Valores

VALORES

VALORES

R-23-150917

Estimado caminhante na estrada da redenção, Mo jubá!!!

Pelo PAI clemente e misericordioso, a adversidade é trampolim para a maturidade.

Desgraça para aquele que precisa chegar ao fundo do poço de sua saúde física ou mental para entender e valorizar a vida que tem.

Infelizmente muitas são as pessoas que só aprendem a valorizar sua saúde, sua vida após ter ou estar passando por situação de sofrimento ou dor.

A vida agitada, ruidosa e por muitas tida como divertida, muitas vezes são na realidade fugas.

O maior problema é quando essas fugas se tornam rotina, quando tudo é motivo para "escapar".

Mas pior que fazer do escape uma rota alternativa é justificar para continuar fugindo.

Aparentemente acredita estar enganando, acha-se esperto, tem mais cabeça que os outros, mas sem perceber se afunda cada vez mais nas próprias mentiras, passando a vivencia-las não para escapar mas para viver, simplesmente viver.

Fingir alegria para enganar dizendo que é feliz.

Ora alegria é momento, felicidade é estação permanente, situação adquirida.

Você com certeza conhece muitos que demonstram uma felicidade, que é visível não fazerem parte dela.

Na realidade o mundo moderno e competitivo fazem com que as pessoas se tornem vazias, atormentadas pela competição. Lutam convulsivamente contra seu eu interior, menosprezando a razão e utilizando de maneira errada o livre-arbítrio, demonstrando a irrealidade.

Por escravizar-se pela globalização, pelo modernismo desenfreado muitas pessoas não sabem nem sequer como descansar após um dia de trabalho.

Vivem em função de cobrar e cobrar-se. Sempre mais isso, mais aquilo, sempre mais e mais. Competição.

Dentro da profissão, dentro da família, dentro do meio social, entre seus filhos e filhos dos outros, sempre mais, o melhor, o maior...

Deixam de ser o que são e passam ser o gostariam que os outros falassem.

É preciso ser forte mentalmente para acompanhar, tem que ter consistência nas ideias e ideais para subjulgar as teias do vazio.

Buscar desculpas pelo fracasso, julgar que os demais o estão prejudicando, quando que na realidade a covardia o faz amedrontado buscando paulatinos, fugas, escondendo-se nas ruelas ao invés de encarar as grandes avenidas, olhando a todos como igual.

Não, não é fácil descer do pedestal quando se acredita ser um super herói e cai na realidade em ser um patinho feio, covarde, irracional e de fácil manipulação, bastando um sorriso, um tapinha nas costas e pior um falso elogio, para que se derreta, acreditando que tem admirador para começar então a trajetória da cauda do cavalo,crescendo só para baixo.

Passar o dia fingindo, entrar a noite mentindo, e para adormecer só bebida, drogas.

É necessário “embrenhar-se” para forjar o sono, apaga, mas não descansa. Vive a vida de parasitas, escrava das conveniências sociais padronizadas.

Acabando em solidão e impotência física e psíquica, driblando a tristeza, a amargura, o, vazio com um montão de diversões e passatempos, que entorpecem, retardam, ou melhor, mascaram a verdadeira fase das circunstâncias que deveria ser enfrentada e vivida.

Não há drible para a dor.

Resta-me o apelo, nobre caminhante na estrada da redenção:

Não use atalhos nesta vida.

Por mais demorada que seja a caminhada, use sempre a estrada principal. Dê preferência sempre a lucidez e a pureza de caráter.

Que o PAI ilumine e esclareça.

Ou jafusi Inanga.

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