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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

2017

ENTIDADES GOVERNANTES DE 2017



Estimado caminhante na estrada da redenção, Mo jubá!!!
Pelo PAI clemente e misericordioso, ... quer ir?...
Comece a caminhar!!!
Mais um ano se foi.
Mais uma folhinha trocada.
Ano difícil para quase todos.
Ano que não foi uma ou duas vezes, que tivemos nossas metas, nossos sonhos mutilados, castrados.
O desejo de abortar as metas e os sonhos e a vontade de fugir, largar tudo...
Por muitas vezes sofremos o peso da injustiça, pesado fardo das responsabilidades.
Ano este, que mesmo que tivéssemos todo cuidado com a semente e com o plantio, na colheita a dor vinha pela abundância de espinhos e no desfalecimento das flores.
Na estrada da vida, em casa, quantas vezes falamos, damos, procuramos... mas não somos notados.
Causa perdida.
Sofrimento.
Vazio.
Solidão.
...Solidão mesmo entre a multidão!
No ano que findou, quantas vezes sentimos o sentimento de derrota.
Quantas vezes aquela lágrima... droga, novamente ela, teimosa, gélida, teima, cai... justamente agora que a máscara estava pronta e não poderia  molhar, desnudando a face medrosa.
Desmascarando o super herói.
Mas Tu PAI clemente e misericordioso, nunca nos deixasse sem resposta.
Com Tua força, sabedoria e luz.
A resposta sempre vem.
Sei lá como... Mas a resposta vem...
Rasgamos a folhinha, orando por aqueles que já não o fazem mais.
Por aqueles que o tempo não conta mais.
Acreditando sempre em transformar, partilhar e acreditar, acreditar que a resposta sempre vem.
Sei lá de que maneira.
Ah... um abraço, um aperto de mão, um sorriso, ou uma lágrima teimosa...
Mas a resposta sempre vem. ACREDITE a resposta sempre vem.

RECORDANDO....

O ano de 2016 teve a regência do astro SOL, portanto toda a linhagem de OXALÁS se fizeram presentes ao longo do ano com várias passagens, estiveram à frente do ano como Oxalufã, Oxaguiã, Obatalá, Orixalá....
A transição de 2015 para 2016 contou com participação especial de OGUN e BARÁ.
Após a regência do Sol se fez predominar a presença de Iemanjá que com Oxalá na predominância no primeiro e último dia do ano, a partir daí intercalaram as entidades Oxum, não afastando a possibilidade de Iansã e Obá, pelos atritos e conturbações sociais indicadas nos jogos.
Principalmente nos meses de junho em diante.
Enquanto por termos Ogum, o vanguardeiro no ano que findou(2015), acelerado... teremos 2016 mais lento, enrolado, mais racional, emotivo.
A calma, tranquilidade, a paciência, temperança deveriam ser os bens ativos no ano de 2016.
O caminhante deveria buscar em si próprio, mecanismo de preservação de energia, de paz, não se envolver em conflitos, por menores que sejam, pois seriam sempre de difícil organização e esclarecimento.
Dar tempo ao tempo.

ODÚ OSSÁ, FOI O GOVERNANTE DE 2016




Esse Odu tem o seu mandamento firmado em cima de uma verdade: Não ser falso com o próximo.
É o Odú que representa as grandes cabeças e está associado ao crescimento espiritual e material.
Os Orixás que respondem neste Odú são Oyá, Yemanjá, Obaluaê, Aganjú e às vezes Exú. Ossá é um Odú que também está ligado a terra.
Olojí Berekan Ogbonu Agbá é um Babalawô de muito conhecimento e sabedoria, pois é o guardião dos segredos do Culto de Obaluaê. É o grande Esó da terra Yorubá, conhecedor de todos os feitiços, magias e curas medicinais através das folhas.
Contou certa vez, que Ossá foi um Odú que perambulou pela terra muitas vezes sem ter o que comer ou beber e toda porta que batia as pessoas costumavam ignorá-lo.
Um dia cansou de tantas ofensas e resolveu procurar um Babalawô que lhe mandou fazer uma oferenda de 09 aves brancas, 09 tatus, 09 galinhas Angola, 09 acarajés e 09 acaçás. Mandou que colocasse tudo dentro de um cesto de palha e que levasse para a terra de Xapanã, Orixá conhecido como Rei das Pérolas. Lá chegando ofertaria tudo ao Rei.
Ossá Mejí sentindo-se assustado falou com o grande Orixá dizendo a ele que já não aguentava mais passar por todas as dificuldades que vinha passando, pois todos os outros Odús tinham muitos adeptos, eram festejados e prósperos, menos ele.
O Grande Rei Xapanã sentiu-se penalizado ao ouvir aquela narrativa. Disse-lhe:
- Deixe aqui somente as aves brancas e em troca lhe darei o poder feminino que me foi deixado de herança por minha mãe, o Ibirí que levará consigo e por onde passar mostrará para todas as pessoas que caçoarem de ti, pois terás o segredo da vida e o conhecimento dos feitiços, serás temido e respeitado por todos que atravessarem teu caminho. Levará o cesto até a região de Xeketé e entregará os acarajés e Rainha Oyá que o receberá com grande festa e honra.
E assim foi Ossá até a distante região de Xaketá e se surpreendeu com a recepção da rainha Oyá que já o esperava e perguntou:
- O que tens pra me oferecer gentil cavalheiro?
E ele respondeu:
- Tenho para lhe oferecer senhora, a minha força de trabalho, dedicação e lealdade.
Oyá, encantada com aquele estrangeiro, novamente falou:
- Mostra-me alguma coisa que tenhas e que possa acrescentar ao meu poder.
E Ossá disse:
- Conheço o segredo da vida e os mistérios da morte.
Oyá falou:
- Pois então me conheces, pois que sou a massa que movimenta o ar e aquela que leva todos os que partem do Ayê de volta para o Orun. Preciso de você Ossá, para que eu tenha filhos e será padrinho de todos eles. Será a representação das mães que ganham e perdem seus filhos, estarás presente no nascimento e no leito de morte e ninguém falará com Oyá se não for através de Ossá.

SATURNO É O REGENTE DE 2017 E DO PRÓXIMO GRANDE CICLO



Em relação à regência, 2017 tem uma característica especial que precisamos entender antes de qualquer análise. É que em 2017 temos o início de um novo Grande Ciclo Astrológico regido por Saturno, ciclo esse que vai até 2052.

Segundo a tradição astrológica, um determinado planeta governa por um ciclo de 36 anos. Isto significa que de 36 em 36 anos vivemos sob a influência deste planeta e que suas características irão permear todo aquele período.

Ou seja, a cada 36 anos temos um novo Grande Regente do Ciclo, quando o planeta que vem a seguir do Grande Regente do Ciclo anterior assume a liderança pelos próximos 36 anos. Neste mesmo ano se inicia também um novo ciclo menor anual, que determina os planetas regentes anuais a partir do planeta que está assumindo a Regência do Ano. Assim sendo, o primeiro ano de cada ciclo maior é governado apenas pelo Grande Regente de Ciclo e em seguida cada ano tem seu próprio Regente Anual.

Regência de Ciclo (muda a cada 36 anos)


A Grande Regência de Ciclo é determinada pela seguinte ordem:
Saturno/Vênus/Júpiter/Mercúrio/Marte/Lua/Sol

Regência do Ano (muda de ano em ano)
A ordem de regência anual dos planetas se inicia pelo planeta mais lento e termina no mais rápido.
A sequência anual é a seguinte:
SATURNO/Júpiter/Marte/Sol/Vênus/Mercúrio/Lua

Para que você entenda melhor, se em 2017 não tivéssemos um novo início de ciclo, o regente seria Vênus, conforme a ordem da Regência do Ano. Mas, começará um novo ciclo de 36 anos… Logo, por ser o primeiro ano deste novo ciclo, 2017 inicia uma nova sequência, já que o Grande Ciclo do Sol se fechou em 2016. Saturno iniciará também, em 2017, um novo ciclo de Regência Anual, que em 2018 terá Júpiter como regente e assim sucessivamente, conforme a ordem da Regência do Ano.

Vale ressaltar ainda que em cada um dos próximos 35 anos teremos então a influência do planeta Regente do Ano conjugada à influência de Saturno, o Planeta Regente do ciclo maior de 36 anos que se inicia em 2017.

Mas vamos a 2017!

Estamos saindo se um Grande Ciclo regido pelo Sol, o que significa que o egocentrismo, a individualidade e a necessidade de brilho pessoal perante o mundo têm orientado nossos atos e nossos pensamentos. Em 2017 estaremos sob a influência de Saturno, e a tendência é que sejamos um pouco mais sérios, mais austeros e que um espírito de economia e circunspecção irá nos orientar. As questões pessoais irão perder a importância e poderemos perceber a realidade de forma mais objetiva. Será um ciclo de ajuste de contas, de aparar as arestas, de cair na real…

Veja a seguir como será o ano regido por Saturno, o Senhor do Tempo!

O planeta Saturno é um dos corpos celestes mais incompreendidos e temidos da simbologia astrológica, porque representa tudo aquilo que diz respeito à nossa responsabilidade e às nossas obrigações, conosco e com a sociedade em que vivemos.

Este planeta amedronta algumas pessoas porque é considerado o princípio organizador da vida, portanto, amadurecimento e responsabilidade serão cobrados com maior intensidade no próximo período.

Saturno é temido como se fosse um deus implacável e insensível, podando nossas expectativas e nossas esperanças. Mas há uma distorção neste olhar. É preciso que olhemos para ele como um mestre mais idoso e mais severo, mas também como portador de um componente de sabedoria e ponderação que nenhum outro planeta do panteão astrológico possui.

Saturno só é implacável naquilo em que estamos fraquejando ou deixando de cumprir dentro do que é nosso dever. É importante lembrarmos que nada do que nos cabe como dever e responsabilidade nesta vida nos é imposto de fora para dentro, mas sim, surge como consequência inevitável da nossa maturidade e das opções que fazemos quando atingimos essa maturidade.

Assim sendo, o planeta que nos orientará em 2017 nos proporcionará uma boa dose de sabedoria, mas para isso é necessário compreender que precisaremos enfrentar a realidade. Devemos aceitar que nossa consciência necessita ser ampliada de acordo com aquilo que nos rodeia.

Também é bom lembrar que no seu lado positivo, Saturno é consolidador dos projetos e representa o nosso lado mais realizador e empenhado em construir algo de sólido em nossa vida. Ele tem um papel importante também em tudo o que diz respeito à nossa vida profissional, à nossa carreira e ao espaço que ocupamos na sociedade com nossa atividade e nosso trabalho. E o tempo (“cronos”, o nome grego de Saturno), é um fator fundamental na maturação de tudo o que esperamos na vida, portanto a paciência e a perseverança também são elementos indispensáveis para podermos extrair o melhor que Saturno pode nos oferecer no ano de 2017 e, ao longo de todo o ciclo que o planeta influenciará.

Em suma, Saturno nos pedirá para sermos mais sábios diante da vida, mais maduros, mais responsáveis. Ele poderá nos ajudar a descobrir nossa capacidade de perseverar nos desafios, concretizar metas e objetivos de vida e, sobretudo, assumir nossas responsabilidades com astúcia, determinação e coragem!

ODÚ GOVERNANTE DO ANO



ODÚ OFUN
Ofun é o Odú do compromisso, da seriedade e principalmente do respeito. É o Odú que representa o Emí (atmosfera), também conhecido como "sopro divino", chamado de Ofurufu. Ofun responde nas coisas claras que é representado por um casal de pombos branco, pois é o Odú da cobrança espiritual.

Babá Olú Are Efun Daji é uma celebridade africana que mais branco usou na vida e costumava dizer em um comentário muito alegre:
- O que não é branco, é Dundun Imolé (negro).
Essa é a maneira que todas as famílias funfun enxergam a cultura e a crença originária de Ilê Ifé.
Em uma conversa emocionante, Babá Olú contou que todos os Irumalés, Eboras e Orixás não achavam mais graça no Orun, pois nada tinham o que fazer, se reuniram e foram aos pés de Olodumaré - Senhor Criador - e perguntaram-lhe o que deveriam fazer.
O Grande Pai Celestial disse:
- Criarei um mundo onde todos os Irumalés, Orixás e Eboras possam viver e darei a todos vocês um pouco do ar que respiro e todos os seres criados nesse novo mundo terão a necessidade de sentir-me, pois sem este ar nenhum ser terá vida.
Darei a cada um de vocês uma personalidade para que possam auxiliar todos os seres que através de vocês chagarão a mim.
Estarei sempre presente e vocês poderão falar comigo através do culto que Orumilá criará.
Ifá será o guardião desse culto porque as pessoas que não forem iniciadas no mesmo, jamais poderão ter acesso.
Orumilá deverá escolher cada um de seus seguidores para que não haja traição, pois tudo que será utilizado no culto deverá ser guardado em segredo.
Ajalá, através do Amó, que pedirá emprestado a Ikú (um dia terá de voltar ao ponto de partida), ensinará a Obatalá a moldar os corpos, sendo que todas as cabeças serão construídas uma parte para Ajalá e outra parte para Olorí, pois os homens terão muita sede de conquista e alguns deverão desenvolver mais que outros. Por este motivo, Iyá Orí deverá permanecer no Ayê até o dia da morte de cada ser existente. Enquanto o mundo existir, Iyá Orí permanecerá no Ayê e será conhecida como "A Mãe da Consciência" e terá um culto particular onde todos os descendentes de Orixás deverão cultuá-la através do Borí e depois da maioridade, o Ibá Orí.
Oduduwá será a Mãe da Terra, pois levará consigo a massa que da a forma ao mundo que será habitado. Será cultuada no Culto dos Ancestrais terá como seus representantes Omilé, Araiyê, Obaluayê e Omulú. Esses deverão receber na terra todas as sementes que logo se transformarão em raízes e mais tarde em árvores, se renovando através da fé de cada um. Serão eles que consentirão o direito dos seres retornarem a sua massa de origem (a terra).
Nanã vai manter as memórias, o poder feminino e o poder nas profundezas dos rios. Será representada em todos os peixes que são venenosos; será a guardiã do Ibirin. Ela levará para todos aqueles que estiverem no leito de morte o descanso eterno, pois aquele que morre no Ayê renascerá no Orun. Será conhecida para os homens e seus descendentes como Burukê, ou Ikurê.
Iemanja cederá o espaço para que o novo mundo seja criado e terá direitos de cobrar os homens mediante seus erros, por mais fortes que eles se tornarem jamais serão tão fortes quanto à natureza. Presenteará os homens que se sustentarem do mar ofertando em suas mesas o Ajeum em abundância.
Oxum ficará responsável pela fertilidade e crescimento. Será a Grande Mãe que protegerá todos os seus filhos. Senhora da alegria, do brilho e do poder material. Terá como símbolo as águas doces dos rios.
Os demais Orixás deverão conquistar seus direitos através das guerras que acontecerão e através dos tempos, pois, os homens necessitarão de líderes que se ponham a frente para as grandes decisões.
Teremos Xangô que será eleito para seu povo como Senhor da Justiça e terá uma característica mais política do que divina.
Ogun deixará de ser rei para se tornar um grande líder nas guerras, até mesmo aquelas que não lhe pertencem.
Oxossi passará por muitas dificuldades, mas se tornará o maior caçador que estimulará outros a lhe seguir.
Todos os meus filhos terão uma parte de mim e poderão falar comigo sempre que precisar, pois Ofun será o meu signo para os homens e os Orixás.

Perfil:
São pessoas calmas e dignas. Assumem todas as consequências de seus atos. O que se faz para as pessoas regidas por este Odú tem retorno imediato.

ODU OFUN (10)

Fala na décima casa do Oráculo de Ifá. É representado por dez búzios abertos e dez búzios fechados. Responde Oxalufã, podendo também responder Oxum, Xangô e as vezes Odé.

Fecundação:
Olorum chamou Iselé para falar da necessidade da criação de um Odu que trouxesse paz e equilíbrio à terra. Mandou então Iselé pegar um efun e raspar sobre uma peça de prata numa folha de caapeba, junto com um pedaço de cristal de rocha e que misturasse tudo com orvalho e neblina, colocando a mistura sobre um monte de areia, no alto de um morro. No outro dia, ao raiar do sol, surgiu o Odu Ofun, gerado puro, sem pecado, trazendo com ele os Orixás Oxalufã e Oduduwá.

Personalidade:

Ofun é o Odú que se manifesta a você na regencia  de Oxalufã, podendo também responder Oxum, Xangô e as vezes Odé.                  
Estimulando o compromisso, seriedade e principalmente o respeito. É o Odú que representa o Emí, atmosfera, também conhecido como "sopro divino", chamado de Ofurufu.
Ofun responde nas coisas claras que é representado por um casal de pombos branco, pois é o Odú da cobrança espiritual.
As pessoas sob influência deste Odu OFUN quando positivado são sinceras, honestas, inteligentes, sabem fazer boas amizades. Costumam ser caridosos, humanos, calmos e pacientes. Normalmente entendem seus próprios problemas e assumem liderança para ajudar a quem precisa. Podem causar problemas por desejarem ajudar aos outros, pois têm sempre uma palavra amiga para consolar. São pessoas que sonham com dias melhores, gostam de viver de fantasias. Vivem do passado. Este Odu adora velhice. É um Odu velho e teimoso, porém muito rico, inclusive dá fortes caracteres de espiritualidade elevada a seus escolhidos.
Negativado traz doenças na área respiratória, dores no corpo, desânimo, preguiça, melancolia, depressão, choro, pensamentos velhos, problemas amorosos e familiares, doenças na família, insônia, bronquite, rinite, problemas de coração e pressão arterial, têm sempre problemas de cirurgia, mulher sempre perde a gravidez ou têm problemas de útero, transpiram nas mãos e nos pés.
Outorga sempre   paz   para seus eleitos, que costumam ser muito observadores. Seus caminhos positivos são muito fortes, dando sempre vitória a quem o possui, mesmo nas causas mais difíceis, onde pode tardar, mas sempre chega aos eleitos deste Odu.
Ofun não suporta as cores preta e vermelha, suas principais kizilas, sinal de quando ele não esta bem é ver seus filhos usando essas cores em demasia.
Este Odu negativa ou inoperante, acarreta perturbações relativas a casos amorosos, trabalho, dinheiro, inimigos que perseguem ou irão perseguir a pessoa, e até mesmo possibilidade de doença, trabalhos feitos, problemas amorosos com possibilidade de prejuízo pessoal e até casos que comprometam a honra.
Traz perigo de morte quando envolve doenças ou casos amorosos, crime passional.

 ORIXÁS GOVERNANTES

A transição dos governantes será realizada por OXALUFÃ, saindo e XANGÔ intermediario entre os que entram ODÉ e OXUM, ODÉ OXÓSSI e OXUM

ODÉ


Filho de Iemanjá e Oxalá, de uma maneira geral é o deus da caça e vive nas floRestas, onde moram os espíritos dos antepassados.
Tem a virtude de dominar os espíritos da floresta.
Na África era a principal divindade de Ilobu, onde era conhecido pelo nome de Irinlé ou Inlé, um valente caçador de elefAntes.
Conduziu seu povo de Ilobu a guerra e os ensinou a arte de guerrear, permanecendo até hoje nesta cidade.
Ocupa um lugar de destaque nos candomblés em Salvador, isto porque, é o patrono de todos os terreiros tradicionais.
Odé entra na mata da morte, joga sobre si pós chamados arolé, que passou a ser um de seus dotes.
Este pó o torna imune à morte e aos Eguns.
Sendo ele um rei, Karrega o Iruquerê, o espanta moscas, que  é usado pelos reis africanos, pendurado no saiote.
Odé, em uma das suas formas é conhecido caçador de uma flecha só, após ter livrado a cidade de Ifé de uma grande maldição. Tornou-se rico e foi posteriormente rei de Keto.
Deus da caça, protetor dos caçadores.
No Rio Grande do Sul se cultua Otim como energia negativa, ou seja, feminina, ela participa em conjunto em toda a obrigAção de Odé.
Não se sacrifica para um sem dar para o outro, os animais são os mesmos, mudando apenas o sexo.
No Nagô, estes dois Orixás são cultuados juntos. São os protetores das matas e dos animais silvestres e selvagens.
Ele não é o Deus da floresta, ele é o rei da cAça.
Está associado com a vida, ar livre e com os elementos da natureza.
Como bom caçador, é solitário e individualista.
Mas não dispensa o contato com pessoas no convívio social. E nunca vive sem um grande aMor.
Odé foi descoberto por Ogun.
A mãe de Odé chama-se Iyá Odé Apáòka.
Seu culto é mais conservAdo nas nações de Batuque no Sul do país.

MITOLOGIA



Odé é o deus caçador, senhor da floresta e de todos os seres que nela habitam, orixá da faRtura e da riqueza. Atualmente, o culto a Odé Oxóssi está praticamente esquecido na África, mas é bastante difundido no Brasil, em Cuba e em outras partes da América onde a cultura Iorubá prevaleceu.
Isso por ter a cidade de Kêtu, da qual era rei, destruída quase por completo em meados do século XVIII, e os seus habitantes, muitos consagrados a  Odé Oxóssi, terem sido vendidos como escravos no Brasil e nas Antilhas.
Esse fato possibilitou o renascimento de Kêtu, não como estado, mas como importAnte nação religiosa do Candomblé.
A Odé Oxóssi são conferidos os títulos de Alakétu, Rei, Senhor de Kêtu, e Oníìlé, o dono da Terra, pois na África cabia ao caçador descobrir o local ideal para instalar uma aldeia, tornando-se assim o primeiro ocupante do lugar, com autoridade sobre os futuros habitantes.
É chamado de Olúaiyé ou Oni Aráaiyé, senhor da humanidade, que garante a fartura para os seus descendentes.
Odé Oxóssi é o orixá da fartura e da alimentação, aquele que aprende a dominar os perigos da mata e vai em busca da caça para alimentar a tribo.
Mais do que isso, Odé Oxóssi representa o domínio da cultura sobre a natureza.
Astúcia, inteligência e cautela são os atributos de Odé Oxóssi, pois, Komo revela a sua história, esse caçador possui uma única flecha, por tanto, não pode errar a presa, e jamais erra.
Na África, os caçadores que geralmente são os únicos na aldeia que possuem as armas, têm a função de salvar a tribo, são chamados de Oxô, que significa guardião.
Odé também foi um Òsó, mas foi um guardião especial, pois salvou seu povo do terrível pássaro das Iyá-Mi.
Outras histórias relAcionadas com Odé Oxóssi apontam-no como irmão de Ogum.
Juntos, eles dominaram a floresta e levaram o homem à evolução.
Além de irmão, Odé Oxóssi é grande amigo de Ogum - dizem até que seria seu filho, e onde está Ogum deve estar Oxóssi, as suas forças completam-se e, unidas, são ainda mais imbatíveis.
Odé Oxóssi mantém estreita ligação com Ossaim, com quem aprendeu o segredo das folhas e os mistérios da floresta, tornou-se um grande feiticeiro, mas teve que se sujeitar aos encantamentos de Ossaim.
A história mostra Odé como filho de Iemanjá, mas a sua verdadeira mãe, segundo os mais antigos, é Apaoká a Jaqueira, que vem a ser uma das Iyá-Mi, por isso a intimidade de Odé Oxóssi com essa árvore.
A rebeldia de Odé Oxóssi é algo latente na sua história. Foi desobedecendo às interdições que Odé Oxóssi se tornou orixá.
Tal como Xangô, Odé Oxóssi é um orixá avesso à morte, porque é expressão da vida.
A Odé Oxóssi não importa o quAnto se viva, desde que se viva intensamente.
O frio de Ikú, a morte não passa perto de Odé Oxóssi, pois ele não acredita na morte.
Durante a diáspora negra, muitos escravos que cultuavam Odé não sobreviveram aos rigores do tráfico negreiro e do cativeiro, mas, ainda assim, o culto foi preservado no Brasil e em Cuba pelos sacerdotes sobreviventes e Odé se transformou, no Brasil, num dos orixás mais populares, tanto no candomblé, onde se tornou o rei da nação Ketu, quanto na uMbanda, onde é patrono da linha dos caboclos, uma das mais ativas da religião.
Conta a lenda que um pássaro maligno ameaçava a aldeia e Odé Oxóssi era caçador, como outros.
Ele só tinha uma flecha para matar o pássaro e não podia errar. Todos os outros já haviam errado o alvo. Ele não errou, e salvou a aldeia.
"o caçAdor de uma flecha só".

ARQUÉTIPO



Os filhos de Odé são reseRvados para si próprios e gostam da solidão.
São quietos, fechados e considerados de difícil convivência, são responsáveis e quando assumem responsabilidade procuram sempre cumprir.
São dedicados a casa e a família.
Liberdade, companheirismo, sensibilidade, aventurismo. Inverso: irresponsabilidade e vingança.
Dotado de um instinto curioso, observador, e de grande penetração.
Possui um temperAmento introvertido, discreto, sensibilidade avançada.
Os homens exercem fascínio tanto nas mulheres como sobre certos homens.
No social, são amáveis, educados, calmos e muito estimados.
É um dos mais atraentes dos tipos masKulinos, esbelto, ágil, fino, nervoso no seu comportamento, romântico e carinhosos, mas é volúvel e estável.
São místicos e muito intuitivos.
Seu lado emocional aflora com muita facilidade, pois tornA-se carismático e carinhoso.
Gosta de roupas práticas e gosta muito de ajudar os outros, mas detesta quem invadem sua intimidade.
Adora dormir e é um pouco preguiçoso.
Larga tudo por amor.
Os filhos de Odé são francos, amáveis e rancorosos.
São pessoas de aparência calma, que podem manter a mesma expressão quando alegres ou aborrecidAs, do tipo que não externa suas emoções, mas não são, de forma alguma, pessoas insensíveis só preferem guardar os sentimentos para si. São pessoas que podem parecer arrogantes e prepotentes, e às vezes o são.
Na realidade,  são desconfiados, cautelosos, inteligentes e atentos. São seletivos quanto as suas amizades, pois possuem grande dificuldade em confiar nas pessoas. Apesar de não confiarem, são pessoas altamente confiáveis, das quais não se teme deslealdade, são incapazes de trair até um iniMigo.
Magoam-se com pequenas coisas e quando terminam uma amizade é para sempre. São do tipo que ouve conselhos com atenção, respeita a opinião de todos, mas sempre faz o que quer.
Com estratégia, acaba fazendo prevalecer a sua opinião e agradAndo a todos.

QUALIDADES



AKUERERAN: Tem fundamento com Oxumarê e Ossaim. Muitas de suas comidas são ofeRecidas cruas. Ele é o dono da fartura. Ele mora nas profundezas das matas. Veste-se de azul claro e tiras vermelhas. Suas Kontas são azul claro. Seus bichos são o pavão, papagaio e arara, tiraM-se as penas e se solta o bicho vivo.

AROLÉ: Propicia a caça abundante. É invocado no pade. É um dos mais belos tipos de Odé. Um veRdadeiro rei de Kétu. As pessoas dele são muito antipátiKas. Jovem e romântico, gosta de naMorar, vive mirando-se nas águas, apreciando sua beleza. Come com Ogun e Oxum. Veste azul claro, aprecia a carne de veado e é ágil na arte de caçar.

IBUALAMO: É velho e caçadoR. Come nas águas mais profundas. Conta um mito que Ibualama é o verdadeiro pai de Logunede. Apaixonado por Oxum vendo-a no fundo do rio, ele atirou-se nas águas mais profundas em busKa do seu amor.
Sua vestiMenta é azul celeste, como suas contas. Come com Omolu Azoani. Usa um capacete feito de palha da costa e um saiote de palha.

DANA DANA: Tem fundamento com Bará, Ossaim, Oxumarê e Oiá. É ele o Òrixá que entRa na mata da morte, Konhecerdor dos mistérios, sai sem teMer Egun ou a própria morte. Veste azul claro.

GONGOBILA: É um Odé  jovem. Tem fundamento com Oxalá e Oxum.
 
INLÉ: É o filho querido de Oxaguian e Iemanjá. Veste-se de bRanco em homenagem a seu pai. Usa chapéu com plumas brancas e azuis claro. É tão amado que Oxaguian  usa em suas cKntas um azul claro de seu filho. Come com seu pai e sua mãe, todos os bichos e tem fundaMento com Ogunjá. O caçador de elefantes.

KARE: É ligado as águas e a Oxum, poRém os dois não se dão bem, pois, exercem as mesmas forças e funções. Come com Oxum e Oxalá. Usa azul e um banté dourado. Gosta de pentear-se, de perfume e de aKarajé. Bom caçador mora seMpre perto das fontes.
 
KOIFÉ: Não se faz no Brasil e na ÁfRica, pois, muitos de seus fundamentos estão extintos. Seus eleitos ficam um ano reKolhido, tomando todos os dias o banho das folhas. Veste vermelho, leva na mão uma espada e uma lança. CoMe com Ossaim e vive muito escondido dentro das matas, sozinho. Suas contas são azuis claras, usa capangas e braceletes. Usa um capacete que lhe cobre todo o rosto.

MUTALAMBO: Tem fundamento com Bará.

OSEEWE OU YGBO: É o senhor da floResta, ligado as folhas e a Ossaim, Kom quem vive nas matas. Veste azul claro e usa capacete quase tapando o seu rosto.

TAFÀ TAFÀ: É um título pela atividade de Odé ,   caçador arqueiro, aquele que é atirador de flechas.

TÓKÚERAN: Título que Òsóòsì recebeu ao matar o pássaro de Ìyámi, veste-se de azulão coM branco.

WALÈ: É velho e usa contas azuis escuRo. É considerado como rei na África, pois, seu culto é ligado, diretamente, a pantera. É muito severo, austero, solteirão e não gosta das mulheres, pois, as acha chatas, falam demais, são vaidosas e fraKas. CoMe com Bará e Ogun.

WAWA: Vem da origem dos Orixás caçadores. Veste-se de azul e bRanco, usa arco e flecha e os chifres do touro selvagem. Come Kom Oxalá e Xangô, pois, dizem que ele fez sua morada debaixo da gaMeleira. 

 
ORIKI

Òsoosì.                              
Oxosse !

Awo òde ìjà pìtìpà.
Ó orixá da luta,

Omo ìyá ògún oníré.
irmão de Ògún Onírè.

Òsoosì gbà mí o.
Oxosse, me proteja !

Òrìsà a dínà má yà.
Orixá que tendo bloqueado o caminho, não o desimpede.

Ode tí nje orí eran.
Caçador que come a cabeça dos animais.

Eléwà òsòòsò.
Orixá que come ewa osooso.

Òrìsà tí ngbélé imò,
Orixá que vive tanto em casa de barro

gbe ilé ewé.
como em casa de folhas.

A bi àwò lóló.
Que possui a pele fresca.

Òsoosì kì nwo igbó,
Oxosse não entra na mata

Kí igbo má mì tìtì.
sem que ela se agite.

Ofà ni mógàfí ìbon,
Ofà é a arma poderosa que o pai usa em lugar de espingarda.

O ta ofà sí iná,
Ele atirou a sua flecha contra o fogo,

Iná kú pirá.
o fogo se apagou de imediato.

O tá ofà sí Oòrùn
Atirou sua flecha contra o sol,,

Oòrùn rè wèsè.
O sol se pos.

Ogbàgbà tí ngba omo rè.
Ó salvador, que salva seus filhos !

Oní màríwò pákó.
Ó senhor do màrìwó pákó !

Ode bàbá ò.
Meu pai caçador

O dé ojú ogun,
chegou na guerra,

O fi ofà kan soso pa igba ènìyàn.
matou duzentas pessoas com uma única flecha.

O dé nú igbó,
Chegou dentro da mata,

O fi ofà kan soso pa igba eranko.
usou uma única flecha para matar duzentos animais selvagens.

A wo eran pa sí ojúbo ògún lákayé,
Arrasta um animal vivo até que ele morra e o entrega no ojubo de Ogum.

Má wo mí pa o.
Não me arraste até a morte.

má sì fi ofà owo re dá mi lóró.
Não atire sofrimentos em minha vida, com seu Ofà.

Odè ò, Odè ò, Odè ò,
Ó Odè! Ó Odè! Ó Odè!

Òsoosì ni nbá ode inú igbo jà,
Dentro da mata, é Oxosse que luta ao lado do caçador

Wípé kí ó de igbó re.
para que ele possa caçar direito.

Òsoosì oloró tí nbá oba ségun,
Oxosse, o poderoso, que vence a guerra para o rei.

O bá Ajé jà,
Lutou com a feiticeira

O ségun.
e venceu.

Òsoosì o !
Ó Oxosse,

Má bà mi jà o.
não brigue comigo.

Ogùn ni o bá mi se o.
Vence as guerras para mim

Bí o bá nbò láti oko.
Quando voltar da mata,

kí o ká ilá fún mi wá.
Colhe quiabos para mim.

Kí o re ìréré ìdí rè.e,
ao colhê-los, tire seus talos.

Má gbàgbé mi o,
Não se esqueça de mim.

Ode ò, bàbá omo kí ngbàgbé omo.
Ó Odè, um pai não se esquece do filho.

ORAÇÃO A ODÉ



GloRioso Odé, caçador de glórias,
aquele que nos traz a prosperidade,
a fartura,o pão de cada dia,
dai-nos a certeza de que nosso cotidiAno a sua presença seja uma constante.
Amantíssimo,
peço em nome de Orumilá,Ifá,Odudua e Orixalá,pela corte de Olórum,
que traga  saúde aos nossos doentes,
esperanças ás nossas Krianças,
paz e tranquilidade aos nossos idosos.
Odé perdoe nossas injúrias,nossas lamentações,
dai-nos forças para prosseguir o nosso caminhar,
com resignAção
Pai, para aceitar tudo aquilo que Vós achais que mereçamos.
Que no nosso caminho, no dia a dia,
sua compAnhia seja mantida,
que sua flexa corte todos os nossos males e iniMigos ocultos e declarados.
Que o alá de Oxalá  nos cubra de paz, saúde,
prosperidAde e união.
Okê!!!

CURIOSIDADES



FRASE DE IMPACTO: Ode o m'óta! Odé você rende os inimigos

·     ANIMAL: Porco.

·        AVE: Aves malhadas varias cores, pombos, angolista.

·        BALANÇA: Composta de 32, 16 ou 08 pessoas, homens e mulheres.

·        BEBIDA: Água de coco, aluá, garapa, vinho  doce ,  mate, água de coco, água com mel, vinho moscatel

·        COMIDAS: Costela de Porco e feijão miúdo, coco, abóbora moranga, frutas.

·        COR: Azul. Verde e amarelo. Azulão, azulão com branco.

·        DIA DA LUA: Quinto dia da Lua Nova

·        DIA DA SEMANA: Quinta-feira.

·        DOENÇAS: Doenças mentais, úlcera gástrica.

·        DOMÍNIOS: Caça, Agricultura, Alimentação e Fartura.

·        ELEMENTO: terra +.

·        EMBLEMA: Ofé, irukerê.

·        ERVAS:  Abre caminho, acácia,acácia jurema, alecrim, alfavaca do campo (quiôiô), aperta ruão, arruda, bredo de santo Antonio caiçara, curraleira, espinho cheiroso, eucalipto, goiabeira, groselha(folhas), guiné, guiné pipi, guiné caboclo, ingá, jaborandi, jurema,  língua de vaca, maminha de vaca, mangueira, patchulim (folhas) peperegum verde,  pitanga, rabo de tatu, saião, samambaia.

·        ESSÊNCIAS: Sândalo.

·        FERRAMENTAS: Arco e flecha, funda, bodoque, moedas e búzios.

·        FLORES: Todas de pendão,  palmas brancas, palmas vermelhas, girassol.

·        FRUTAS: Abacate, ameixa, butiá, coco, milho verde.

·        HABITAT: Mata fechada alta.

·        METAL:  Zinco, mercúrio, latão.

·        NATUREZA: Floresta, selva, árvores. Rios.

·        NÚMERO: 07 e seus múltiplos.

·        PEDRAS:  Esmeralda, quartzo verde,  aventurina, jade.

·        RITMO: Sua dança é o Aguerê.

·        SAUDAÇÃO: Oké!!!  Okebambo

·        SAÚDE: Aparelho respiratório.

·        SÍMBOLO: Arco e flecha, bodoque.





OXUM

Oxum genitora por excelência, ligada paRticularmente à procriação. Deusa das águas doces reina sobre os rios, também divindade do ouro e dos metais amArelos.  Vaidosa, foi a segunda esposa de Xangô, tendo vivido anteriormente com Ogun, Orunmilaiá, Odé Oxossi. Maternal, carinhosa e muito afeita às crianças, amante da beleza e do adorno.
Também é chamada de Iyálòóde, título conferido à pessoa que ocupa o lugar mais importante entre todas as mulheres da cidade.
Oxum representa a mãe da criação que toma Konta dos filhos dos outros em gestação até o décimo sexto dia de nascimento.
Diz-se que ela é provedora, atende as necessidAdes dos outros e que, portanto, merece o reconhecimento dado a uma mãe: Rora Yeyé Gbémi!  Mãe Grandiosa, Proteja-Me.
Orixá que recebe o nome de um rio da NigériA, em Ijexá e Igebú.
Á Oxum pertence o ventre da mulher e ao mesMo tempo controla a fecundidade, por isso as crianças lhe pertencem.
Dona da água doce, gosta de usar colares, joiAs, brincos de ouro e tudo que se relaciona com a vaidade, flores, etc.
Poder claRamente relacionado com a fecundidade, é personagem de um mito muito conhecido em que um simbolismo transparente mostra que mesmo Oxalá supera o tabu da menstruação para prosternar-se aos seus pés. Transformando em penas vermelhas o papagaio da costa, o sangue que gotejava do corpo de uma sacerdotisa.
Por um lAdo é a moça faceira e sedutora, por outro preside os mistérios femininos, a maternidade, a magia, profundezas da imaginação, a riqueza, crescimento e a fecundidade.
Oxum a estrela, mostrando sua luz na imensa escuridão da mente humana.
Oxum, a senhora das águas doces, e de parte das águas do mar, é a aiabá da beleza, da fertilidade, da feminilidade e do charme.
Poderosa rainha que Konquistou o coração de Xangô também de Bará, ou Ogum, recebendo o nome de Ápara sendo muito semelhante com Iansã.
Dona de uma elegância e de uma astúcia surpreendente.
Dama da mais alta hierarquia.
Foi ela que criou a gAlinha da angola, ave que por ter o corpo pintado e ostentar um osu na cabeça é tido como feito -iniciado-.
Entidade da medicina curativa, madrinha da procriação e da gestação que tomA sob sua proteção todos os seres humanos desde a concepção até que comecem a andar e adquirir conhecimento.
Evita abortos e coMplicação durante a gravidez.
Oxum é a água que produz todas as qualidades de som, a senhora do Ijexá.
A graciosa rainha, cuja idés de ouro imitavam o burburinho das cascatas.
Ela se vestia de ouro e de bronze, tinha dentes belos e era muito elegAnte e esperta.
Cantava muito lindo.
Quem queria ter dinheiro pedia a Oxum que ela dava.
Oxum meticulosa cozinheira.
 É a gRaciosa mãe das águas profundas, divindade dos rios, fontes e regatos.
Orixá que enfeita seus filhos com ouro e fica muito tempo no fundo das águas gerando riquezAs.
Que conhece o segredo, o segredo da vida, nas não o revela.
Mãe procriadora, está associado a fisiologia feminina presidindo a menstruação, gestação e nascimento. É Konsiderada a dona do ovo, símbolo da fertilidade, a maior célula viva, e que evoca a ideia de fartura e riqueza.
Em um das suas qualidades, tem-se Oxum Apara senhorA das águas frescas, dotada de força positiva, guerreira que, ao se fazer presente, rodopia como o vento, sem que possAmos vê-la, apenas ouvi-la, com sua voz afinada que se asseMelha ao canto do ègá.
É sensual, exibicionista, consciente de sua rara beleza. Se utiliza desses atributos com jeito e carinho para seduzir as pessoAs e conseguir seus objetivos.
Dança de preferência sob o ritmo de sua terra: Ijexá. Sua dança lembra o compoRtamento de uma mulher vaidosa e sedutora.
Ela faz a qualquer um o que o médico não faz, é a Orixá que cura o doente com a águA fria.
Se cura a criança, não apresenta honorários ao pai.
É a Orô, um pássaro que tem uma pena brilhante na cabeça, e a Yalodê, que ajuda as crianças a terem uma mãe.
Manda a Kabeça má ficar boa.
Oxum é doce e poderosa como Oni.
Oxum não concede as más coisas do mundo. Ela tem remédios grAtuitos e faz as crianças tomarem mel.
Quando Orumilá estava criando o mundo, escolheu Oxum para ser a protetora das crianças. Ela deveria zelar pelos pequeninos desde o momento da concepção, ainda no ventre materno, ate que pudessem usar o raciocínio e se expressar em algum idioma. Por isso, Oxum é considerada o orixá da fertilidade e da maternidade.
Por sua belezA, Oxum também é tida como a deusa da vaidade, sendo vista como uma orixá jovem e bonita, mirando-se eM seus espelhos e abanando-se com seu leque, abebê.
Governa as ervas antissépticas e desinflamatórias. Seu domínio é subsolo do universo, suas características são a vaidade e a faceirice.
Mãe ancestral suprema, Oxum é considerada a patrona dos peixes, mAs é também representada pelos pássaros. O ovo é um dos seus símbolos.


MITOLOGIA



"Iya Mi Ti To So Oku De À Iy É”...
“...ela transforma a morte em vida.”

“Odi Ona Ku Ita Ò Run” ...
“... ela fecha o caminho da morte.”

Sempre que Oxalá queRia saber de algo, consultava Ifá, o Senhor da adivinhação, para que ele visse o destino  a ser seguido. Ifá, por sua vez, sempre dizia à Oxalá:
- Pergunte a Bará, pois ele tem o poder de ver os búzios!
E este acontecimento se repetia a cada vez que Oxalá precisava saber de algo.
Isto intrigou Oxum, que pediu ao pai para aprender a ver o destino. E Oxalá disse à filha:
- Oxum, tal poder pertence a Ifá, que proporcionou a Bará o conhecimento de ler e interpretAr os búzios. Isto não posso lhe dar!
Curiosa Oxum procurou, então, uma saída. Sabia que o segredo dos búzios estava com Bará e procurou-o para lhe ensinasse.
- Ensina-me, Bará ! Eu também quero saber como se vê o destino.
Ao que Bará respondeu:
- Não, não! O segredo é meu, e me foi dado por Ifá. Isso eu não ensino!
Bará estava intransigente. Oxum sabia disso e sabia que não conseguiria nada Kom ele.
Partiu, então, para a floresta, onde viviam as feiticeiras Yámi  Oxorongá.
Cuidadosa, foi se aproximando pouco a pouco do âmago da floresta. Afinal, sua curiosidade e a decisão de desbancar Bará eram mais fortes que o medo que sentia.
Em dado momento deparou-se com as Yámi, empoleiradas nas árvores. Entre risos e gritos alucinantes, perguntaram À jovem Oxum:
- O que você quer aqui mocinha?
- Gostaria de aprender a mAgia! Disse Oxum, em tom amedrontado.
- E por que quer aprender a magia?
- Quero enganar Bará e descobrir o segredo dos búzios!
Mas advertiram que, sempre que Oxum usasse o feitiço, teria que fazer-lhes uma oferenda. Oxum concordou e partiu.
Em seu reino, Oxalá já se preocupava com a demora da filha que, ao chegar, foi diretamente ao encontro de Bará. Ao encontrar-se com este, Oxum insistiu:
- Ensina-me a ver os búzios, Bará?
- Não! Foi sua resposta.
Oxum, então, com a mão cheia de um pó brilhante, mandou que Bará olhAsse e adivinhasse o que tinha escondido entre os dedos.
Bará chegou perto e fixou o olhar.
Oxum, num movimento rápido, abriu a mão e soprou o pó no rosto de Bará, deixando-o temporariamente cego.
- Ai! Ai! Não enxergo nada, onde estão meus búzios? Gritava Bará.

Oxum, fingindo preocupação e interesse em ajudar, disse a Bará :
- Eu os procuro, quantos búzios, formam o jogo?
- Ai! Ai! São 16 búzios. Procure-os para mim, procure-os!
- Tem certeza de que são 16, Bará ? E por que seriam 16?
- Ora, ora, porque 16 são os Odus e cada um deles fala 16 vezes, num total de 256.
- Ah! Sei. Olha, Bará, achei um, ele é grande!
- É Okanran! Ai! Ai!  Não enxergo nada!
- Olha, achei outro, é menorzinho.
- É Eji-okô, me dê, me dê!
- Ih! Bará. Achei um coMpridinho!
- E Etá-Ogundá, passa para cá....
E assim foi, até chegAr ao ultimo Odu.

Inteligente, Oxum guaRdou o segredo do jogo e voltou ao seu reino.
Atrás de si, deixou Bará  com os olhos ardidos e desconfiados de que fora engSnado.
- Hum! Acho que essa garota me passou para trás!
No reino de Oxalá, Oxum disse ao seu pai que proKurara as Yámi, que com elas aprendera a arte da magia e que tomara  de Bará  o segredo do Jogo de Búzios.
Ifá, o Senhor da adivinhAção, admirado pela coragem e inteligência de Oxum, resolveu dAr-lhe, então, o poder do jogo e advertiu que ela iria regê-lo juntaMente com BArá.

ARQUÉTIPO


 
A Orixá Oxum transmite a seus filhos energia, vibração que esta relacionada com ela, poRtanto seus filhos acabam por ter a personalidade influenciada  e manifesta tanto de maneira positiva como negativa.
As filhas e filhos da entidade Oxum, não se zangam com facilidades.
Não gostam de brigas.
Não sabem recusar. AdorAm crianças pequenas.
Algumas são ambiciosas, adoram o luxo, o conforto e a riqueza, julgam que para vencer na vida consiste em usar seus encantos para conseguir o que querem.
Feminina, sensual, ingênua, dócil e infantil, desejosa de curar, ajudar e cuidar dos fracos.
Afetividade, familiaridade, conKordância, maternidade, altruísmo, tendo seu destacado lado inverso: maledicência, seu lado intrigante, hipócrita, mentirosa, interesseira.
É bom esclarecer que o comportamento também sofre a influência do orixá que faz a dualidade com ela e claro a cultura, educação e orientação individual.
Podemos acrescentar que são meigas, sedutoras, com voz suave, olhos brilhantes, sorriso alegre, um rosto inocente, mulheres sensuais como já disse e voluptuosas.
Os homens também sofrem o efeito desta energia quando ela faz polAridade com a entidade principal do homem, claro que existem muitos casos em que ela é a principal, pelo menos é a que tem a atuação mais forte, e, isto ocorre principalmente quando o homem é filho de determinados Oxalá, Ossaim, Odé, tornando-os pessoas extremamente emotivas, instáveis, inconstantes, podendo ser infiéis, levianos, fúteis.
Algumas filhos ou filhas são ingênuos, crédulas, infantis, preguiçosos, moles, indecisos, precisando sempre de um sacudidão.
Não se zangam com facilidade. Não gostam de brigas. Não sabem recusar. Mas se pegarem alguém para inimigo vão ao extremo. Tornando-se principAlmente caluniadores e mentirosos.
Muito criativos e péssimos competidores. Trapaceiros.
As pessoas que sofrem a influência da energia Oxum, são pessoas muito apegadas a beleza física. Narcisistas.
Colocam a aparência em primeiro lugar.
Gostam de serem observadas, são extremamente vaidosas.
Se preocupam com que os outros vão pensar e falar.
Quase sempre preveem acontecimentos futuros, distinguem sinceros amigos com simples trocas de palavras.
Muito sentimentais, ofendem-se com facilidade, mas não costumam expor suas feridas.
Gostam de trabalhos manuais onde sua adaptação é rápida e possa ser admirada pelos outros.
Inclinadas a arquitetura, às ciências ocultas, religiões, comércio, eletricidade, publicidade, culinária, desenho.
Meigas, mas rancorosas aos extremos.
Ciumentas em demasia.
Seu ponto fraco fisicaMente são a garganta e o aparelho genito-urinário. Também neste ponto sofrem a influência negativa do orixá de parceria.
São de estatura mediana, corpo mais franzino que de outros orixás femininos e masculinos.
Possuidoras de grande sensibilidade espiritual, via de regra boAs espiritualistas.

QUALIDADES




As Oxuns ligadas as fontes são levianas, jovens.
As Oxuns ligadas ao mar são traiçoeiras, maduras.
As Oxuns ligadas as águas profundas são honestas, velhas.
As Oxuns ligadas ao pântano são feiticeiras.




ABALU, Agba ilu -  É uma velha Oxum, a mais idosa de todas, e chefe das mulheres. Maternal avó amorosa é uma mulher que tem numerosos filhos e netos. Mas é bastante severa e autoritária. Usa azul claro. E abèbé.



ABOTO  -  Oxum  muito jovem e vaidosa, que usa colares de contas de louça amarelo claro.

AJAGURA,  - Oxum   guerreira que leva espada, jovem, casada com Aganju, rival de Iansã. Representa um tipo semelhante a Apará; Apara parece, porém mais agressiva, e Ajugura mais orgulhosa.

AJÍMU  Ijimu ou Jimu -  é outro tipo de Oxum  velha. Veste-se de azul claro ou cor de rosa. Leva abèbé e seus colares são feitos de contas de cristal amarelo escuro. Representa um tipo semelhante a Abalu, mas talvez mais meiga.

APARÁ - seria a mais jovem das Oxum, e um tipo guerreiro que acompanha Ogun ou Xangô vivendo com ele pelas estradas; dança com ele quando se manifestam, juntos numa festa; leva uma espada na mão e pode vestir-se de cor de rosa.

AYALÁ ou Alanlá -  a avó que foi a mulher de Ogum. Uma das mais velhas que também tem ligação com as bruxas

ÊWUJ Í  - é uma Oxum  maternal e generosa, saudada no pàdé.

IJUMÚ - rainha entre todas as Oxuns, tendo estreita ligação com as Iyami-Ajé. Essa estreita ligação é que faz com que as Oxuns alcancem a vitória em suas brigas ou vinganças.

OXOGBÔ  - recebe o nome de uma importante cidade Iorubá. É a ela que devem se dirigir todas as mulheres que queiram dar à luz ou que procuram saúde para toda a gestação.

POPOLÓKUM - que reina nas lagoas.

YEYÉ IBERIN - feminina e elegante.

YEYE KARÉ -  é um tipo de Oxum mais velha, autoritária é guerreira e agressiva.

IYANHÁ  - vó, casada com Ogum Algbedé, Ogum da forja.

IYA OMI -   é a Oxum  saudada no siré, também idosa. É aquela que faz as perguntas a Bará no jogo divinatório de Ifá.

YEYE ODO  - é a Oxum  das fontes reina nas nascentes dos rios.

YEYE OGA  - é uma Oxum  velha e rabugenta.

YEYE OKE - é  a mesma que Yeye Loke, tipo muito guerreiro, mulher de Odé Oxossi .


YEYÉ OLÓKO - que vive nas florestas.

YEYÉ ONIRA – Oxum guerreira .

YOPONDÁ  - é também uma Oxum guerreira, casada com odé i Iboalama, mãe de Logun Edé . Yeye Pondá é a verdadeira Oxum  ijexá. Vive no mato com o marido, leva uma espada e veste-se de amarelo ouro. E desconfiada, astuta,  rica, bela observadora, intuitiva.

YEYE IPETU - ingênua e sensual.Vaidosa, maternal, sensual, esposa mais rica do rei de Oió.


 
ORIKÍ

Òsun Òpàrà
Yèyé Òpàrà !
Yèyé Opàrà !

Obìnrin Bí Okùnrin Ní Òsun
Oxum é uma mulher com força masculina.

A Jí Sèrí Bí Ègà.
Sua voz é afinada como o canto do ega.

Yèyé Olomi Tútú.
Graciosa mãe, senhora das águas frescas.

Opàrà Òjò Bíri Kalee.
Opàrà, que ao dançar rodopia como o vento, sem que possamos vê-la.

Agbà Obìnrin Tí Gbogbo Ayé N'pe Sìn.
Senhora plena de sabedoria, que todos veneramos juntos.

Ó Bá Sònpònná Jé Pétékí.
Que como pétékí com Sapanã.

O Bá Alágbára Ranyanga Dìde.
Que enfrenta pessoas poderosas e com sabedoria as acalma.

PRECE



Orá iiê Oxum,
Salve douRada senhora da pele de ouro,
benditas são suas águas, e essas mesmas águas lavam meu ser, e me livrAm do mal.
Oxum, Divina Rainha, bela orixá,
venha a mim Kaminhando na Lua cheia.
Traga mãe, em suas mãos, os lírios do amor e da paz.
Torne-me doce, sedutora, suAve, como és.
Mamãe Oxum, me proteja, orixá.
Que o amor seja constante em minha vida.
Que eu possa amAr a tudo que existe.
Me proteja contra as mandigas e feitiçarias.
Dê a miM o néctar da sua doçura.
E que eu consiga (faça o pedido).
Mãe de ouro, da beleza e do amor,
senhora do mAis puro Axé,
valha-me hoje e sempre.

CUROSIDADES



FRASE DE IMPACTO:     
 Rora yéyé, gbémi
Mãe grandiosa, proteja-me

Animal de Oxum é a Abelha.

Animais: Cabra, galinha, angolista, pombo, pata, bode castrado.


Atuação: Amor, fertilidade.

Axés :  8 e 16.

Balança : Composta de 32, 16 ou 08 pessoas homens e mulheres .

Comida Votiva : Omolocum com 16 ovos.
-Omolokun - feijão fradinho, camarão e ovos cozidos.
-Ipetè - massa de inhame cozida temperado com cebola e camarão seco
-Ariokô - feito com feijão fradinho, galinha e mel.
-Wuado - milho torrado e moído com mel.
-Moinmoin - parecido com o vatapá.

Cor: Todos os tons de amarelo, a escolha do tom depende da característica da MãeCores: dourado, amarelo, azul escuro

Dia : é sexta-feira.

Doenças : doenças venéreas femininas, abortos, infertilidade.

Elemento : Água - .

Emblema : abebé.

ERVAS :

Abiu-abieiro: Sem uso na liturgia, tem folhas curativas e as casca da árvore cozidas tem efeito cicatrizante.

Agrião-do-Pará Jambuaçu: É usado nas obrigações de cabeça e nos abô, para purificação de filhos. A medicina caseira usa-o para combater tosses e corrigir   carência de vitamina C , também é  excitante.

Alfavaca-de-cobra: É usada em todas as obrigações de cabeça.  A medicina caseira a indica como combatente ao mau-hálito.

Arapoca-branca: Suas folhas são utilizadas nas obrigações de cabeça, sacudimentos pessoais.  Na medicina caseira utiliza as folhas como antitérmico, contra febres.

Arnica-montana: Na medicina popular e muito usada, após alguns dias de infusão no otin, cachaça. Age como cicatrizante, recompondo o tecido lesado nas escoriações.

Azedinha - Treco-azedo Três corações: É popularmente conhecida como três-corações, sem função ritualística, é apenas empregada na medicina popular como: combatente da disenteria, eliminador de gases e febrífugo.

Bananeira: Muito empregada na culinária dos Orixás. Suas folhas forram o casco da tartaruga, para arriar-se o ocaséo a Oxum. A medicina caseira prepara de sua seiva um xarope de grande eficácia nos males das vias respiratórias ou doenças do peito.

Brio-de-estudante – Barbas-de-baratas: Desta erva apenas a raiz é utilizada.  Na medicina popular utiliza o chá, meia hora antes de dormir, para ter sono tranquilo.

Caferana-alumã: São utilizadas nas aplicações de cabeça. Usado na medicina popular como laxante, fazendo uma limpeza geral no estômago e intestinos, sem causar danos é ótima combatentes; poderoso vermífugo e energético tônico.

Camará-cambará: Utilizada em quaisquer obrigações de cabeça e nos banhos de purificação. A medicina caseira a emprega muito em xarope, contra a tosse e rouquidão e ainda põe fim às afecções catarrais.

Camomila-marcela:  É usada nos banhos de descarrego  . No uso popular é de grande finalidade em lavagens intestinais das crianças, contra cólicas e regularizadora das funções dos intestinos. O chá das flores é tônico e estimulante, combate as dispepsias e estimula o apetite.

Cana-fístila – Chuva-de-ouro: Aplicada nos abô e nas obrigações de cabeça, usada também nos banhos de descarrego dos filhos de Oxum. Seu uso popular é contra os males dos rins, areias e ardores. O sumo das folhas misturado com clara de ovo e sal mata impigens.

Chamana-nove-horas – Manjericona: Usada em obrigações de cabeça e nos banhos de purificação dos filhos de Oxum. O povo a utiliza em disenterias.

Erva-cidreira – Melissa: Sem uso na liturgia, sua aplicação se restringe ao âmbito da medicina caseira, que a usa como excitante e antiespasmódico, enérgico tônico do sistema nervoso. O chá feito das folhas adocicado ou puro combate as agitações nervosas, histerismos e insônia.

Erva-de-Santa-Maria: São empregadas em obrigações de cabeça e em banhos de descarrego. Como remédio caseiro é utilizada para combater lombrigas  das crianças, também é ótimo remédio para os brônquios.

Ervilha-de-Angola – Guando: É empregada em quaisquer obrigações. O povo usa as pontas dos ramos contra hemorragias e as flores contra as moléstias dos brônquios e pulmões.

Fava-pichuri: No ritual da Umbanda e do Candomblé, usa-se a fava reduzida a pó, o defumações que trazem bons fluidos e afugenta Eguns. O povo usa o pó na preparação de chá, que é eficaz nas dispepsias e diarréias.

Ipê-amarelo: Aplicada somente em defumações de ambientes. Na medicina popular é usada em gargarejos, contra inflamações da boca, das amígdalas e estomatite. O que vai a cozimento são a casca e a entrecasca.

Mãe-boa: É erva sagrada de Oxum. Só é usada nas obrigações ritualísticas, que se restringe aos banhos de limpeza. Muito usada pelo povo contra o reumatismo, em chá ou banho.

Malmequer – Calêndula: É usada em todas as obrigações de ori  e nos banhos de purificação dos filhos de Oxum. As flores são excitantes, reguladoras do fluxo menstrual. As folhas são aplicadas em fricções ou fumigações para facilitar a regra feminina.

Malmequer-do-campo: Não é aplicada nas obrigações do ritual. Na medicina popular tem função cicatrizante de feridas e úlceras, colocando o sumo de flores e folhas sobre a ferida.

Vassourinha-de-botão: Muito usado nos sacudimentos pessoais. Não possui qualquer uso na medicina popular.

Essência: Angélica.

Ferramentas : Leque e correntes douradas.

Frutas : Mamão, banana ouro, melão amarelo  e bergamota.

Kizilas : Barata, peixe de pele, cajá, carambola.

Libação : Espumante .

Metal : Cobre, ouro.

Água doce.
 
Numerologia : 5 (oxê), 16 (alafia)

Oferenda : Canjica amarela cozida e quindim e   omolucum.

Número : 08 e seus múltiplos.

Ponto De Força : Rios e cachoeiras.

Saudação : Arieieiei.                                                

Símbolo: Abebe.


RESUMINDO

Tendo a transição com Oxalufã pelas entidades que se afastam com o Odu Ossá, teremos XANGÔ fazendo a intermediação no início e em algumas passagens no ano, que tendo a regêcia do  Odu  OFUN  trará a vibração  do Orixá Odé Oxossí, estimulando a melhor convivencia social, fartura, disciplina, determinação. Um ano extremamente racional, equilibrado seguro. 
Embora o Odu o astro regente seja lento o Odu marca a presença com sabedoria, surpresas, eficiência e claro rapidez nos movimentos. Um ano que passará como o vento, como a flecha que feriu a caça.

PARA A MESA 

BEBIDA: Água de coco, aluá, vinho  doce ,  mate, vinho moscatel.

COMIDAS: Costela de Porco, picanha de porco, feijão miúdo, coco, abóbora moranga, camarão, ovos cozidos, peixe com escamas, caças em geral

COR: Não usar preto ou vermelho, preferência branco, azul claro, verde e suas várias matizes e  o amarelo.

DOCES: Todos brancos, ou todos amarelos, balas em geral.

ERVAS: Abre caminho, acácia, acácia jurema, alecrim, alfavaca do campo(quiôiô), aperta ruão, arruda, bredo de santo Antonio caiçara, curraleira, espinho cheiroso, eucalipto, goiabeira, groselha(folhas), guiné, guiné pipi, guiné caboclo, ingá, jaborandi, jurema, língua de vaca, maminha de vaca, mangueira, patchulim (folhas) peperegum verde,  pitanga, rabo de tatu, saião, samambaia, manjericão.

ESSÊNCIAS : Sândalo, alfazema e jasmim.

FLORES: Todas de pendão, palmas brancas, todas flores  amarelas, girassol, flores brancas, e silvestres.

FRUTAS: Abacate, ameixa, butiá, coco, milho verde, mamão, banana ouro, melão amarelo, bergamota.
Ou Jafusi Inanga


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