sábado, 25 de dezembro de 2021

Oxalá - Jesus

MISSIVA ESOTÉRICA








oxalá-jesus


Oriunmilaia Orixá de origem Ioruba, nagô bastante cultuado no Brasil, pertencente a linhagem Oxalá.
O transmissor dos desígnios absolutos do deus maior do candomblé, Olorum.
Aquele que conhece e transmite o destino de cada um.
Ser supremo que determina o que os demais Orixás podem ou não fazer quando fora de seus domínios para aliviar o destino dos seres humanos.
Um dos Orixás mais respeitado pela função que executa, aliás é bom que se reafirme o fato que a importância de Oxalá, nada tem a ver com o sincretismo com Jesus Cristo, entidade cultuada pelos católicos.
Oxalá e demais Orixás já estavam atuando a muito tempo na Terra quando Jesus esteve e alcançou notoriedade  entre os homens.
Notoriedade concedida mais politicamente por uma Roma destruída moralmente que pela atuação de liderança espiritual, até por que essa atuação é bastante contraditória, escassa de provas em contra partida sobra elementos que comprovam que ele apenas repetiu o que já se faziam, diziam e pregavam fora dos muros de Roma.
Apenas 300 anos depois foi consolidada por alguns que ele era o messias com frases de outros Avatares.
Politicamente correto.
Espiritualmente duvidoso.
Mas ele como entidade espiritual, bem, não podemos contestar que fosse um filho de Oxalá.

Filho de Oxaguian.
Perfeito e aceito.
A partir daí somos iguais, juntos e misturados.
A necessidade do sincretismo, então cruel para a cultura, além de genocida, pois só é comentado o holocausto, a morte de judeus pelos alemães, mas não falam dos negros, índios e outros tantos de matizes e culturas diferentes que morreram no Brasil e no mundo por serem considerados hereges.
E quem considera os não do clã hereges, são os mesmos que queimaram muitos por discordar que a Terra era redonda, pois para eles a Terra era quadrada,... esta escrito.
Oxalá ganhou mais notoriedade principalmente por causa do sincretismo imposto, onde acabou sendo considerado a divindade mais importante oriunda da África onde é cultuado com o nome de Obatalá.
Nos navios negreiros a mistura de dialetos fortaleceram as mudanças.
No interior das senzalas por sobrevivência de cultura obrigados pelo catolicismo, além do nome do Orixá, uma outra forma de a ele se referirem foi outorgada, Orixalá, que significa, orixá dos orixás.
Por diferença no linguajar o nome que se acabou popularizando, foi Oxalá.
Nesse nome aglutina-se várias manifestações dessa energia.
Em alguns casos, perceberam que o sincretismo era a melhor saída, e tentaram convencer os negros que seus Orixás também tinham espaço na cultura branca, que as entidades eram praticamente as mesmas, apenas com outros nomes.
Quanto a importância advém de a organização de divindades africanas ser uma maneira simbólica de se codificar as regras do comportamento familiar, tribal, ou seja maneira de conduzir-se socialmente.
Cada Orixá é encarregado de uma manifestação, de uma atitude, de uma resposta para cada problema.
Para um mesmo problema, orixás diferentes propõem respostas diferentes.
É preferível conviver com os opostos, estabelecendo, no máximo, que, perante um impasse, Ogum faz isso, Iansã faz aquilo, por exemplo.
Assim, Oxalá não tem mais poderes que os outros nem é hierarquicamente superior, mas merece o respeito de todos por representar o patriarca, o chefe da família.
Cada membro da família tem suas funções e o direito de se inter-relacionar de igual para igual com todos os outros membros, o que as lendas dos Orixás confirmam através da independência que cada um mantém em relação aos outros.
Orixá Orunmilaia senhor da sabedoria, aquele onde todo o saber esta contido.
Traz consigo a memória de outros tempos, as soluções já encontradas no passado para casos semelhantes, merecendo, portanto, o respeito de todos numa sociedade que cultuava ativamente seus ancestrais.
Alguns escravos neles acreditaram.
Outros se aproveitaram da quase obrigatoriedade da prática dos cultos católicos, para, ao realizá-los, efetivarem verdadeiros cultos de Umbanda, apenas mascarados pela religião oficial do colonizador.
Assim foi e espero que não seja jamais.
Liberdade de culto.
Liberdade de expressão.
Liberdade de ser.  
Não através de decretos, em um país que não existe leis.
Nada imposto.
Adquirindo o direito devido a responsabilidade no divulgar, e o dever do respeito pela cultura e educação de um povo.






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