SUTILEZA
R-25-2505
Estimado caminhante na estrada da redenção, Mo jubá!!!
Pelo PAI clemente e misericordioso, amor é
planta inventada, impossível de tocar.
Existem várias maneiras paRa se resolver uma questão social
delicada.
Claro dependendo do momento não conseguimos ver além
de uma única maneira de resolver e acabamos por criar mais problemas do que
gostaríamos quanto ao resultado.
Ao invés de solução as vezes conseguimos mesmo é
complicação.
Não refiro-me apenas a complicação com outras pessoas.
Refiro-me e preocupa-me a pendência que nos cria constrangimento pelo nosso
caráter. Nossa maneira de viver. Acreditar.
Em um momento de exaltação, nervosismo dificilmente
consegue-se raciocínio suficiente, o discernimento necessário para acudir com a
receita apropriAda.
Em um mundo a cada dia mais aturdido com conflitos de
todas as espécies. Ideias deturpadoras enrustidas nas várias camadas sociais.
Filosofias revolucionárias visivelmente perturbadas e
deturpadoras.
Excessos de doutores, abundância de teorias
destrutivas.
Falta operários para a prátiKa elevadora .
As teorias para aprimoramento e elevação de muitos
hoje restringe ao amplo leque de achar culpados.
Não interessa achar soluções.
Pois os do meio não tem nada a ver.
Não sAbem de nada. Não são culpados de nada.
É herança dos antecessores. É culpa dos pais que se
separaram.
Do professor que abusou do aluno[a], da fAlta de
dinheiro, da cor da pele, do time que perde por 8 a 1... culpados, culpados.
Ninguém é responsável por nada, pois um joga a culpa
em outros e assim se vai.
Ninguém tem interesse de arrumar uma resposta que mude
a maneira de agir. Construir.
Mas o que deve preocupar a todo cidadão é o preço
baixo ou inexistente que esta a VIDA. Barganhada.
Por bagatela simplesmente mata-se. Pior que matar é a
resposta: problema social. Legitimado por ONGs que simplesmente só servem para o
blá. blá. blá...
Me faz lembrar a historinha da vizinha que roubava os
maracujás de uma família muito pobre que os utilizavam para ganhar um dinheiro
extra, fAzendo sua venda em natura e também através de doces que a dona da casa
fazia com muito zelo, até por que, ajudava em muito no custeio dos estudos dos
filhos.
A falta do marido em morte súbita não a fez procurar
os órgãos assistências para mendigar, não alistou-se nas fileiras dos sem
maridos, muito menos se filiou a partidos anarquista políticos para ganhar vale
isto e aquilo.
Pôs sim a trabalhar.
Cumpria um horário como doméstica, e, em casa além de
sua lida diária lavava roupa para fora e fazia doce como referi-me no início.
Mas a situação da vizinha lhe roubar estava lhe
prejudicando, mas ela não queria criar inimizade.
Enquanto muitos que sabiam da situação lhe
aconselhavam todos os tipos coMuns de retaliação, chamar polícia, bater, xingar,
etc... ela preferiu outro procedimento.
Chamou a vizinha e lhe deu a chave da sua casa para
cuida-la enquanto ela e os filhos estivessem fora, escolheu bem as palavras, elevou
a conduta moral da vizinha. Deixou bem claro a confiança que depositava, como
se fosse uma sua irmã.
Não deu outra. A vizinha nunca mAis roubou além de
cuidar da casa como se fosse sua.
Que o PAI ilumine e esclareça.
Ou jafusi Inanga.
Rio Grande,28/11/1994.
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