



DISPUTA DE UM ORI
Uma pessoa não, pode ser filho(a) de todos os orixás e nem ter falta dos mesmos, muito menos briga de orixás pela sua cabeça, pelo seu ori.
É como ELE brigar com e para ELE.
Quando "germinamos" se desprende de um orixá uma faísca, uma centelha divina, que manterá a vida do óvulo e o manterá até o nascimento terreno e após o renascimento, espiritual.

Dele saímos e para ele voltaremos, no que diz respeito a energia, e no que diz respeito a material, do pó saímos e para pó voltaremos.
Não é cabível então, se somos provenientes de determinadas energias antes, agora e depois, existir conflito entre si é sem propósito racional.
Já esta determinado quem é principal, apoio, elemento de polaridade e de equilíbrio.
Ocorre sim doenças espirituais, seja por ordem cármica ou por interferência de "magia".
Nesses casos sim, convém após consultar Ifá determinar o que proceder para ter a pessoa a sua missão organizada.
Não acredito ser aconselhável que quando em uma situação de dúvida por estar passando por problemas na vida querer encontrar solução realizando axés que o comprometam com a religião, como o sacerdócio em si.

Por conta de um axé(dinheiro), a preocupação não é ensinar e sim executar feituras.
O consulente, doente ou não, sendo leigo assume compromisso sem entender, vê-se preso a uma casa ou a uma pessoa, e aí a frustração pois quando o numerário acabar, acabam também as necessidades ditas anteriormente e fica a pessoa com suas velhas perguntas, acrescidas de novas interrogações, sem resposta e muitas complicações.
Fazer assentamento de orixás de supetão sem nunca sequer ter escutado o nome da entidade, sem conhecer seus euós, sua essência, enfim desconhecer por total ou parcial e mesmo assim assumir compromisso é catástrofe na certa.

Sabemos que o assentamento completo de uma entidade foge a realidade por isso eu me preocupo mais em dar de comer a cabeça da pessoa, de fazer seu otá de maneira simples, mas energizada do que gastar 2 a 10 salários mínimos fazendo uma assentamento que visa mais chamar a atenção do que energizar a entidade.
Pergunto a você: os negros escravos tinha tal assentamento? Os orixás respondiam a eles? Quem obrigou esses assentamentos serem fundamentais para a pratica dos axés?
Talvez a reposta seja: fruto da VAIDADE HUMANA e não da REALIDADE dos ORIXÁS.
Até por que, que significado tem para o "dono" do assentamento o que ele nunca ouviu falar, sem nada de significado, por desconhecer a própria religião e os materiais contidos no assentamento.
Não acredito ser prudente quando alguém com problemas espirituais procure uma casa para se organizar, deva os responsáveis por essa casa simplesmente romper todos os elos da pessoa com as entidades com quem ela mantinha afinidade de trabalho ou suporte.
Toda mudança brusca traz sofrimento e dor.
Preferível, manter as entidades atuantes como antes e lentamente organizar as vibrações. Sem choque, sem traumas.

É normal que quando executem o rompimento com entidades, principalmente almas a pessoa sinta falta dos seus guias, pomba-gira, caboclo, pretos velhos...
Na cultura yorubá e no culto a Yfá não temos estas entidades, não incorporamos almas mas não quer dizer que não existam, muito ao contrário temos a certeza de que são elas que mantém os elos unidos, e, quem sem elas não existem vínculos reais compatíveis com nossa energia de encarnados.
Por causa do interesse pessoal, vaidade e financeiro frustram a busca de quem deseja apenas e unicamente elevação espiritual e conhecimento.
Não existe praticamente elo de ligação na umbanda que hoje é praticada com o candomblé.
O pior é que esta se difundido uma mistura criada por filhos de santo que não contentes com a hierarquia e acreditando que ser "baba" ou "ialorixá" estara se colocando em destaque na sociedade, que ser sacerdote é uma posição social e não FAMILIAR ESPIRITUAL, querendo criar situações que complicam e misturam de tal maneira que é difícil entender a essência.
Quebram o que jamais poderá ser colado.
Quanto as entidades que na umbanda é cultuada, eu aceito-as da seguinte maneira.. repito é opinião minha e não expressa a das organizações afro....
SEM EXU, POMBAGIRA, PRETO VELHO, CABLOCO, CANGACEIRO, FARRAPO, BOIADEIRO, NORDESTINO, MARINHEIRO, SEREIA,... ETC... ETC... as religiões NÃO SÃO NADA, repito NADA, pois são essas entidades que por terem a vibração QUASE igual a nossa por serem desencarnadas em período modesto de tempo e por fazerem parte do nosso meio ambiente, nosso habitat, conseguem cumprir a etapa de serviços para sua evolução no mundo espiritual atuando de intermediário entre nossas divindades mais evoluídas e nós que estamos com a matéria densa da carne.

São as almas, portanto ao meu modo de ver completamente necessárias a ligação e evolução espiritual e conseqüentemente material.


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