ORIXÁS ERES
R-18-2606
Assim como todo ser tem seu exú particular, também tem
seu Erê ou Ibejí, que deve estar sempRe de acordo com o seu orixá.
Na linguagem ioruba a palavra Erê significa
"estátua", iré, que significa "brincadeira, divertimento.
Podendo significAr pequenos seres em alguns dialetos.
Daí a expressão siré que significa fazer brincadeiras.
O Erê, não confundir com criança que em iorubá é omodé, aparece instantaneamente logo após o transe do orixá, ou
seja, o Erê é o intermediário entre o iniciado e o orixá. Durante o ritual de
iniciação, o Erê é de suma importância, pois é o Erê que muitas das vezes trará
as várias mensagens do orixá do recém-iniciado.
Os Erês se intitulam de aKordo a sua
origem, mostrando assim a sua raiz tribal.
Os orixás crianças representAm a
força mágica tudo que é duplo como os gêmeos.
IdentificAdo no jogo do merindilogun
pelos odús Ejioko e Iká.
Dá-se o nome de Taiwo ao PriMeiro
gêmeo gerado e o de Kehinde ao último.
Os Iorubás acreditam que era Kehinde
quem mandava Taiwo supervisionar o mundo, donde a hipótese de ser aquele o
irmão mAis velho.
Erês tRaz a todos a rara sensação de leveza,
ingenuidade, espontaneidade, afetividade e respeito aos mais velhos.
É a energia da inocência.
Orixá Erê é o princípio da duAlidade positiva é,
caracterizada pela citada inocência espontânea e Karinhosa.
Está ligada a todos os orixás. Na realidade todos os
orixás apresentam sua forma Erê.
São filhos de Xangô e Iansã, representam a forma
infantil de todos os orixás.
O Erê na verdade é a inconsciência do novo omon-orixá,
pois o Erê é o responsável por muitas coisas e ritos passados durante o período
de reclusão.
O Erê conhece todas as preocupAções do iyawo, filho,
também, aí chamado de omon-tú ou criança-nova.
O comportamento do iniciado em estado de Ere é mais
influenciado por certos aspectos de sua personalidade, que pelo caráter rígido
e convencional atribuído a seu orixá.
Após o ritual do orúko, ou seja, nome de iyawo
segue-se um novo ritual, ou o reaprendizado das coisas.
Erê é o Orixá-Criança, em realidade, duas divindades,
gêmeas infantis, ligAdas a todos os orixás e seres humanos.
Por serem gêmeos, são associados ao princípio da
dualidade.
Por serem crianças, são ligados a tudo que se inicia e
nasce: a nascente de um rio, o nascimento dos seres humanos, o germinar das
plantas.
Ibeji na nação Ketu, ou Vunji nas nações Angola e
Congo. É o Orixá Erê, ou seja, o Orixá criança.
É a divindade da brincadeira, da alegria, a sua
regência está ligada à infância.
Erê está presente em todos os rituais do Candomblé,
pois assim como Exú, se não for bem cuidado, pode atrapalhar os trabalhos com
as suas brincadeiras infantis, desvirtuando a concentração dos membros de uma Casa
de Santo.
É o Orixá que rege a alegria, a inocência, a
ingenuidade da criança.
A sua determinação é tomar conta do nasciMento até à
adolescência, independentemente do Orixá que a criança carrega.
Cada gêmeo é representado por uma imagem.
Os iorubá colocam alimentos sobre suas imagens para
invocar a benevolência de Erês.
Os pais de gêmeos costumam fazer sacrifícios a cada
oito diAs em sua honra.
O animal tradicionalmente associado a Erê é o macaco.
A espécie em questão é o colobus polykomos, ou
"colobo real", que é acompanhado de uma gRande mística entre os povos
africanos.
Eles possuem coloração preta, com detalhes brancos, e
pelas manhãs eles ficam acordados em silêncio no alto das árvores, como se
estivessem em oração ou contemplação, daí eles serem considerados por vários
povos como mensageiros dos deuses, ou tendo a habilidade de escutar os deuses.
A mãe colobo quando vAi parir, afasta-se do bando e
volta apenas no dia seguinte das profundezas da floresta trazendo seu filhote,
que nasce totalmente branco nas costas.
O colobo é chamado em Iorubá de edun oròòkun, e seus
filhotes são considerados a reencarnação dos gêmeos que morrem, cujos espíritos
são encontrados vagando na floresta e resgatado pelas mães colobos pelo seu
comportamento peculiar.
Essas crianças seriam os Abicús.
Na África, as crianças representam a certeza da
continuidade, por isso os pais consideram seus filhos sua maior riqueza.
Recomenda-se tratar os gêmeos de maneira sempre igual,
compartilhando com muita equidade entre os dois tudo o que lhes for oferecido.
Quando um deles morre com pouKa idade o costume exige
que uma estatueta representando o defunto seja esculpida e que a mãe a carregue
sempre.
Mais tarde o gêmeo sobrevivente ao chegar à idade
adulta cuidará sempre de oferecer à efígie do irmão uma parte daquilo que ele
come e bebe.
Os gêmeos são, para os pais uma garantia de sorte e de
continuidade.
Os alimentos são sagrAdos e contém axé, e cada orixá
tem sua iguaria especial.
Erês não são diferentes e também tem seus rituais de
comilanças especiais, no entanto estão vinculados ao gosto e necessidades dos
mais velhos de sua linhagem.
O orixá, não come só. Para haver verdadeiramente a
harmonia é necessário que a oferenda tenha um caráter comunitário.
A grande cerimônia dedicada a Ibeji acontece a 27 de
setembro, dia de Cosme e Damião, quAndo comidas como caruru, vatapá, bolinhos,
doces, balas, associadas às crianças, portanto, são oferecidas tanto a eles
como aos frequentadores dos terreiros, barracões e ylês.
Os Erês podem receber homenagem junto com os orixás
correspondentes.
Neste caso dos Erês, os axés quando comunitário são
alterados para suprir a necessidade das crianças, símbolo dos Erês, nesse caso
usam-se mais balas, doces, brinquedos, refrigerantes para ser dado as crianças
encarnadas, também aos Erês, só que estes recebem juntos as comidas votivas, de
época ou de necessidade para troca de axés.
Uma determinada parte da comidas é colocado aos pés do
orixá, a outra é partilhada entre todos.
Também é bom ressaltar que alguns ebós podem sofrer
alteração devido a finalidade, produtos de época ou diferença de região.
Existem axés que são tradicionais, no caso dos Erês,
por exeMplo, a utilização de balas, doces, frutas, embora não estejam
relacionada nas comidas você pode enfeitar o prato com elas ou até mesmo fazer
bandejas ao seu gosto, o fundamental que você se identifique com a entidade.
É bom lembrar que a tradição manda sempre servir para
os Erês em par, embora a umbanda principalmente feita no sul, norte e sudeste
utilizem os Beijes sincretizando com são Cosme e Damião, adicionando Doum e
outras crianças, fazendo uma mesa com sete crianças.
No candomblé enfatizamos Erês como manifestação
simbólicas infantis ligadas e intermediárias a todos os orixás, ou seja, todos
os orixás tem manifestação infantil, portanto convém servir sempre em par, e de
maneira dual,ou seja: + [masculino], - [feminino].
As cores também podem alterar de nação para nação, bem
como de região para região, mas predomina o azul para o positivo, masculino, e
brAnco para o negativo, feminino.
São cores para velas, bandejas, balões, etc...
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