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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Obaluaiê ou Xapanã

 Obaluaiê ou Xapanã,


É o Orixá da transformação.  

Padroeiro dos pobres, humildes e doentes, assim é conhecido o orixá Obaluaiê ou Xapanã, um dos mais temidos e respeitados.

Tem o poder de cura, mas também pode provocar doenças, principalmente como a varíola, e as enfermidades de pele de todos os gêneros infecciosos.

É o médico dos pobres, é um orixá ambivalente e a ele são atribuídas as doenças contagiosas.

A febre, doença de pele, cegueira surdez, catapora e sarampo são considerados manifestação de Obaluaiê-Xapanã, que leva seres humanos a regeneração de algum mau costume. Dono do interior da terra, está ligado ao mistério, ao oculto.

É reverenciado no silêncio da morte.

Ao mesmo tempo em que o orixá Bará desfaz os fluídos grosseiros e pesados, Obaluaiê-Xapanã desintegra as pequenas cargas de energia negativa.

Recorre-se a Obaluaiê-Xapanã em praticamente todos os tipos de problemas do cotidiano.

Com suas polaridades e inversões, faz lembrar que  Obaluaiê-Xapanã, com seu Bará, seu princípio dinâmico do existir não é apenas sofrimento e morte, mas também transformação e vida.

Bará e  Obaluaiê-Xapanã encontram-se na pele.

Obaluaiyê quer dizer rei e dono da terra sua veste é palha e esconde o segredo da vida e da morte.

Usa o aze, capacete de palha da Costa, ou o filah, capuz de palha da Costa e carrega na mão o xaxará, feixe de fibra de palmeira, enfeitado com búzios.

Sua vestimenta é utilizada principalmente em ritos ligados à morte e o sobrenatural, sua presença indica que algo deve ficar oculto.

Compostos de duas partes o filá e o azé, a primeira parte, a de cima que cobre a cabeça é uma espécie de capuz trançado de palha da costa, acrescido de palhas em toda sua volta, que passam da cintura, o azé, seu asó-ìko roupa de palha é uma saia de palha da costa que vai até os pés em alguns casos, em outros, acima dos joelhos, por baixo desta saia vai um xokotô, espécie de calça, também chamado cauçulú, em que oculta o mistério da morte e do renascimento.

Nesta vestimenta acompanha algumas cabaças penduradas, onde supostamente carrega seus remédios. Ao vestir-se com ìko e cauris, revela sua importância e ligação com a morte.

Sua festa anual é o Olubajé, Olu-aquele que, ba-aceita, jé-comer; ou ainda aquele-que-come, são feitas oferendas e são servidas suas comidas votivas.

Obaluaiê-Xapanã  está presente em nosso dia-a-dia, quando sentimos dores, agonia, aflição, ansiedade.

Está presente quando sentimos coceira e comichões na pele.

Rege também o suor, a transpiração e seus efeitos.

Rege aqueles que tem problemas mentais, perturbações nervosas e todos os doentes.

Está relacionado a terra quente e seca, como o calor do fogo e do sol, calor que lembra a febre das doenças infectocontagiosas.

Obaluaiê-Xapanã está no organismo, no funcionamento do organismo.

Na dor que sentimos pelo mal funcionamento dos órgãos.

Está presente nos hospitais, casa de saúde, ambulatórios, postos de saúde, clínicas, sempre próximo aos leitos.

Como também em locais onde existam pesquisas, estudos. Rege os mutilados, aleijados, enfermos.

Ele proporciona a doença mas, principalmente, a cura, a saúde. É o Orixá da misericórdia.

Obaluaiê-Xapanã é à força da natureza que rege o incômodo de um modo geral.

Rege o mal estar, o enjôo, o mal humor, a intranquilidade.

É o Orixá do abafamento e está presente nele, bem como na má digestão e na congestão estomacal.

Gera o ácido úrico e seus efeitos.

Obaluaiê-Xapanã  está presente em todas as enfermidades e sua invocação, nessas horas, pode significar a cura, a recuperação da saúde.


MITOLOGIA

Era um guerreiro terrível que, seguido de suas tropas, percorria o céu e os quatro cantos do mundo.

Ele massacrava sem piedade aqueles que se opunham à sua passagem.

Seus inimigos saíam dos combates mutilados ou morriam de peste.

Assim, chegou Obaluaiê-Xapanã em território Mahí, no Daomé.

A terra dos Mahis abrangia as cidades de Savalú e Dassa Zumê.

Quando souberam da chegada iminente de Obaluaiê-Xapanã, os habitantes desta região, apavorados, consultaram um adivinho.

E assim ele falou:

Ah! O Grande Guerreiro chegou de Empê!

Aquele que se tornará o senhor do país! Aquele que tornará esta terra rica e próspera, chegou! Se o povo não o aceitar, ele o destruirá!

É necessário que supliquem a Obaluaiê-Xapanã  que os poupe.

Façam-lhe muitas oferendas; todas as que ele goste: inhame pilado, feijão, farinha de milho, azeite de dendê, picadinho de carne de bode e muita, muita pipoca!

Será necessário também que todos se prosternem diante dele, que o respeitem e o sirvam. Logo que o povo o reconheça como pai, Xapanã não o combaterá, mas protegerá a todos!

Quando Obaluaiê-Xapanã  chegou, conduziu seus ferozes guerreiros, mas os habitantes de Savalú e Dassa Zumê reverenciaram-no, encostando suas testas no chão, e saudaram-no:

Totô hum! Totô hum! Atotô! Atotô!

Respeito e Submissão!

Obaluaiê-Xapanã  aceitou os presentes e as homenagens, dizendo:

Está bem! Eu os pouparei! Durante minhas viagens, desde Empê, minha terra natal, sempre encontrei desconfiança e hostilidade. Construam para mim um palácio. É aqui que viverei a partir de agora!

Obaluaiê-Xapanã  instalou-se assim entre os Mahis.

O país prosperou e enriqueceu e o grande guerreiro não voltou mais a Empê, no território Tapá, também chamado Nupê.


Sakpata - É a denominação fon do Vodum do panteão da terra. É o grande Ayi-vodun dos Ewe-fon, por isso intitulado Ayinon o dono da terra.

Considerado filho mais velho de Mawu ele é enfim, o Rei do Mundo, originariamente vodun senhor da varíola e, por extensão, de inúmeras enfermidades contagiosas que deformam o corpo. Todo o povo fon o teme enormemente e o cultua fervorosamente e possui uma grande quantidade de representações, cada uma sendo um aspecto de doenças e infecções.

A tradição aponta a origem do culto de Sakpatá na localidade de Kpeyin Vedji, um enclave iorubá dentro do território mahi a noroeste de Abomei. Desta dupla procedência permanece a curiosidade de que Sakpatá é considerado uma divindade iorubá, nagô pelos fon e gun jêje pelos iorubás.

Kohossú, cujo nome significa "Rei da Lama" é o pai de todos os Sakpatás.

Nyohwe Ananú, dona da água parada que mata de repente, é a mãe, e são ambos filhos de Nà Buùku.

Da Zodji, envia a disenteria e os vômitos, considerado o mais velho de todos. Ele não tem braços ou pernas e é carregado numa padiola, mas tem o poder da invisibilidade e, apesar do defeito físico, comanda todos os Sakpatás.

Alogbê possui cinco braços e é ligado aos tohossú.

Adan Tanyi é filho de Da Zodji, e traz a lepra.

Adohwan castiga perfurando os intestinos.

Aglossuntó é responsável pelas feridas e chagas que nunca cicatrizam.

Avimadjé é o que leva as almas dos que morreram punidos por Sakpatá.

Bossu-Zohon é o grande feiticeiro.

Da Langan come a carne das pessoas ainda vivas.

Da Sinji traz as inchações e tromboses.

Suvinengué um abutre com cabeça humana e é filho de Da Langan.

Existem várias outras denominações: Agbologbodji, Tonekpó, Gbazu, Ahossú Ganhwa, Kpadadadaligbo, que é fêmea, etc.  

Uma outra tradição conta que Sakpatá é uma divindade dupla, tanto macho como fêmea.

O macho sendo Da Zodji e a fêmea sua irmã Nyohwe Ananu, gêmeos nascidos do primeiro parto da entidade andrógina Mawu-Lissá.

Sakpatá é cultuado em seus templos sob um aspecto duplo. Possui o aspecto Jeholú Rei das Jóias, que seriam as pústulas trazidas pela varíola que é tratado internamente e não recebe sacrifícios de sangue diretamente, mas é lustrado com uma mistura de sangue e azeite de dendê e envolto por panos.

O aspecto Zun-holú Rei da Floresta fica do lado de fora, recebe os sacrifícios de sangue diretamente sobre ele e é coberto por rodilhas de ramos secos de palha-da-costa, e é um montículo que pode ser mais alto do que um homem.

 

Arquétipos


Frequentemente os filhos deste orixá levam consigo as marcas do mesmo.

Rústicos, desajeitados. Falta-lhes o trato da diplomacia, bom gosto.

Reprimidos, frustrados, torna-se amargos, arrilhados e vingativos.

Ambiciosos, combativos, eles lutam com obstinação.

São do tipo lento que amadurecem durante muito tempo os seus projetos.

Perseverantes, gostam de situações estáveis, não aceitam facilmente mudanças.

São indivíduos conservadores, faltando agilidade e capacidade de adaptação.

São realistas, lógicos, resignados, humildes, optam por uma vida de renúncia.

Não tem os homens muito sucesso com mulheres, não  gostam de crianças, e as mulheres não são boas mães.

No trabalho são exigentes, meticulosos e com grande senso de responsabilidade, compreensão, amizade, adaptação, generosidade.

No sentido negativo são motivados a esquisitice, vaidade exagerada, maldade, morbidez, indolência.

São pessoas que ocultam sua individualidade sob uma máscara de austeridade.

Têm muita dificuldade em se relacionar, pois são muito fechados e de pouca conversa.

Geralmente apaixonam-se por pessoas totalmente diferentes de si próprias, isto é, por figuras extrovertidas e sensuais.

Gostam de ver o ser amado brilhar, embora o invejem. Normalmente são irônicos, secos e diretos.

Não são pessoas de levar desaforos para casa e nem de falar pelas costas.

Odeiam fofocas e vulgaridades do gênero.

A solidão é muito peculiar a essas pessoas, devido à sua própria personalidade. Não se sentem satisfeitos quando a vida corre normalmente, precisam mostrar seu sofrimento, exagerando, muitas vezes, nesse tipo de comportamento.

No geral são pessoas firmes e decididas, que lutam para conseguir seus objetivos.

Geralmente, não sentem medo da morte, pois, no fundo de seu ser, compreendem que ela é apenas uma renovação.

Os filhos desse orixá são muito independentes e têm a necessidade de crescer com suas próprias forças e recursos.

Apresentam pouco brilho em seu rosto e um semblante sério, com raros momentos de descontração.

Parece que eles carregam, sobre os ombros, todo o sofrimento do mundo.

Adoram fazer caridade e aliviar o sofrimento das pessoas, mas não se abalam emocionalmente com o mesmo.


Qualidades ou tÍtulos

Afenan: É velho, dança curvado, veste a estopa e carrega duas bolsas de onde tira as doenças. Veste de amarelo e preto. Todas as plantas trepadeiras pertencem-lhe. Tem caminhos com Oxumaré e Oiá, de quem é companheiro, dança cavando a terra com Intoto para depositar os corpos que lhe pertencem.


Afoman, Akavan, Kavungo: Tem ligação com Exú. Afomo significa contagiante, infeccioso.


Ahosuji, Segí: Ligação com Iemanjá, Oxumare.


Ajoji , Ajagun: Tem fundamentos com Ogun e Oxaguian.  


Arawe , Arapaná: Tem fundamento com Oiá.


Arinwarun, wariwaru, Gama: Título de xapanã. 


Avimaje, Ajiuziun: Tem fundamento com Nanã e Ossaim.


Azoani: É jovem, veste preto e branco. Tem caminhos com Iroko, Oxumaré, Iemanjá e Oiá.


Azonsu, Ajansu, Ajunsu: Tem fundamentos com Oxalá, Oxumare e Ogum. É extrovertido. É ligado ao tempo, as estações do ano e ao culto da terra. É o verdadeiro dono do cuscuzeiro. Veste de vermelho, preto e branco, na perna esquerda leva uma pulseira de aço.


Barun : O feiticeiro.


Etetu, Tetu: É jovem e guerreiro. Come com Ogum e Oiá. Veste de branco, preto e vermelho.


Intoto: Suas contas são vermelho e preto. É um orixá cultuado em seu assentamento e não vira na cabeça de ninguém. Dá-se comida a terra. Este orixá é Abìkú, portanto não se raspa, pois representa o fundo da terra. Come com Ewá, Oiá e Ikú. Seus assentos são cultuados ao lado de Nanã e iemanjá.


 Jagun Agbagba: tem fundamento com Oiá.


Jagu Jagun ou Ajagun: É jovem e guerreiro; leva na mão uma lança chamada okó. Tem caminhos com Ogunjá, Oxaguian, Ayrá, Exu e Oxalufan. Não come feijão preto e é o único que come Igbin, Caracol.


Jubeteió ou Arawe, Arapaná: ligação com oyá


Posun, Posuru: É o mesmo Azunsun do Gege, louvado como Possun no ketu e na Angola, tanto é Iroko como Tempo. Come diretamente da terra. Sua dança mostra claramente sua ligação discreta com Exu e com a terra, dança com garras na mão. Tem caminhos com Intoto, Iroko e Oiá.


Savalu, Sapekó: Tem forte fundamento com Nanã.


Soponna, Sapata, Sakpatá: É o mais antigo, é proibido falar o seu nome. Em África quando se fala o seu nome, coloca-se mel na boca. Come com Exu e tem fundamento  nas encruzilhadas. Tem caminhos com Oxóssi e é o deus da varíola e das doenças de pele. Usa contas brancas e pretas.


OPANIJÉ


Opanijé, no candomblé é um toque sagrado, entoado para o Orixá Obaluaiê-Xapanã geralmente tocado para a divisão da comida ritual chamada Olubajé, quando todos em silencio recebem sua porção, e os crentes aproveitam este momento para pedir saúde e longevidade.

O orixa dança numa representação simbólica, mostrando sua ligação com os mortos Iku e o seu domínio sobre a terra

A origem da palavra é a língua yorubá, onde significa aceitar comer, opa - aceita, nijé – comer.


Olubajé


Olubajé é um ritual anual para Obaluaiê-Xapanã  e só é feito em casas de Candomblé, sendo obrigatório em casas onde haja feito um  filho de Obaluaiê-Xapanã  há menos de sete anos ou o próprio Zelador ou Zeladora seja deste Orixá.

Olubajé é uma palavra de origem Iorubana e significa: Olú : Aquele Que..

Ba : Aceita...

Je : Comer.

É a única cerimônia dentro do Candomblé que dispensa o padé de Exú.

Após o toque do adjá, forma-se uma fila indiana, trazendo as gamelas enfeitadas com as cores dos orixás e suas comidas, com exceção da comida do Orixá Xangô.  Faz parte também a bebida sagrada das cerimônias chamada de Aluá, e uma gamela contendo  ewe lara, a folha de mamona, a qual servirá de prato para as comidas, não havendo a disponibilidade dessa folha pode ser tiras de bananeira.

Todo material  é colocado  sobre a esteira, formando assim a mesa do banquete.


Entidade DE LIGAÇÃO

Exu Da Meia-Noite [HAEL], é o imediato de Obaluaiê-Xapanã.


O exu da Meia- noite é um dos mais invocados, porquanto é o encarregado de escrever toda sorte de caracteres e tratar, especialmente, das forças ocultas.

Segundo a crença popular, foi ele que ensinou a Cipriano todas as espécies de sortes e mágicas que fazia.

Á meia noite faz a ronda do mundo físico.

O seu curiador é feito com marafo misturado com mel de abelha.


ORIKI


Orìsà Jìngbìnì 

Orixá forte 

Abàtà, Arú Bí Ewè Ajó 

Abatá que floresce exuberante como as folhas da árvore ajó 

Orisá Tí Nmú Omo Mú Ìyá 

Orixá que pune a mãe juntamente com o filho 

Bí Obaluayê Bá Mú Won Tún 

Depois que Obaluaê acabar de castigá-los 

O Tún Lè Sáré Lo Bábá 

Ainda poderá castigar o pai 

Orìsà Bí Àjé 

Orixá semelhante a uma feiticeira 

Obaluayê mo Ilé Osó, Ó Mo Ilé Àjé 

Obaluaê conhece tanto a casa do feiticeiro como a da bruxa 

O Gbá Osó L'Ójú, 

Desafiou o feiticeiro 

Osó Kún Fínrínfínrín 

E este correu desesperado 

O Pa Àjé Ku Ìkan Soso 

Matou todas as bruxas permitindo que apenas uma vivesse 

Orìsà Jìngbìnì 

Orixá forte 

Obaluayê A Mú Ni Toùn Toùn 

Obaluaê, que faz as pessoas perderem a voz 

Obaluayê SSí Odù Re Hàn Mí 

Obaluaê, abra seu odu para mim 

Kí Ndi Olówó 

Para que eu seja uma pessoa próspera 

Kí Ndi Olomo 

Para que eu seja uma pessoa fértil.



PRECE


Mestre das almas!

Meu corpo está enfermo

Minha alma está abalada

Minha alma está imersa

na amargura de um sofrimento

Que me destrói lentamente

Senhor Obaluaiê !

Eu evoco – Obaluaiê

Oh!

Deus das doenças

Orixá que surge, diante dos meus olhos

Na figura sofredora de Lázaro.

Aquele que teve a graça de um milagre

No gesto do Divino Filho de Jesus.

Oh!

Mestre dos mestres

Obaluaiê

Teu filho está enfermo

Teu filho se curva

diante da tua aura luminosa

Na magia do milagre

Que virá de tuas mãos

santificadas pelo sofrimento

Socorre-me

Obaluaiê

Dai-me a esperança da tua ajuda

Para que me encoraje

diante do martírio imenso que me alucina

Faças com que eu não sofra tanto

Atoto.


Curiosidades


FRASE DE IMPACTO:  Atótóo -Silêncio.


BALANÇA:  Composta de 18 ou 09 pessoas.


COME: Bode, carneiro, galos, angolistas, pombos, pipocas.


COR: Preto, vermelho, branco, algumas nações o rosa.


DIA DA SEMANA: Quarta feira.


DOENÇAS: Varíola, doenças de pele, catapora, sarampo, caxumba,  tuberculose, enfisema pulmonar.


ELEMENTO: Terra +.


EMBLEMA: Xaxará, cetro.


FERRAMENTA: Vassoura, xaxará, cachimbo, armas de fogo, favas, moedas e búzios.


FRUTAS: Abacaxi, laranja,  maracujá, uva preta.


METAL: Zinco.


MORADA: Fenda de rochas.


NATUREZA: Sol-terra.


NÚMEROS: 7, 8 e 14.


QUIZILAS:  Carneiro, peixe de rio de couro.


SAUDAÇÃO: Abáo ou atoto.


SÍMBOLO: Vassoura de palha.


SINCRETISMO: São Lázaro, São Roque e Nosso Senhor do Bom Fim.

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