcionar com a realidade dos orixás que são em essência uma realidade do nosso mundo ou o nosso mundo é uma realidade da dos orixás:
Dual. Polarizado.

IEMANJÁ em suas manifestações:

POSITIVA: Magnitude, criatividade, destemor, constância, gestação.

NEGATIVA: rudeza, insensibilidade, medo demasiado, e excessivo, crueldade, orgulho desmedido, gula.

IEMANJÁ, a MÃE é reconhecida como estando na segunda posição de autoridade, mas é apática, falsa e pouco disposta a atender as necessidades dos outros.
A representação de IEMANJÁ que se tem difundida o superou em muito a imagem de sereia ou de grande mãe cujos seios descem até o chão. Hoje é uma moça branca a sair do mar, cheia de luz, santa da igreja católica.
É gritante a semelhança imposta pelos católicos, mesmo que apresente traços sedutores, é antes de tudo a mãe boa, desafricanizada.
Sempre descrita como orixá mãe, para quem esplendidas oferendas florais são devotadamente depositadas em todas as praias do Brasil.
Mas esta é apenas uma faceta do orixá, cujas qualidades negativas ficam ocultas para o grande público.
IEMANJÁ, é vista um pouco menos feminina que algumas outras orixás, porque é mãe dos orixás e é claro, mais velha e inibida.
Apesar de seus gestos meigos, ela mostra menos interesse em dar-se ou prestar atenção nos outros. Ela é em geral, mais distante e sua meiguice é interpretada, simplesmente, como boas maneiras.
Ela é a deusa do mar e protetora das mães e esposas.
Representa a gestação e a procriação.
Em alguns mitos considera-se mulher de Òrányàn (descendente de Oduduá e fundador de Oyó) de quem ela concebeu XANGÔ, dinastia dos Àlàfin de Òyó.
A mãe dos orixás, esposa de Òrìnsànlá. Orixá dos rios e correntes, especialmente do Rio Ogun, na África seria folha de Obatalá e Oduduwá, casada com Oranyian, fundador mítico de Oyó, teria sido esposa de Aganjú, e com ele teve um filho Orùngan, que a violou e dela são descendentes outros quinze orixás: Dadá, Sangó, Ògún, Olokun, Olosá, Oyá, Òsun , Obá, Oko, Oke, Saponan; Òrun (sol) e Osupá (lua); Ososo e Aje Saluga (orixá da riqueza). Seus diversos nomes são relativos aos diferentes lugares.

IEMANJÁ está associada á foz dos rios e quebra-mares, mãe dos peixes e de todos as cabeças.
É invocada para trazer prosperidade e abundância.
É um orixá que tem o poder da curar as doenças com água, sem derramamento de sangue, com sua própria riqueza, os peixes, pode curar um mau ori, no ato do ebóri.
É um dos orixás mais velhos entre os irunmonlés, podendo algumas vezes comer junto com os eguns.
IEMANJÁ, por presidir a formação da individualidade, que como sabemos está na cabeça, está presente em todos os rituais, especialmente no BORI.

Chamada também como a Deusa das Pérolas, IEMANJÁ é aquela que apara a cabeça dos bebês no momento do nascimento.
Se BARÁ fecunda e Oxum cuida da gestação, é Iemanjá quem vai receber aquela nova vida no mundo e entregá-la ao seu regente, que inclusive pode ser até ela mesma. Isto tem uma importância muito grande, no sentido e na visão da Cultura Africana, sobre a fecundação e concepção da vida humana.
Daí o titulo de Iyá (mãe), melhor, Iyá – Ori (mãe da cabeça) e plasmadora de todas as cabeças; aquela que gera o Ori, que dá o sentido da vida e nos permite pensar, raciocinar, viver normalmente como seres pensantes e inteligentes.
Essa força da natureza também tem um papel muito importante em nossas vidas, pois é ela que vai reger nossos lares, nossas casas. É IEMANJÁ que vai dar o sentido de “família” a um grupo de pessoas que vivem debaixo de um mesmo teto. Ela é a geradora e personalidade ao grupo formado por pai, mãe e filhos, transformando-os num grupo coeso.
IEMANJÁ Iemanjá é o sentindo de educação que damos aos nossos filhos, os mesmos que recebemos de nossos pais, que aprenderam com nossos avós. Ela, IEMANJÁ rege até o castigo, as sanções que aplicamos aos filhos.
É o sentido básico, é a base da formação de uma família, aquela que vai gerar o amor do pai pelo filho, da mãe pelo filho, dos filhos pelos pais, transformando tais sentimentos num só, poderoso, imbatível, que se perpetuará.
Iemanjá é a família! Rege as reuniões de família, os aniversários, as festas de casamento, as comemorações que se fazem dentro da família.
É o sentido da união, seja ligado, por laços consanguíneos, ou não.
Dentro do culto, numa casa de santo, IEMANJÁ também atua organizando e dando sentindo ao grupo, à comunidade ali reunida e transformando essa convivência num ato familiar.

Iemanjá também está presente nas decisões, nos momentos de angústia e preocupação pelo ente querido, pois seus sentimentos geram os nossos, A necessidade de saber se aqueles que amamos estão bem, a dor pela preocupação, é uma regência de IEMANJÁ , que não vai deixar morrer dentro de nós o sentido de amor de amor ao próximo, principalmente em se tratando de um filho, filha, pai, mãe, outro parente, ou amigo muito querido.
IEMANJÁ é a preocupação e o desejo de ver aquilo que amamos a salvo, sem problemas.
Iemanjá está presente nos mares e oceanos. É a Senhora das águas salgadas e será ela que proporcionará boa pesca nos mares, regendo os seres aquáticos e provendo o alimento vindo de seu reino. Iemanjá é a onda do mar, o maremoto, a praia em ressaca, a marola, É ela quem controla as marés, é ela quem protege a vida no mar.

Na Mitologia Yoruba, a dona do mar é OLOKUN que é mãe de Iemanjá, ambas de origem Egbá.






EXU MARABÔ; ligado a Iemanjá, tem atuação sobre toda a orla marítima e áreas de pesquisa científica. Encarregado de fiscalizar o plano físico, distribuindo ordens ao seus comandados, nos mais diversos planos de sua jurisdição.
Dificilmente baixa em terreiros. Fala e escreve perfeitamente o francês.
Quando incorpora, usa o nome de seu companheiro Agalieraps [ Mangueira ]


FRASE DE IMPACTO:Íyá mí nsé owó pélé-pélé nínu omi / Minha mãe esta erguendo as mãos,suavemente dentro das águas.


ANIMAIS :patas, galinhas branca , cabra e ovelha branca.

BEBIDAS: Água de coco, mel, água salgada ou potável, champanha e suco de suas próprias ervas e frutos.

COMIDAS: são também brancas: ebó de milho branco com mel, arroz e angu. Canjica branca, peixe fritos, arroz, arroz-doce com mel, acaçá, pudim, etc.

CONTAS:de vidro transparente.

CORES : branco, rosa-claro , azul-claro, no culto de candomblé tradicional além da cor prata.

DIA :sábado como as outras mães da água.

DOENÇAS : barriga e seios,obesidade,câncer de mama.

DOMÍNIO : maternidade (adulta) e a pesca, atividades econômicas desenvolvidas no mar em geral.

ELEMENTO : água salgada.

ERVAS PARA BANHO E DEFUMAÇÃO: Jasmim, araticum-da-praia, folha-da-costa, graviola, capeba, mãe-boa, musgo marinho encontrado nas pedras marinhas, alcaparra.

FERRAMENTAS : são a ancora e o leme.Todos adornos femininos em prata, peixe, leque, caramujos, barco, conchas, lua, moedas e búzios .

FLORES: Rosas e palmas brancas.

FRUTAS: Mamão, graviola, uvas brancas, melancia.

LOCAL PREFERIDO : água salgada e o templo.

METAL : prata e platina.

NÚMEROS : são 8 e 16.

PARTES DO CORPO: cabeça , cérebro .

SAUDAÇÃO : Odoiá!!! ou Odô-fé-iabá ou Odofiabá!!!!

SÍMBOLO : é um abebé, leque de metal prateado com a figura de um peixe.

Adjuntós:
Iemanjá Bocí :com Ogum Adiolá, com Xangô Agandjú, com Odé, com Ossanha e com Oxalá Dacum,

Iemanjá Bomí :com Oxalá Bocum ou Oxalá de Orumiláia.




CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE IEMANJÁ



São imponente, calmas, sensuais, fecundas e cheias de dignidade e dotados de irresistível fascínio, como o canto da sereia, pelo menos a primeira vista, pois geralmente as pessoas tendem a desconfiar das maneiras de atuação dos filhos de Iemanjá, por isso são campeões de descasamentos, de encontros desmarcados, após um primeiro encontro.
São voluntariosos, fortes, rigorosos, protetores, altivos e, algumas vezes, impetuosos e arrogantes, nesse item ganham o troféu disparado.
Têm o sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justas, mas formais; põem à prova as amizades que lhes são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se a perdoam, não a esquecem jamais.
As mulheres de Iemanjá preocupam-se com os outros, são maternais e sérias. Sem possuírem a vaidade de Oxum, gostam do luxo, das coisas vistosas, das jóias caras, isso serve para os filhos também que gostam de exageros, tendência à vida suntuosa mesmo se as possibilidades do cotidiano não lhes permitem .
As filhas de IEMANJÁ são boas donas de casa, educadoras pródigas e generosas, criando até os filhos de outros. Não perdoam facilmente, quando ofendidas. São possessivas e muito ciumentas.
São pessoas muito voluntariosas e que tomam os problemas dos outros como se fossem seus. São pessoas fortes, rigorosas e decididas. Gostam de viver em ambientes confortáveis com certo luxo e requinte.
Esses filhos põem a prova as suas amizades, que tratam com um carinho maternal, mas são incapazes de guardar um segredo, por isso não merecem total confiança.
Eles costumam exagerar em suas verdades,para dizer que não mentem e fazem uso de chantagens emocionais e afetivas.
São pessoas que dão grande importância aos seus filhos, mantêm com eles os conceitos de respeito e hierarquia sempre muito claros.
Sempre nas grandes famílias, há um filho de IEMANJÁ, pronto a se envolver com os problemas de todos, pois gosta tanto disso que pode se revelar um excelente psicólogo.
Fisicamente, os filhos de IEMANJÁ tendem a obesidade, ou a uma certa desarmonia no corpo.
As mulheres, por exemplo, acabam ficando com os seios caídos e as nádegas contidas e preferem os cabelos compridos.
São extrovertidos e sempre sabem de tudo, mesmo que não saibam.
Os filhos de IEMANJÁ são quase sempre sensíveis, emotivos, e podem ter dupla personalidade.
São metódicos, aceitam com revolta seu destino, sentem fascinação por tudo que seja oculto.
Tendência a mais de um casamento.
Sua revolta intensa é comparada as ondas do mar. Num constante vai e vem por toda a vida.
Propensa a obesidade, câncer de mama, problemas de coluna, doença mental. Seus filhos sentem-se donos da verdade, passam a aparência de calmos, polidos, meigos, humildes, mas no fundo são muito arrogantes, e você não sabe o que na realidade estão pensando.
O aspecto físico é marcado pelo corpo e a ossadura grande, ancas largas, seios generosos.
As mulheres de IEMANJÁ são muito mais mãe do que esposa, bastante independente em relação aos homens, maridos, amantes, ou pai.
Seus sentimentos maternais exprimem-se antes no zelo e no amor com que se dedicam á educação de crianças que podem até nem ser delas do que dando a luz inúmeros rebentos.
Não gostam de anarquias, brigas.
Dificilmente um filho de IEMANJÁ fala bem de alguém. Muitas vezes são mesquinhos, conformistas, mas não duvide que traia alguém para conseguir alguma coisa.
IEMANJÁ é feroz, é mista.
Personalidade forte.
Independente.
Solitária.
É sereia.



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