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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Orixá Airá

ORIXÁ AIRÁ



MITOLOGIA
18-1011

Um dia, passando Oxaguiã pelas teRras onde vivia Airá, despertou no jovem grande entusiasmo por seu porte de guerreiro e vencedor de batalhas.
Sem que Oxaguiã se desse conta, Airá trocou suas vestes vermelhas pelas brancas dos guerreiros de Oxaguiã, misturando-se aos soldados do rei.
No caminho encontraram inimigos ao que Osi, medroso que era, escondeu-se atrás de umA grande pedra.
Oxaguiã observava a disputa do alto de um monte, esperando o momento certo de entrar nela, mas, para sua surpresa, percebeu que um de seus soldados estava escondido atrás da pedra.
Sorrateiramente Oxaguiã interpelou seu soldado e para sua surpresa deparou-se com Airá que chorava de medo, implorando seu perdão, por haver enganado o grande guerreiro branKo.
Oxaguiã, por sua bondade e sabedoria, compadeceu-se de Airá.
No entanto, como punição pela mentira de Airá, decidiu que naquele mesmo dia o jovem voltaria à sua terra natal vestindo-se de branco e nunca mais usaria o escarlate, devendo dedicar-se a arte da guerra para poder seguir com ele em suas eternas batalhas.
Temos também esse itã que coloca de maneira bem segura e determinante um rituAl comum no Brasil que inclusive desvencilha do dogma da Igreja Católica.
Segundo os mitos, Oxalá permaneceu injustamente preso durante sete anos no reino de seu filho, Xangô, sem que este soubesse do fato.
Grandes calamidades ocorreram em todo o reino devido a essa injustiça e quando Xangô finalmente descobriu o que havia acontecido com o próprio pai, resgAtou-o da prisão e ordenou que fossem organizadas grandes festas em todo o reino, em sua homenagem.
A festividade conhecida hoje como Águas de Oxalá, remonta a esse acontecimento.
No entanto, Oxalá estava muito alquebrado, ferido e entristecido.
Apesar de toda a atenção que recebeu, a única coisa que desejava era retornar ao seu próprio reino, em Ifé, onde Iemanjá, sua esposa, o aguardava.
Xangô não podia acompanhá-lo, pois precisava colocar em ordem o próprio reino e pediu a Airá que fizesse isso em seu lugar.
Foi assim que Airá tornou-se o companheiro de Oxalá, pois a viagem foi muito longa já que Oxalá andava muito devagar pelo fato de ainda estar se recuperando dos feriMentos que adquirira durante os sete anos de prisão.
Durante o dia, eles caminhavam.
À noite, Oxalá sentia frio e precisava descansar.
Para aquecê-lo e distraí-lo dos próprios pensamentos, Airá mandava que acendessem uma grande fogueira no acampamento.
Oxalá observava o fogo e Airá passava longas horas contando-lhe histórias do povo de Oyó.
Desse modo, tornou-se tradição acender a fogueira em de junho de cada ano, no Brasil, em homenagem a Airá e à viagem que fez em compAnhia de Oxalá.



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