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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Governante 2015





ENTIDADES GOVERNANTES DE 2015

R-713-K-M-M-

Estimado caminhante na estrada da redenção, Mo jubá!!!
Pelo PAI clemente e misericordioso, ... quer ir?...
Comece a caminhar!!!
Mais um ano se foi.
Mais uma folhinha tRocada.
Ano difícil para quase todos.
Ano que não foi uma ou duas vezes, que tivemos nossas metas, nossos sonhos mutilados, castrados.
O desejo de abortar as metas e os sonhos e a vontade de fugir, largar tudo...
Por muitas vezes sofremos o peso da injustiça, pesado fardo das responsabilidAdes.
Ano este, que mesmo que tivéssemos todo cuidado com a semente e com o plantio, na colheita a dor vinha pela abundância de espinhos e no desfalecimento das flores.
Na estrada da vida, em casa, quantas vezes falamos, damos, proKuramos... mas não somos notados.
Causa perdida.
Sofrimento.
Vazio.
Solidão.
...Solidão mesmo entre a multidão!
No ano que findou, quantas vezes sentimos o sentimento de derrota.
Quantas vezes aquela lágrima... droganovAmente ela, teimosa, gélida, teima, cai... justamente agora que a máscara estava pronta e não poderia  molhar, desnudando a face medrosa.
Desmascarando o super herói.
Mas Tu PAI clemente e misericordioso, nunca nos deixasse sem resposta.
Com Tua força, sabedoria e luz.
A resposta sempre vem.
Sei lá como... Mas a resposta vem...
RasgAmos a folhinha, orando por aqueles que já não o fazem mais.
Por aqueles que o tempo não conta mais.
Acreditando sempre em transforMar, partilhar e acreditar, acreditar que a resposta sempre vem.
Sei lá de que maneira.
Ah... um abrAço, um aperto de mão, um sorriso, ou uma lágrima teimosa...
Mas a resposta sempre vem. ACREDITE a resposta sempre vem.
O ano de 2015 será a resposta das atitudes desenvolvidas em dois anos que se passaRam, 2013 e 2014.
O ano de 2013 serviu de certa forma como um portal.
Prevalecendo o espírito sobre o corpo, sobre a matéria, o sentimento solidário sobre a arrogância e a ostentAção que tiveram como mediadores e gerenciadores os Odús   Eta-Ogundá  
O ano de 2014, markado pelas mudanças envolvendo entidades marcantes, principalmente XANGÔ BARU, IANSÃ e no período de agosto a outubro a presença de OXAGUIAN que de certa forma atinge com energias propiciAndo mudanças radicais, mas com equilíbrio e bom senso.
Tornando o resultado mais cometido, apesar de serem oriundos de mentes “rebeldes sem causa.
A ostentação desmedida será punida, o humilde será exAltado.
Mudança, separação, queda, elevação.
Para uma passagem mais equilibrada convém leMbrar as entidades que estão saindo.
Na relação com entidades agradecimentos são bem mais importAntes que pedidos.
XANGÔ
Deus do raio, do tRovão, da justiça e do fogo.
Contrariamente ao Orixá Ogun que utiliza fogo artificial, Xangô manipula o fogo em estado selvagem, o fogo que os homens não sabem utilizAr.
É um orixá temido e respeitado, viril e violento, porém justiceiro.
Costuma se dizer que Xangô castiga os mentirosos, os ladrões e malfeitores.
Convém ressaltar que ele detém mais energias punitivas sobre os seus próprios filhos, principalmente os arrogantes.
Seu símbolo principal é o machado de dois gumes e a balança, símbolo da justiça em melhor análise do equilíbrio.
Xangô antigo orixá do fogo celeste, visto pelos mortais Komo símbolo de justiça divina, já que o raio atinge a cabeça de quem os deuses resolvem punir.
Sendo o grande justiceiro que governa com retidão.
Xangô, chefe do vermelho, rei de Oió, dono do fogo é um evidente símbolo solAr, com seus 12 Obás, seus 12 pares, seus 12 cavalheiros e, portanto, um símbolo de vida, de erotismo e sensualidade, no seu melhor sentido, presidindo inclusive o amor, e, odiAndo acima de tudo a morte, a doença.
Ora na paz, ora na guerra, mas seMpre resolvendo o enigma bi-polar, vez que o caminho da iluminação para os nagôs é o caminho da doçura, da cAlma, da gentileza.


AVE: Galo Branco. Vermelho.
BEBIDA: Água mineral, água de coco, cerveja preta.
COMIDA:  Ajobó, rabada, acarajé, amalá,  angolista, pombos, galos, amalá de quiabo, frutas, azeite-de-dendê, muita pimenta, canjica branca, carne de carneiro e de cágado.
COR: Vermelho e branco.
DIA: Terça e ou quinta feira.
DOENÇAS: Coluna vertebral, externo, impotência, obesidade.
ELEMENTO: Fogo +.
EMBLEMA:  Seré, cabaça de pescoço longo, machado duplo e o raio.
ERVAS: Alecrim do campo, folhas de limão, folhas de mangueira, folhas da goiabeira, folhas de uva, folhas de beterraba, babosa, guiné, levante, lírio, violeta, folhas da ameixeira, manjericão, sabugueiro, manjerona.
ESSÊNCIA: Morango.
FERRAMENTAS: Oxé, ou machado duplo Carrega também o Xerém, a gamela e o pilão. Balança, livro, pilão, gamela, búzios e moedas, brinquedos para Xangô Agandjú Ibedji.
FLORES: Palmas amarelas, palmas lilás, monsenhor amarelo, monsenhor lilás, violetas, saudades, palmas amarelas, crisântemos amarelos, cravos amarelos e vermelhos.
FRUTAS: Abacaxi, graviola, banana prata, Morango, Romã, fruta chamada orobô.
GUIA: Miçangas vermelhas e brancas.
METAL: Bronze, cobre.
NATUREZA: Pedreiras, meteoritos, minérios, raios e trovões, tempestades.
NÚMEROS: 6 e 12.
PEDRA: Granada, quartzo olho de falcão ou quartzo olho de tigre, jaspe.
QUATRO PÉ: Carneiro branco com guampa, cágado.
RITMO: Alujá.
SAUDAÇÃO: kaô cabiecilê.
SERVOS: Biri, as trevas e Afefe o vento.
SÍMBOLO: Machado de dois gumes, a balança,  a pedra de raio.
 EXU TIRIRI FLERUTY ]: Ligado a Xangô, está nos tribunais, assembleias públicas e pedreiras é a ele a quem devemos pedir ajuda sobre a justiça dos homens.
Tiriri possui idêntica força como o seu Tranca-Ruas que é elemento de ligação principal de Ogun.
Sua apresentação é de um homem preto, cuja pele corroída pela bexiga, é bem visível. Também se apresenta como um feudal.

IANSÃ-OIÁ
É a divindade dos ventos, gueRreira, forte e destemida.
Orixá veloz, que nos golpeia com a rapidez de um piscar de olhos.
Está presente no tempo e no espaço, é a mãe das nove partes do céu, o grande vendaval que faz a limpeza do ar que respiramos.
O ar em movimento carActeriza a sua essência, é como o fogo que nos queima, sem que tenhamos posto a mão nele.
É O orixá que faz as coisas simultaneamente, graças a sua agilidade de espalhar o seu axé no mundo dos vivos e dos mortos.
Iansã ou Oiá. Deusa guerreira, divindade dos ventos, das tempestades, dos raios e dos redemoinhos.
É dona do ylê, a casa.
Da mesma forma que a orixá Nanã, ela tem ligação direta com Eguns, com sua forma de feitiçaria bem definida e estabelecida, comandando os espíritos dos mortos ou Egungun, o que é visto como a mais masKulina de todas as tarefas possíveis, afinal só os homens podem oficializar e ajudar nos rituais dedicados aos espíritos dos mortos.
Iansã-Oiá tem um vasto campo de ação e desenvolve o encaminhamento de espíritos desvairados, enviando-os ao Orunonde serão equilibradas suas energias.
Mas no mundo espiritual não serão as entidAdes apenas encaminhadas, serão organizadas para que o equilíbrio venha em benefício individual e, ou coletivo.
Desta maneira então, reequilibrá-los e redirecioná-los, só optando por enviá-los a um campo onde o magnetismo os esvazia quando vê que um esgotamento total em todos os sete sentidos é necessário.
Além do contato com os mortos, Iansã-Oiá também favorece a fecundidAde, atributo inerente aos deuses.
Orixá irrequieta, autoritária, sensual, de temperamento muito forte, dominadora e impetuosa.
Iansã-Oiá, reportemo-nos a seu elemento primeiro o ar. Presente em nível de mudança, transforMação, como energia propulsora e renovadora.
Em função de sua característica básica de estar ligada diretamente ao intelecto, a Orixá Iansã-Oiá foi associada ao planeta Mercúrio, logo, seu campo escuro localizA-se nos domínios do orixá Omulú, que rege o cemitério.

ANIMAL DE ESTIMAÇÃO: Barata.
AVE: Galinha vermelha arrepiada para Oiá Timboá ou carijó. Galinha vermelha para as demais ou carijó.
BALANÇA: Composta de 14 ou 07 pessoas, homens e mulheres.
BEBIDA: Gengibre com água da chuva, champanhe doce.
COME: Cabra, angolista, galinha, acarajé, batata doce e pipoca.
COMIDA VOTIVA: Akàrà ou acarajé, ekuru e abará.
COR: Vermelha ou Vermelho e Branco.
DIA DA SEMANA: Terça-feira.
DOENÇAS: Cegueira (homens), loucura (mulheres), asma, falta de ar.
ELEMENTO: Ar.
EMBLEMA: Irúkere, rabo de boi preto.
ERVAS: Bambu, levante, pinhão, espada de Santa Bárbara, arruda fêmea e folha de pitangueira.
ERVAS PARA O BANHO DE DESCARREGO: Catinga de mulata, Cordão de frade, Gerânio cor-de-rosa ou vermelho, Açucena, Folhas de Rosa Branca , Erva de Santa Bárbara.
FERRAMENTAS: O raio, sabre espada, par de aliança, cálice, moedas, búzios.
FLOR: Rosa vermelha.
FRUTAS: Romã, manga-rosa, framboesa, caju, pêssego, pitanga, Ameixa, Caqui, Maçã, Mamão, Manga, Maracujá, Morango, pêssego, Uva.
GUIA: Conta vermelha, contas brancas.
INCOMPATIBILIDADES: Rato, Abóbora.
LUGAR DE OFERENDAS: Mata, cemitério, encruzilhada e pedreira, Peji, taquaral..
METAL: Cobre.
NÃO COME: Abóbora.
NATUREZA: Vento, raio, montanhas de dois cumes.
NÚMERO: 7, 8 , 9 e 15.
OFERENDA: Rodelas de batata doce frita no azeite doce, apeté de batata doce, batata doce amassada com as mãos misturado ao azeite de dendê.
PEIXE: Pintado.
QUATRO PÉ: Cabrita Malhada escura;
SAUDAÇÃO: Epaiêioeparrêi.

ENTIDADE DE LIGAÇÃO
A totalidade das pombas giras de estradas, principalmente as Padilhas e Mulambos.

OXAGUIÃ

Oxaguiã, também conhecido como Ajagunã, é o conflito que antecede a paz, a pRópria a revolução que da início as mudanças, as transformações visando o futuro de maneira abrangente e não superficial, necessária ao dinamismo da vida e da sociedade e a busca do conhecimento.
Orixá do progresso e da cultura, o Orixá da vida e também da efervescência da vida, da discussão, da guerra e do avanço, da estratégia, da inteligência, do branco, do claro, do positivo e do masculino!
Oxaguiã é também guerreiro, e sente prazer em destruir para concretizar que  o novo se estabeleça.
É o filho de Oxalufan, considerado o Oxalá novo, aquele que carrega a espada e o escudo.
É alguma vezes confundido com Ogun e não perde uma oportunidade de lutAr contra Omolú ou Xangô.
Por ser um Orixá guerreiro, é o único que tem autorização de enfeitar seus colares brancos com as pedras azuis, e suas roupas brancas podem, às vezes, levar uma franja vermelha.
Está ligado ao culto de Iroko e dos espíritos, assim como a fertilidade e o culto dos inhames.
É pai de Odé Inlé, come com OgunjáAiràÈsùOia e Onìra. Tem muito fundamento com Oiá, pois é o dono do atori, fundamento que lhe foi dado por ela, motivo pelo qual as pessoas de Oxaguiã devem agradar muito a Oiá.
Vem pelos Kaminhos de Onira.
Tem ligação com Bará.
Seus filhos devem evitar brigas, confusões e mentiras, principalmente, não devem enganar Ogun ou aos seus filhos, pois será castigado sem dó.
Não devem comer ovo frito para não esquentar o Orixá,nem cachaça, sal e dendê.
É um Òrìsá muito perigoso, pela polaridade nele contida, ou seja: porque sempre mostra as duas faces: a guerra e a paz.
Oxaguiã é considerado um Orixá de alimentos brancos, mas ele também esconde o lAdo vermelho da espiritualidade, muito teimoso, engana até a morte.
Traz no seu bojo um grande carrego espiritual e os babalorixás têm que ter bastante cuidado para cultivá-lo, justamente pelas duas faces que tem.
É considerado o Santo das derrotas, das lutas, das batalhas, das guerras, mas também considerado um Orixá que trás muita vitória quando resolve vencer sua demanda.
Seu assentamento são construídos com materiais de porcelana ou louça na cor branca, bem parecido com o Igbaoxalufan. Geralmente com um agadá, escudo, pilão e pombos, todos construídos de prata, chumbo ou estanho preso na tampa que cobre uma terrina onde são guardados os objetos mais valiosos deste orixá.
Tem em um dos seus nomes o título de ajá, o conquistador, o guardião, o guerreiro.
Patrono da agricultura, das árvores, o grande orixá do inhame pilado.
Oxaguiã além do seu assentAmento, deve ter também um assentamento para Ogun.
Oxaguiã é o único orixá fun-fun que guerreia, usando para isso uma espada e um escudo que recebeu de Ogun.
Além do raciocínio, esse orixá usa o artifício da guerra em determinados momentos.
Grande estrategista, não entrando numa guerra sem antes pensar muito bem para não pôr em risco seus exércitos.
Evitava ao máximo o confronto, tentando sempre resolver os problemas de outra maneira; mas, se os argumentos não adiantavam, entrava na guerra lutando até o final, custasse o que custasse. Para ele, era tudo ou nada.
Este orixá, também carrega as cores azul e vermelha, além do branco. Isso deve-se ao fato de possuir uma grande ligação com o orixá Ogun.
Todo iniciado na cultura desse orixá, além do seu assentamento, deve ter também um assentaMento para Ogun.
Um símbolo característico é o pilão, com o qual amassa o inhame, sua comida preferida. Existem algumas festividades que homenageiam essa qualidade de orixá, dentro do ciclo das águas de Oxalá, com o nome de Pilão de Oxanguiã.
É o orixá da fartura, da riqueza e do rAciocínio pleno.


CURIOSIDADES

ANIMAIS > Pombos brancos, cavalo branco, camaleão, igbin.
COMIDA > Inhame pilado.
COR > Branco, matizado de azul.
DIA DA SEMANA > Sexta-feira.
DOMÍNIO > O céu - a própria luz
ELEMENTO > Ar e água.
EUO > Ovo frito.
INSTRUMENTOS > Mão-de-pilão, a espada, a lança, o escudo, o iruexan .
METAL > Prata.
NÚMERO > 4.
REGÊNCIA > Vida, criatividade, estratégia, a guerra, as invenções, a inteligência, o debate, o brilho, o dia.
SAUDAÇÃO > Exeuê, babá!, Epa Babá!
SÍMBOLOS > Espada, mão de pilão e um escudo.
TEMPERAMENTO > Passivo.

LIGAÇÃO

Seu elo de ligação ou seu trabalhador é o Rei Das Sete Encruzilhadas. Têm atuação sobre as pequenas cidades, altos de montanhas, estradas do interior, encruzilhadas e proximidades de lugares santos, como templos e igrejas.
Sua apresentação é de um perfeito cidadão, ou guerreiro medieval.
Dominando os caminhos cruzados.
Importante exu na hierarquia comanda Sagathana e exu Nesbiros.
Sete encruzilhadas faz parte da trindade Maioral.


Recordamos então, as eneRgias que estão se desvinculando da relação ORIXÁS-HUMANOS no ano de 2014.
Mas não devemos dar prioridade aos orixás que estão saindo ou energizando novo ano apenas.
O mais importante é estar devidamente organizado com as próprias entidAdes, energias individuais, pois as energias dos nossos guardiões, orixás individuais principais ou adjuntos estão eternamente unidos conosco, como uma centelha divina rumando pela eternidade até torna-se uma com a grande usina.
Aconselho sim, a cada um individualmente organizar-se com seu Odú, seus orixás e entidades de ligação, e, após sim sepreoKupar com as entidades do coletivo.
No coletivo o ano de 2015, ano da regência de Marte, astrologicamente, teremos a influência do ODU
ODÍ que nesse parâmetro recebe do ODÚ ETA-OGUNDÁ.
Observa-se então alguma semelhAnças e também discrepâncias que podem determinar situações muito forte, principalmente em questão de justiça e equilíbrio.
O período de transição deixa bem claro pelo fato de XANGÔ BARU e OGUN AVAGÃ estarem juntos.
É importante que verifique-se que nas duas entidades existem um vínculo, uma energia atuante e predominante: BARÁ ou Exú, para muitos, com autonomia, tanto XANGÔ como OGUN vão julgAr e executar.
Importante frisar que ao longo de 2014 XANGô já atuava com seus julgamentos e separação.
Cabendo a OGUN concretizar e fazer cumprir.
Durante o período de 2015, como foi nos anteriores e será nos posteriores as qualidades das entidades serão alternadas, serão passagens, e com elas estarão também entidades de energias opostas fazendo a polaridade.
A primeira a fazer a polaridade será a entidade Oiá-Iansã, a segunda Obá, a terceira Oxum e por última já na passagem para 2016 Iemanjá.
Pela escala fica bem claro a predoMinância da energia OGUN, variando inclusive de forma, pois quando junto com Oxum e anteriormente com Obá será uma energia conhecida por nós como Ogun Xoroquê.
VejAmos então a energia Odú Odí

Neste Odú temos a pResença de Ogun e Xangô.
Odí é o Odú das guerras representado no nº 07, é ele quem nos mostra as demAndas, as negatividades, os feitiços e todo o tipo de energia que possa vir a prejudicar nossas vidas. Não se pode, de maneira alguma, pronunciar o nomedesse Odú sem antes soprar três vezes.
Perfil:
As pessoas regidas por esse Odú, são pessoas muito importantes, influentes em todas as Kamadas sociais (da mais alta a mais baixa), gostam de todos os tipos de prazeres da vida, principalmente os de sexo. São também ambiciosas, pensam em grandes lucros, sonham demais com grAndezas, viagem com propósitos de obter lucros elevados, enfim, vivem sempre sonhando com uma melhora repentina da vida.
Fala na sétima casa do Oráculo de Ifá. É representAdo por sete búzios abertos e nove búzios fechados. É Odu de Exu,Omulu e Oxalufã, mas podem falar taMbém Oxumaré, Ossain, Odé e Iemanjá.
Representa dores e embAraços.
PERSONALIDADE:
As pessoas ligadas a Odú Odí são influentes, gostam dos pRazeres, são ambiciosas, pensam em grandes lucros e viagens. Neste Odú temos a presença de Ogun e Xangô. Sempre fracassam no amor, sofrem perturbações por coisas simples, não sabem agir e perdem grandes oportunidades, precisam sempre de orientação. Este Odu é o odu do embaraço, pois as pessoas que o possuem costumam ter seus caminhos interrompidos. Começam as coisas e quase sempre não terminam. Traz problemas de coluna e pernas. Este Odu poderá ser muito bom quando bem tratado. Negativado significa desgostos, banalidade, imoralidade, perda de virgindadecom sofrimento . Para pessoa doente, significa morte, traz problemas de egun. Grandes lutas que poderão ter um bom desfecho se a pessoa tiver fé. Fala em guerra, barulho, fuxico, perseguição. Indica que a pessoa está sempre sofrendo. Odi significa doença, choro por morte. Significa dificuldades em tudo, principalmente com dinheiro. São pessoas muito influentes, tanto nas camadas altas quanto nas baixas. Gostam de prazeres, principalmente amorosos. Tendência a ser traído ou trair em todos os sentidos, tendênciaa perda total de personalidade. São ambiciosos, pensam em grandes lucros e mudanças de vida. Sofrem perseguição por inveja ou são invejosos. São vingativos quando atacados por inveja. Infelizmente fracassam em tudo, principalmente no amor se seu odu estiver negativo. Sofrem perturbação por pouca coisa, e se agitam por tudo, movidos por influências negativas. Não gostam de perder oportunidade. Quando perdem entram em pânico. Este Odu mexe com o sistema nervoso, cabeça, sexo; traz dores nos ossos, coluna, pernas, alergia pelo corpo, problema digestivo, queda de cabelo. Deve ser tratado sempre na rua, com suas comidas propiciatórias regAdas a mel.


Bem agora vamos um dedo de prosa sobre os orixás e entidades envolvidas em 2015.
OGUN, sim Ogum é a entidade chave, no entanto, a entidade Ogum de 2015 tem a particularidade de ser-estar com BARÁ ou EXU.
Pode ser denominado de três nomes comuns dependendo da casa e ou do fundamento.
-Ogun AVAGÃ.
-Ogun RONDA.
-Ogun XOROQUÊ.
Em nosso fundamento: Ogun Xoroquê.

XOROQUÊ
Sendo ele o guardião das poRteiras no Gêge.
Cultuamos Xoroquê como uma dualidade.
Metade Exú metade Ogum.
Sempre que fazemos algo para ele, temos que ter em mente que essas duas entidades distintas fundem-se em um só quando realizados os seus atos.
Ao lidarmos com essa energia toda precaução é pouca, uma vez que ele sempre está pronto pAra ajudar, mas, não conhece a palavra perdão.
Dono do ouro e da magia é constantemente chamado para abrir caminhos, no entanto, algumas pessoas despreparadas insistem em chamar esse Orixá para ajudar na solução de problemas variados, desde a abertura de caminhos até mesmo nas questões financeiras e amorosas.
Mas, se por ventura não alKançam seus objetivos, se enfurecem e alguns até mesmo blasfemam.
O que acontece é que Xoroquê assim como alguns Orixás, não atende pessoas que não sejam devidamente preparadas para a realização de seus atos ritualísticos mais complexos.
Xoroquê sempre atende os pedidos a ele feitos com fé e justos, mas, a pessoa que a ele se dirige deve tomar algunscuidAdos como, por exemplo, dar a ele tudo o que for prometido, pois uma vez negativado com a pessoa, ele pode tirar tudo que deu.
Se bem tratado, se respeitado e cultuado com veemência, dará muito mais do que a pessoa pediu e claro, que esteja em seu merecimento receber.
Seus iniciAdos quando praticam qualquer ato contrario às determinações dele, são cobrados de forma severa, e, essa cobrança pode ser de três, sete ou vinte e um anos, dependendo do erro.
Ogum muito briguento e feroz, e quando bravo se transforma em um Exú.
Tem por hábito pegar as quizilas e probleMas de seus filhos e adeptos para ele mesmo.
Seu nome em Yorúba significa: Xoro = Cortar,  = feroz. Assim sendo, Xoroquê, se traduz como: aquele que corta ferozmente. Apenas pela tradução de seu nome podemos ver que se trata de uma entidade totalmente versátil assim sendo precisamos tratá-lo com cuidado, disciplina e harmonia.
Xoroquê pela sua versátil  tem passagem entre o mundo dos vivos e o mundo dos Orixás, encarnAdos e desencarnados.

MITOLOGIA

Na mitologia do primitivo povo africano, há a menção de 600 deuses primáRios, divididos em duas raças, a dos 400 dosIrun Imole, deuses do Céu e a dos 200 Igbá Imole, deuses da Terra.
Da união entre estas duas raças, que entraram em confronto, surgiram dois grupos distintos de deuses secundários, os Orixás da raça do Irun Imole, e os Ebora da raça dos Igbá Imole, e destes surgem duas classes de deuses, os OrixáFunfun, brancos, e os Orixá Dudu, negros, que se unem e formAm uma terceira classe, a dos Orixá pupa, deuses vermelhos, divididos entre Omodê Okunrin ou Descendente Masculino e Omodê Obirin ou Descendente Feminino.
Quando os Igba Imole cessaram as disputas com os Irun Imole, um destes Omodê Okunrin denominado Ogun, foi designado por Olodunmarê, para ser o Guardião dos 200 Igbá Imole, e mensageiro entre as duas raças de deuses, seria designada uma terceira raça de deuses primários, denominados de Imole Exú.
Denominados pelas qualidades Komo Imole Exú Yangui, Imole Exú Agba, Imole Exú Igbá Ketá, Imole Exú Okotô, Imole Exu Odara, Imole Exú Osije, Imole Exú Eleru, Imole Exú Enú Gbarijo, Imole Exú Elegbara, Imole Exú L’Onan, ImoleExú Odusô e outros nomes como protetores de cidades, como LaluAkessanAlaketuBaralakossô e guardiões e servidores dos Orixás Omodê Okunrin e Obirin, como Imole Exú Gulutú, do Orixá Okô ou o Imole Exu Sorokê, do OrixáOkê.
O culto ao Orixá Omodê Okunrin OkêenglobAria o Imole Exu Sorokê, e por ser o Orixá-Okê um deus Odé ou Caçador ligado a Montanha, unindo ao culto de Ogun, que também é um Odé, muito ligado ao Orixá Omodê Okunrin Okô e ao Orixá Omodê Okunrin Oxóssi, deuses relacionados à agricultura e a caça.
Já que Ogun e Exú são ligados um ao outro, é provável que tenham se fundido o deus Ogun com esse Exú, criando o chamado Orixá Meji ou Duplo, neste caso metade Ogun e metade Exú Sorokê.
O Nome Sorokê, pode derivar de Osô-Arô-Okê, sendo que a partícula Osô significa, detentor do poder mágico, Orô, deus antigo e Okê é a montAnha, formando então o nome: antigo deus da montanha detentor do poder mágico ou mais comumente, Senhor do Alto da Montanha.
A nomenclatura Osô é um termo também utilizado para os antigos feiticeiros, ou designar feitiço, maldição, bem como nomes de deuses antigos como OsôgbôOsô, deuses relacionados aos vulcões e montanhas, associados aos Vodun da família do Raio e do Trovão, como Heviosô, ao deus Dzacuta ou Xangô.
Ogun sendo um deus da forja dos metais e do fogo, se fundiu, ou confundiu-se, com o Orixá Okê e seu Exú Sorokêligados não somente ao pico das montanhas, mas taMbém aos vulcões.
Ogun Sorokê, portanto, é um Ogun ligado aos vulcões, ao magma e ao culto aos Osô ou feiticeiros seguidores de Okô.
É além de um deus vulcânico um grande feiticeiro, portador do segredo da forja de todos os metais, inclusive do ouro.
É descrito metade Imole Exú Sorokê e metade Ogun, sendo, portanto, um deus da guerra, dos caçadores, da forja dos metais, das armas e da magia contida no ouro e no ferro.
Ogun Xoroquê não é exú de Umbanda, nem Egun, nem caboclo encAntadoekunrun e afins, é um Orixá que surgiu de um culto do Orixá Okê e seu Imole Exú Sorokê fundido com o culto do Ogun Xoroquê .
Uma vez ao voltar de uma caçada não encontRou vinho de palma, ele estava com muita sede, e zangou-se de tal maneira que irado subiu a um monte ou montanha e Xoroquê, gritou ferozmente e cortou-se cruelmente no alto da montanha, cobrindo-se de sangue e fogo e vestiu-se somente com o mariwo, esse Ogum furioso chamado agora de Xoroquê, foipAra longe para outros reinos, para as terras dos Ibos, para o Daomé, até para o lado dos Ashantis, sempre furioso, guerreando, lutando, invadindo e conquistando.
Com um comportamento raivoso que muitos chegaram a pensar tratar-se de Exu zangado por não ter recebido suas oferendas ou que ele tivesse se transformado num Exu.
Antes que ele chegasse a Ire, um Oluo que vivia lá reKomendou aos habitantes que oferecessem a Xoroquê, um Aja, cachorro, inhame, e muito vinho de palma, também recomendou que, com o corpo prostrAdo ao chão, em sinal de respeito recitassem o seus orikis, e tocadores tocassem em seu louvor.
Todos fizeram o que lhes hAvia sido recomendado só que o Rei não seguiu os conselho, e quando Xoroquê chegou foi logo matando o Rei, e antes que ele matasse a população eles fizeram o recoMendado e acalmaram Xoroquê, que se acalmou e se proclamou Rei de Ire sendo assim toda vez que Xoroquê se zanga ele sai para o mundo para guerrear e descontar sua ira chegando até a ser considerado um Exu e quando retorna a Ire volta a sua carActerística de Ogum guerreiro e vitorioso Rei de Ire.


CURIOSIDADES

Ogun á sin imonlé!-Ogun o imolé a quem servirei

AVE: Galo de penas pretas e brancas, com rabo multicor.

BALANÇA: Composta de 14 ou 07 homens, e com a porta da rua aberta.

COMIDA: Feijoada, inhame, milho torrado, amendoim torrado, feijão fradinho, inhame assado, feijão preto semicozido,égbós, acaçás, pipoca, farinha de mandioca misturada com dendê e costela de gado assada. Salada com grãos, tubérculos, frutas e ovos.

COR: Vermelho, preto, ou para algumas casas de nagô azul escuro, podendo acompanhar vermelho, amarelo e verde.

DIA: Segunda-feira.

DOENÇAS: Anemia ferroprivia, hepatite, doenças do baço e vesícula, ferimentos e cortes, acidentes de veículos.

ELEMENTO: terra, fogo +.

EMBLEMA: Ado  ji, dois facões.

ERVAS: Aroeira, pata de vaca, capim limão, cordão de frade, carqueja, chapéu de couro, eucalipto, losna, comigo ninguém pode, folhas de romã, espada de S. Jorge,  macaé,  folhas de jurubeba.

FERRAMENTAS: Alicate, espada, faca, bigorna, búzios, moedas, martelo, tenaz, lança, ferradura.

FRUTAS: Marmelo, laranja azeda, laranja de umbigo, coco.

GUIA: Vermelho, Verde escuros, amarelo, podendo levar preta ou branca.

METAL: Ouro, aço.

NÚMERO: 07 e seus múltiplos.

PARTES DO CORPO: Fígado, mãos, sangue.

QUATRO PÉ: Cabrito malhado.

SAUDAÇÃO: Ogunhê Patokori.

SÍMBOLOS: Espada, faca e facão, tridente.
Mas como coloquei anteriormente no primeiro período, o de continuação da transição XANGÔ BARU, entra fazendo a polaridade Iansã. Vejamos:
Na primeira polaridade e seguindo uma linha de sequência após estar ao lado de XANGÔ, IANSÃ-OIÁ começa a energizar com OGUN.
Acima esta descrito a entidade.

Passamos então para a segunda entidade a polarizar com OGUN:


ORIXÁ OBÀ

Obá tem um caráter apaixonado, iRascível e corajoso, não teme nada nem ninguém.
Gosta de brigar.
Nada mAis natural que ela aprecie a cor vermelha.
Obá se veste como os demais orixás de energia negativa ativa, ou seja, feminina velha, apreciando tecido simples encorpado, sem brilho.
As ferramentas de Obá são sempre feitas de cobre.
Obá senhora da guerra, amazona destemida, uma sábia e justa feiticeira.
Xangô desdenha Obá porque ela é idosa e sem atrativos, mas morre de medo dela, do poder enorme que ela tem.
Obá desKonhece o medo e não existe empecilhos que a desviem de suas finalidades.
Ela é prática, objetiva, poderosa, leal e corretíssima.
Todo aquele que tenhA uma questão em fase de apelação, isto é, se tiver perdido e necessitar recorrer para instância superior, deverá pedir ajuda a Obá.
Mas existe um importante lembrete:
ELA SÓ AJUDA OS INJUSTIÇADOS.
É considerada a padroeira dos advogados.
Quem quiser incidir na ira cega de Obá, de um falso testemunho.
Ajuda a encontrar objetos perdido, e toma sob sua proteção toda esposa que tiver sido traída pelo mArido.
Obá tem muito ciúme e raiva de Oxum, a ninfa das cascatas, e ódio mortal da relação que Xangô mantém com acharMosa senhora dos rios, ribeirões e lagos límpidos.
A esperta Oxum foi junto com Iansã a causadora do aleijão de Obá, quando ludibriada perdeu a orelha esquerdA.

Pela tRadição nos terreiros, não se pode deixar dançar perto uma da outra.
O fenômeno da pororoca, o encontro da maré com as águas do rio, que não se misturam e formam em vagalhão de muitos metros de altura, é atribuída à contenda que Obá mantém eternAmente com Oxum.
A enorme onda provoca um barulho belicoso.
Obá gosta de receber seus axés no encontro das águas do rio com o mar.
Ela gosta de viver na pororoKa, como não é fácil servir neste local, ela aceita receber as oferendas na beira de ribeirões límpidos, que tenham bastantes seixos cujas águas emitam sons.
Obá também gosta de receber seus axés em pedreiras.
A pedreira é local predileto de Xangô e quem quiser cair nas graças de Obá, deve também fazer oferecimento na mesma ocasião que servir ela oferecer para ele amalá.
Obá tem fortes ligAções com os elementos do ar, dado a sua liderança junto ás entidades espirituais femininas que andam nos ares.
É ligada a terra porque se esconde nas florestas e ao fogo, fortemente relacionada com coisAs de magia, especialidade de Obá.
Obá é uma feiticeira implacável, poderosíssima, de vontade férrea e determinada, uma amazona justa e coMbativa, apaixonada, com ciúmes da preferência que Xangô demonstra pela compAnhia de outras.

Para Obá, Oiá não tem juízo e a odiosa Oxum é a mais frívola das rainhas.
Obá é uma iabá velha, feiticeira podeRosa, líder da confraria de mulheres guerreiras -a sociedade elecô - Por issodominA todos os elementos.
É com personalidade tenaz, solucionadora e desembaraçadora das causas impossíveis.
Orixá feminino do Adô.
A mais forte, destemida e dotada de um temperamento apaixonado e irascível.
Pode-se dizer que seja a iabá de gênio mais difícil, tem o poder de se disfarçar e, de aKordo com o humor do momento, ou assume a aparência de uma mulher idosa rAnzinza e implacável, ou o aspecto de uma amazona guerreira, destemida ebelicosA.
Obá não é neM um pouco vaidosa, não liga para a própria apArência.

Por motivo que a lenda esclaRece, não possui uma orelha, por ter oferecido como comida especial à Xangô, que foi uma peça que Oxum lhe pregou.
Rainha guerreira e justiceira.
Das esposas de Xangô, a mais sofrida por ser rejeitada por ele.
Seus domínios são as corredeiras, águas revoltas.
Na personAlidade representa as emoções reprimidas e insatisfeitas, o sofrimento que dá a sensibilidade para sintonizar como as vítimas da injustiça.
Obá é a que mais traz atributos de Odudua e de Odu.
Introspectiva, gosta de solidão, não é sociável e fala pouco.
Generosa, mas não é dada a folguedos, não aceita pedido de desKulpas.
Amarga, em virtude do desprezo do marido bonito, charmoso e egoísta.
Obá desdenha a juventude e a vaidade de Oiá, que é leve enquanto Obá é pesada e desajeitada.
Oiá é guerreira pela causa enquanto Obá luta pela guerra.
Para ela a guerra existe como controle da natalidade, limite da vida, da própria ecologia.
Obá é a própria guerra.
Obá não é esposa de Odé conforme pensam alguns, mas companheira de aventuras do senhor da caça, em cujacompAnhia costuma sair para caçar.
Obá dança em certas ocasiões como se utilizasse o arco-e-flecha.
Obá tem traços de personalidade parecidos com os de Euá, senhora das possibilidades, do segredo.
Obá é padroeira das famílias, das viúvas, das mulheres infelizes no casamento e de toda e qualquer esposa traída pelo marido infiel.
AmAnte da solidão e do silêncio.
É de difícil reconciliação.
Caçadora e protetora da caça e dos animais da floresta.
Padroeira das amazonas.
Obá adora orobôs, também falando através deles.
É a mulher desprezada e ridicularizada, muito mais poderosa que o marido em questão de feitiçaria, mas que se deixa desprezar por paixão, para escárnio das demais iabás.
Obá se aproxima de Nanã, pois Obá adora a guerra e Nanã a morte, e guerra e morte andam de mãos dadas.
Obá não é boa cozinheira para coMidas de sal, mas não tem igual nas iguarias doces.
Não gostava de cantar.
Não gostava de dançar.
Não gostava de cozinhar.
Não tinha vaidade e só se vestia com suas roupas de montaria e cheirAva a estrebaria.

Obá era a melhor guerReira do reino.
Guerreava por puro prazer de guerrear, quando queria.
Ela era uma grande feiticeira, muito poderosa, o que fAzia com que Xangô tivesse medo dela, desdenhando ela só pelas costas, mas não se atrevia a enfrenta-la.
Obá é homenageada como padroeira das sociedades secretas das mulheres.
Obá é menos dotada fisiKamente, distante da belezA.
Os filhos e filhAs desta grande orixá carregam muito dos seus traços.
Seu axé de balança é CoMposta de 14 ou 07 pessoAs, homens e mulheres.

CURIOSIDADES

ANIMAIS: Cabra mocha, angolista, galinha cinza ou telha, pombos.

BEBIDA: Champanhe

COMIDA: Abará, acarajé bicudo, amalá, quiabo picado, canjica cozida e coco.

COR: vermelho com amarelo.

DATA: 30 de maio, 25 De novembro.

DIA: quarta-feira.

DOENÇAS: ouvido, surdez, obesidade, depressão.

DOMÍNIOS: Amor e Sucesso Profissional.

ELEMENTO: água -, fogo +.

ERVA: manjericão.

FERRAMENTAS: navalha, timão, roda, moedas e búzios espada curta, orelha.

FRUTA: Abacaxi, Uva rosa, ameixa preta.

METAL: Cobre.

NÚMERO : 7 e 8.

PARTES DO CORPO: audição, orelha e junto com Ewá, protege o consciente.

PONTOS DA NATUREZA: rios, águas revoltas, pororoca.

PEDRAS: coral, esmeralda, marfim e olho de leopardo.

SAUDAÇÃO: Ocherê! ...Tossísaniá,dei...

SÍMBOLOS: ofangi e um escudo de cobre.

QUIZILAS: peixe de água doce e sopa.

Seguindo as polaridades já com alterações ligadas a parte financeira e a saúde teremos OXUM.

OXUM

Oxum genitora por excelência, ligada paRticularmente à procriação. Deusa das águas doces reina sobre os rios, também divindade do ouro e dos metais amArelos.  Vaidosa, foi a segunda esposa de Xangô, tendo vivido anteriormente com Ogun, Orunmilaiá, Odé Oxossi. Maternal, carinhosa e muito afeita às crianças, amante da beleza e do adorno.
Também é chamada de Iyálòóde, título conferido à pessoa que ocupa o lugar mais importante entre todas as mulheres da cidade.
Oxum representa a mãe da criação que toma Konta dos filhos dos outros em gestação até o décimo sexto dia de nascimento.
Diz-se que ela é provedora, atende as necessidAdes dos outros e que, portanto, merece o reconhecimento dado a uma mãe :Rora Yeyé Gbémi!  Mãe Grandiosa, Proteja-Me.
Orixá que recebe o nome de um rio da NigériA, em Ijexá e Igebú.
Á Oxum pertence o ventre da mulher e ao mesMo tempo controla a fecundidade, por isso as crianças lhe pertencem.
Dona da água doce, gosta de usar colares, joiAs, brincos de ouro e tudo que se relaciona com a vaidade, flores, etc.

Poder claRamente relacionado com a fecundidade, é personagem de um mito muito conhecido em que um simbolismo transparente mostra que mesmo Oxalá supera o tabu da menstruação para prosternar-se aos seus pés. Transformando em penas vermelhas o papagaio da costa, o sangue que gotejava do corpo de uma sacerdotisa.
Por um lAdo é a moça faceira e sedutora, por outro preside os mistérios femininos, a maternidade, a magia, profundezas da imaginação, a riqueza, crescimento e a fecundidade.
Oxum a estrela, mostrando sua luz na imensa escuridão da mente humana.
Oxum, a senhora das águas doces, e de parte das águas do mar, é a aiabá da beleza, da fertilidade, da feminilidade e do charme.
Poderosa rainha que Konquistou o coração de Xangô também de Bará, ou Ogum, recebendo o nome de Ápara sendo muito semelhante com Iansã.
Dona de uma elegância e de uma astúcia surpreendente.
Dama da mais alta hierarquia.
Foi ela que criou a gAlinha da angola, ave que por ter o corpo pintado e ostentar um osu na cabeça é tido como feito -iniciado- .
Entidade da medicina curativa, madrinha da procriação e da gestação que tomA sob sua proteção todos os seres humanos desde a concepção até que comecem a andar e adquirir conhecimento.
Evita abortos e coMplicação durante a gravidez.
Oxum é a água que produz todas as qualidades de som, a senhora do Ijexá.
A graciosa rainha, cuja idés de ouro imitavam o burburinho das cascatas.
Ela se vestia de ouro e de bronze, tinha dentes belos e era muito elegAnte e esperta.
Cantava muito lindo.
Quem queria ter dinheiro pedia a Oxum que ela dava.
Oxum meticulosa cozinheira.

É a gRaciosa mãe das águas profundas, divindade dos rios, fontes e regatos.
Orixá que enfeita seus filhos com ouro e fica muito tempo no fundo das águas gerando riquezAs.
Que conhece o segredo, o segredo da vida, nas não o revela.
Mãe procriadora, está associado a fisiologia feminina presidindo a menstruação, gestação e nascimento. É Konsideradaa dona do ovo, símbolo da fertilidade, a maior célula viva, e que evoca a ideia de fartura e riqueza.
Em um das suas qualidades, tem-se Oxum Apara senhorA das águas frescas, dotada de força positiva, guerreira que, ao se fazer presente, rodopia como o vento, sem que possAmos vê-la, apenas ouvi-la, com sua voz afinada que se asseMelhaao canto do ègá.
É sensual, exibicionista, consciente de sua rara beleza. Se utiliza desses atributos com jeito e carinho para seduzir aspessoAs e conseguir seus objetivos.

Dança de preferência sob o ritmo de sua terra: Ijexá. Sua dança lembra o compoRtamento de uma mulher vaidosa e sedutora.

Ela faz a qualquer um o que o médico não faz, é a Orixá que cura o doente com a águA fria.

Se cura a criança, não apresenta honorários ao pai.

É a Orô, um pássaro que tem uma pena brilhante na cabeça, e a Yalodê, que ajuda as crianças a terem uma mãe.

Manda a Kabeça má ficar boa.

Oxum é doce e poderosa como Oni.

Oxum não concede as más coisas do mundo. Ela tem remédios grAtuitos e faz as crianças tomarem mel.
Quando Orumilá estava criando o mundo, escolheu Oxum para ser a protetora das crianças. Ela deveria zelar pelos pequeninos desde o momento da concepção, ainda no ventre materno, ate que pudessem usar o raciocínio e se expressar em algum idioma. Por isso, Oxum é considerada o orixá da fertilidade e da maternidade.
Por sua belezA, Oxum também é tida como a deusa da vaidade, sendo vista como uma orixá jovem e bonita, mirando-se eM seus espelhos e abanando-se com seu leque, abebê.

Governa as ervas antissépticas e desinflamatórias. Seu domínio é subsolo do universo, suas características são a vaidade e a faceirice.

Mãe ancestral suprema, Oxum é considerada a patrona dos peixes, mAs é também representada pelos pássaros. O ovo é um dos seus símbolos.

CURIOSIDADES

FRASE DE IMPACTO:     
 Rora yéyé,gbémi
Mãe grandiosa, proteja-me.


Animal de Oxum é a Abelha.

Animais: Cabra, galinha, angolista, pombo, pata, bode castrado.

Atuação: Amor, fertilidade.

Axés: 8 e 16.

Balança: Composta de 32, 16 ou 08 pessoas homens e mulheres.

Comida Votiva: Omolocum com 16 ovos.
-Omolokun - feijão fradinho, camarão e ovos cozidos.
-Ipetè - massa de inhame cozida temperado com cebola e camarão seco
-Ariokô - feito com feijão fradinho, galinha e mel.
-Wuado - milho torrado e moído com mel.
-Moinmoin - parecido com o vatapá.

Cor: Todos os tons de amarelo, a escolha do tom depende da característica da MãeCores: dourado, amarelo, azul escuro

Dia: é sexta-feira.

Doenças: doenças venéreas femininas, abortos, infertilidade.

Elemento: Água - .

Emblema: abebé.

ERVAS: Abiu-abieiro: Sem uso na liturgia, tem folhas curativas e as casca da árvore cozidas tem efeito cicatrizante.

Agrião-do-Pará – Jambuaçu: É usado nas obrigações de cabeça e nos abô, para purificação de filhos. A medicina caseira usa-o para combater tosses e corrigir carência de vitamina C, também é excitante.

Alfavaca-de-cobra: É usada em todas as obrigações de cabeça. A medicina caseira a indica como combatente ao mau-hálito.

Arapoca-branca: Suas folhas são utilizadas nas obrigações de cabeça, sacudimentos pessoais.  Na medicina caseira utiliza as folhas como antitérmico, contra febres.

Arnica-montana: Na medicina popular e muito usada, após alguns dias de infusão no otin ,cachaça. Age como cicatrizante, recompondo o tecido lesado nas escoriações.

Azedinha - Treco-azedo – Três corações: É popularmente conhecida como três-corações, sem função ritualística, é apenas empregada na medicina popular como: combatente da disenteria, eliminador de gases e febrífugo.

Bananeira: Muito empregada na culinária dos Orixás. Suas folhas forram o casco da tartaruga, para arriar-se o ocaséoa Oxum. A medicina caseira prepara de sua seiva um xarope de grande eficácia nos males das vias respiratórias ou doenças do peito.

Brio-de-estudante – Barbas-de-baratas: Desta erva apenas a raiz é utilizada.  Na medicina popular utiliza o chá, meia hora antes de dormir, para ter sono tranquilo.

Caferana-alumã: São utilizadas nas aplicações de cabeça. Usado na medicina popular como laxante, fazendo uma limpeza geral no estômago e intestinos, sem causar danos é ótima combatentes; poderoso vermífugo e energético tônico.

Camará-cambará: Utilizada em quaisquer obrigações de cabeça e nos banhos de purificação. A medicina caseira a emprega muito em xarope, contra a tosse e rouquidão e ainda põe fim às afecções catarrais.

Camomila-marcela: É usada nos banhos de descarrego. No uso popular é de grande finalidade em lavagens intestinais das crianças, contra cólicas e regularizadora das funções dos intestinos. O chá das flores é tônico e estimulante, combate as dispepsias e estimula o apetite.

Cana-fístila – Chuva-de-ouro: Aplicada nos abô e nas obrigações de cabeça, usada também nos banhos de descarrego dos filhos de Oxum. Seu uso popular é contra os males dos rins, areias e ardores. O sumo das folhas misturado com clara de ovo e sal mata impigens.

Chama-nove-horas – Manjericão: Usada em obrigações de cabeça e nos banhos de purificação dos filhos de Oxum. O povo a utiliza em disenterias.

Erva-cidreira – Melissa: Sem uso na liturgia, sua aplicação se restringe ao âmbito da medicina caseira, que a usa como excitante e antiespasmódico, enérgico tônico do sistema nervoso. O chá feito das folhas adocicado ou puro combate as agitações nervosas, histerismos e insônia.

Erva-de-Santa-Maria: São empregadas em obrigações de cabeça e em banhos de descarrego. Como remédio caseiro é utilizada para combater lombrigas  das crianças, também é ótimo remédio para os brônquios.

Ervilha-de-Angola – Guando: É empregada em quaisquer obrigações. O povo usa as pontas dos ramos contra hemorragias e as flores contra as moléstias dos brônquios e pulmões.

Fava-pichuri: No ritual da Umbanda e do Candomblé, usa-se a fava reduzida a pó, o defumações que trazem bons fluidos e afugenta Eguns. O povo usa o pó na preparação de chá, que é eficaz nas dispepsias e diarréias.

Ipê-amarelo: Aplicada somente em defumações de ambientes. Na medicina popular é usada em gargarejos, contra inflamações da boca, das amígdalas e estomatite. O que vai a cozimento são a casca e a entrecasca.

Mãe-boa: É erva sagrada de Oxum. Só é usada nas obrigações ritualísticas, que se restringe aos banhos de limpeza. Muito usada pelo povo contra o reumatismo, em chá ou banho.

Malmequer – Calêndula: É usada em todas as obrigações de ori  e nos banhos de purificação dos filhos de Oxum. As flores são excitantes, reguladoras do fluxo menstrual. As folhas são aplicadas em fricções ou fumigações para facilitar a regra feminina.

Malmequer-do-campo: Não é aplicada nas obrigações do ritual. Na medicina popular tem função cicatrizante de feridas e úlceras, colocando o sumo de flores e folhas sobre a ferida.

Vassourinha-de-botão: Muito usado nos sacudimentos pessoais. Não possui qualquer uso na medicina popular.

Essência: Angélica.

Ferramentas: Leque e correntes douradas.

Frutas: Mamão, banana ouro, melão amarelo e bergamota.

Kizilas: Barata, peixe de pele, cajá, carambola.

Libação: Espumante.

Metal: Cobre, ouro.

Natureza: Água doce.


Numerologia : 5 (oxê), 16 (alafia)

Oferenda: Canjica amarela cozida e quindim e omolucum.

Número: 08 e seus múltiplos.

Ponto De Força: Rios e cachoeiras.

Saudação: Arieieiei.
                                                         
Símbolo: Abebe.

Terminando o ciclo e fechando o período 2015/2016 teremos Iemanjá.

IEMANJÁ

Iemanjá é um orixá afRicano, cujo nome deriva da expressão ioruba Yèyé Omo ejáMãe cujos filhos são peixes.
Iemanjá, a grAnde mãe, o oceano que origina tudo.
De seu ventre saíram todos os orixás, dos seus seios correm os rios que fertilizam a terra, simboliKamente, é claro.
Como toda matriarca, é benevolente e preocupada com o bem estar de todos, mas exerce uma autoridAde mais pela astúcia que pela força.
No Brasil é a deusa do mAr, da água salgada, enquanto na Nigéria, a deusa de um rio, e orixá dos Egbá, onde existe o rioYemonjà.
Iemanjá, também a deusa do encontro das águAs do rio e do mar, dona, mas quero frisar que tem entidade como Obá, que esta diretaMente ligada principalmente a pororoca. 
No Brasil, Iemanjá é um orixá muito popular e é reverenciada no Candomblé, no Batuque, e na umbAnda.

Uma das maiores comemorações em honRa à Iemanjá ocorre no último dia do ano em várias praias do litoral brasileiro.
Antes e após a queima de fogos da passagem do ano, os devotos fazem oferendas à Rainha do Mar, um dos títulos dos quais ela é saudada.
O ano que entra é entregue a sorte a Aquela que nos recebe quando nascemos.
Iemanjá mais antiga é Iyá Sagba, que quer dizer, a Mãe que passeia sobre as ondas.
Iemanjá é a imperAtriz fecunda e resoluta totalmente aberta a criatividade.
A umbanda por influência do sincretismo, promoveu Iemanjá como nova entidade, criação puramente brasileira.
Moralizada como mãe de todos os orixás.
Nela ficam condensadas as característiKas das diversas entidades femininas.
Para as pessoas que querem crer em uma mãe puritana, extremamente bondosa, etc, como as colocações de todos os santos da igreja católica, com certeza vai se decepcionar com a realidade dos Orixás que são em essência uma realidade do nosso mundo ou o nosso mundo é uma realidade da dos orixás: Dual. Polarizado.
Iemanjá em suas manifestações:
POSITIVA: Magnitude, criatividade, destemor, constância, gestação.
NEGATIVA: Rudeza, insensibilidade, medo demasiado, excessivo, crueldade, orgulho desmedido, gula.

Iemanjá, a Mãe é reconhecida como estando na segunda posição de autoridade, mas é apática, falsa e pouco disposta a atender as necessidades dos outRos.
A representação de Iemanjá que se tem difundida o superou em muito a imagem de sereia ou de grande mãe cujos seios descem até o chão.
Hoje é uma moça brAnca a sair do mAr, cheia de luz, santa da igreja católica.
É gritante a semelhança imposta pelos católicos, mesmo que apresente traços sedutores, é antes de tudo a mãe boa,desafricanizada.
Sempre descrita como orixá mãe, para quem esplêndidas oferendas florais são devotadamente depositadas em todas as praias do Brasil.
Mas esta é apenas uma faceta da Orixá, cujas qualidades negativas ficam ocultas para o grande público.
Iemanjá, é vista um pouKo menos feminina que algumas outras Orixás, porque é mãe dos Orixás e é claro, mais velha e inibida.
ApesAr de seus gestos meigos, ela mostra menos interesse em dar-se ou prestar atenção nos outros.
Ela é em geral, mais distante e sua meiguice é interpretada, simplesmente, como boas maneiras.
Ela é a deusa do mar e protetora das mães e esposas.
Representa a gestação e a procriação.
Iemanjá está associAda á foz dos rios e quebra-mares, mãe dos peixes e de todos as cabeças.
É invocada para trazer prosperidade e abundância.
É um orixá que tem o poder da curar as doenças com água, sem derraMamento de sangue, com sua própria riqueza, os peixes, pode curar um mau ori, no ato do ebóri.
É um dos orixás mais velhos entre os irunmonlés, podendo algumas vezes comer junto com os eguns.
Iemanjá, por presidir a formação da individualidade, que como sabemos está na cabeça, está presente em todos os rituais, especialmente no Bori.
Chamada também como a Deusa das Pérolas, Iemanjá é aquela que apara a cabeça dos bebês no momento donAscimento.

Se Bará fecunda e Oxum cuida da gestação, é Iemanjá quem vai receber aquela nova vida no mundo e entRegá-la ao seu regente, que inclusive pode ser até ela mesma. Isto tem uma importância muito grande, no sentido e na visão da Cultura Africana, sobre a fecundação e concepção da vida humana.
Daí o titulo de Iyá , mãe, melhor, Iyá – Ori, mãe da cabeça, e plasmadora de todas as cabeças, aquela que gera o Ori, que dá o sentido da vida e nos permite pensar, raciocinar, viver normAlmente como seres pensantes e inteligentes.
Essa força da natureza também tem um papel muito importante em nossas vidas, pois é ela que vai reger nossos lares, nossas casas, é Iemanjá que vai dar o sentido de família a um grupo de pessoas que vivem debaixo de um mesmo teto.
Ela é a geradora e personalidade ao grupo formado por pai, mãe e filhos, transformando-os num grupo coeso.
 Iemanjá é o sentindo de educação que damos aos nossos filhos, os mesmos que recebemos de nossos pais, que aprenderam com nossos avós.
 Iemanjá rege até o castigo, as sanções que apliKamos aos filhos.
É o sentido básico, é a base da formação de uma família, aquela que vai gerar o amor do pai pelo filho, da mãe pelo filho, dos filhos pelos pais, transformando tais sentimentos num só, poderoso, imbatível, que se perpetuará.
Iemanjá é a família! Rege as reuniões de família, os aniversários, as festas de casamento, as comemorações que se fazem dentro da família.
É o sentido da união, seja ligado, por laços consanguíneos, ou não.
Dentro do culto, numa casa de santo, Iemanjá também atua organizando e dando sentindo ao grupo, à comunidAde ali reunida e transformando essa convivência num ato familiar.
Iemanjá também está presente nas decisões, nos momentos de angústia e preocupação pelo ente querido, pois seus sentimentos geram os nossos, a necessidade de saber se aqueles que amamos estão bem, a dor pela preocupação, é uma regência de Iemanjá, que não vai deixar morrer dentro de nós o sentido de amor, do amor ao próximo, principalmente em se tratando de um filho, filha, pai, mãe, outro parente, ou amigo muito querido.
Iemanjá é a preocupação e o desejo de ver aquilo que amamos a salvo, sem problemAs.
Iemanjá está presente nos mares e oceanos.
É a Senhora das águas salgadas e será ela que proporcionará boa pesca nos mares, regendo os seres aquáticos e provendo o aliMento vindo de seu reino. Iemanjá é a onda do mar, o maremoto, a praia em ressaca, a marola, Ela quem controla as marés, é ela quem protege a vida no mAr.

CURIOSIDADES


Frase De Impacto:
Íyá  nsé owó pélé-pélé nínu omi
 Minha mãe esta erguendo as mãos, suavemente dentro das águas.

ANIMAIS: Patas, galinha branca, cabra e ovelha branca.


BALANÇA: Composta de 32,16 ou 08 pessoas, homens e mulheres.

BEBIDAS: Água de coco, mel, água salgada ou potável, champanha, vinho branco e suco de suas próprias ervas e frutos.

COMIDAS: São também brancas como ebó de milho branco com mel, arroz e angu. Canjica branca, peixe fritos, assados, arroz, arroz-doce com mel, acaçá, pudim, manjar.

CONTAS: Vidro transparente.

CORES: Branco, rosa-claro, azul-claro tradicional além da cor prata.

DIA: Sábado, algumas qualidades na sexta-feira.

DOENÇAS: Barriga e seios, obesidade, câncer de mama.

DOMÍNIO: Maternidade adulta e a pesca, atividades econômicas desenvolvidas no mar em geral.

ELEMENTO: Água salgada.

ERVAS PARA BANHO E DEFUMAÇÃO: Jasmim, araticum-da-praia, folha-da-costa, graviola, capeba, mãe-boa, musgo marinho encontrado nas pedras marinhas, alcaparra.

FERRAMENTAS:  Âncora e o leme.Todos adornos femininos em prata, peixe, leque, caramujos, barco, conchas, lua, moedas e búzios.

FLORES: Rosas e palmas brancas.

FRUTAS: Mamão, graviola, uvas brancas, melancia, Coco, Uva dedo de dama.

LOCAL PREFERIDO: Água salgada.

METAL: Prata e platina.

NÚMEROS: 8 e 16.

PARTES DO CORPO: Cabeça, cérebro.

SAUDAÇÃO: Odoiá!!! ou Odô-fé-iabá ou Odofiabá!!!!

SÍMBOLO: Abebé, leque de metal prateado com a figura de um peixe.


Resumindo...
O ano de 2015 será eneRgizado por Ogun, na qualidade de Xoroquê, tendo como entidade de polarização no primeiro trimestre IANSÃ, no segundo, OBÁ, no terceiro OXUN e finalizando na passagem de 2015 a 2016 com IEMANJÁ.
Ano de acerto de contas ou de respostas para as atitudes, ações decorrentes de 2013 e 2014, ano este que XANGÔ colocou na balança e expediu a OGUN a ordem do “executa-se.
Ano de cautela, pois toda faísca terá como resultado fogo na certa.
O fato de Ogun acompanhado de BARA ou EXU, agindo como tal, determina autonomia a toda e qualquer ação.
Sem controle, onde as emoções estarão ativas.
Embora a entidade esteja cumprindo ordens de execução
devida no ano de 2014 e 2013, também muito AGÔ será dado.
Ogum é também uma entidade muito generosa, pensamento rápido como rápido também nas execuções.
Cautela, sim, temor, não, mas ela vai marcar cada um dos seus eleitos e vai defender a quAlquer preço.
É bom considerar que as presenças das IABÁS, vão com certeza alterar o curso do andar da carruagem.
São todas entidades de personalidades fortes e distintas.
Oscilaremos no ano em mortes violentas, brutais e descabidas, até curas miraculosas.
Da mesma forma a situação financeira vai sofrer muitas oscilações ao longo do ano.
Ano de quem deve tem que pagar. Não prometa o que não possa ou não tenha certeza de cumprir.
COMIDA: Feijoada, inhame cozido, milho torrado, égbós, amendoim torrado, feijão fradinho, inhame assado, feijão preto semi-cozidoaKaçás.
-COR: Verde-vermelho-amarelo-branco-preto.
ERVAS: Pata de Vaca, Carqueja, Losna, Comigo Ninguém Pode, Folhas de Romã, Cebola-cencém: Sua aplicação nas obrigações é somente do bulbo.
-FRUTA: Laranja-limão-marmelo.
-ANIMAL: Cavalo-boi-
-AVE: Galo com esporão.
-CARNES: Costela de boi-peito bovino-músculo bovino.
-DOENÇAS: Anemia ferroprivia, hepatite, doenças do baço e vesícula, ferimentos e cortes, acidentes de veículos.
METAL: ferro, aço.
NÚMERO: 07 e seus múltiplos.
OFERENDA: Pipoca, Farinha de mAndioca mistura com dendê e costela de gado assada.
PARTE DOS CORPO: mãos, sangue.
QUATRO PÉ: Cabrito malhado.
SAUDAÇÃO: Ogunhê.Patocori.
É aconselhável para romper o novo ano usar branco, azul claro, em homenagem a dona de todas as cabeças, IEMANJÁ, já que o primeiro dia do ano é oferecido a ela.
Tendo em vista a entidade que entra OGUN ser um guerreiro e, que em muitas vezes de ações irascíveis,
aconselha-se não utilizar ou soltar foguetes que façam muito barulho, preferencialmente soltar fogos com cores, como as lágrimas evitAndo sinalizadores, rojões e bombas.
Na mesa muitas frutas, principalmente laranja, deixando de lado a banana, a menos que esteja em uma gamela de madeira.
Vinho branco.
Carne vermelha podendo ser de várias maneiras e, claro a costela assada mal passada.
Doces diversos, evitando cores escuras, preferindo de coco, de ovos.
Feijão fradinho com todos os elementos de uma feijoada a gosto.
Pão francês.
Flores o ideal é cravo verMelho, rosas vermelhas, lírio da paz.
Farofas variadas.
Punhados de pipoca, balas espalhadas na mesa.
Aconselhável que na quinta feira dia 8 servir a feijoada para Ogun em estrada de chão e na quinta feira dia 15 um ebóenvolvendo carne, ovo, cAchaça, enxofre e velas.

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