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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Entidades Governantes de 2014.


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ENTIDADES GOVERNANTES DE 2014





Estimado caminhante na estrada da redenção, Mo jubá!!!
Pelo PAI clemente e misericordioso, ... quer ir? ..Comece a caminhar!!!
Mais um ano se foi.
Mais uma folhinha trocada.
Ano difícil para quase todos.
Ano que não foi uma ou duas vezes, que tivemos nossas metas, nossos sonhos mutilados, castrados.
O desejo de abortar as metas e os sonhos e a vontade de fugir, largar tudo...
Por muitas vezes sofremos o peso da injustiça, pesado fardo das responsabilidades.
Ano este, que mesmo que tivéssemos todo cuidado com a semente e com o plantio, na colheita a dor vinha pela abundância de espinhos e no desfalecimento das flores.
Na estrada da vida, em casa, quantas vezes falamos, damos, procuramos... mas não somos notados.
Causa perdida.
Sofrimento.
Vazio.
Solidão.
...Solidão mesmo entre a multidão!
No ano que findou, quantas vezes sentimos o sentimento de derrota.
Quantas vezes aquela lágrima... droga, novamente ela, teimosa, gélida, teima, cai... justamente agora que a máscara estava pronta e não poderia  molhar, desnudando a face medrosa.
Desmascarando o super herói.
Mas Tu PAI clemente e misericordioso, nunca nos deixasse sem resposta.
Com Tua força, sabedoria e luz.
A resposta sempre vem.
Sei lá como... Mas a resposta vem...
Rasgamos a folhinha, orando por aqueles que já não o fazem mais.
Por aqueles que o tempo não conta mais.
Acreditando sempre em transformar, partilhar e acreditar, acreditar que a resposta sempre vem.
Sei lá de que maneira.
Ah... um abraço, um aperto de mão, um sorriso, ou uma lágrima teimosa...
Mas a resposta sempre vem. ACREDITE a resposta sempre vem.
O ano de 2014 será marcado pelas mudanças que de certa forma podem ser radicais.
A abrangência das mudanças não será restrita apenas ao indivíduo, mas ele principalmente e a comunidade.
A ostentação desmedida será punida, o humilde será exaltado.
Mudança, separação, queda, elevação.
O ano de 2013 serviu de certa forma como um portal.
Prevalecendo o espírito sobre o corpo, sobre a matéria, o sentimento solidário sobre a arrogância e a ostentação que tiveram como mediadores e gerenciadores os Odús   Eta-Ogundá  e Odú Oxé...
ODÚ ETA-OGUNDÁ, foi o terceiro Odú a vir para o Aiê, é a representação dos Imolés tendo a influência de Egum, mantendo viva o culto em memória dos Babalorixás que partem de volta ao Orum.
É a luz que não pode se apagar.
Temos aqui a alegoria do conhecimento adquirido sendo eternamente respeitado, acima dos bens materiais obtidos.
Oiá teve nove filhos e todos os nove não tiveram forma, mas tinham vida.
Por eles se acharem diferentes, viviam no Aiê Balé, pois lá eles sabiam que ninguém iria incomodá-los.
Oiá triste, foi até o rei Xangô e perguntou o que poderia fazer para que seus filhos fossem aceitos por toda comunidade.
Xangô, conhecido como Obá Inlá, grande rei, gostava das festas, de brincadeiras, muitas mulheres e principalmente a beleza da vida que contagiava todos os seus súditos e descendentes.
Aquele que tudo o que come tem que ser quente, admirador do sol e do fogo, fazia reuniões, convidava todas as suas mulheres, obás, seus súditos e até mesmo alguns escravos para dançar em volta da fogueira e para comer amalá, pois ele sabia que enquanto eles dançassem em volta da fogueira, no sentido horário, a vida continuaria. 
Procurou um Babalaô perguntando a ele o que poderia fazer para que sua linda esposa Oiá, voltasse a sorrir.
O Babalaô mandou que comprasse bastante espelhos, panos coloridos, oxés e xerês e colocasse tudo isto na entrada doAiê Balé e chamasse todos os egungun e mandasse que se vestissem com todas as oferendas e que usassem em suas mãos as representações do rei, como o xerê e o oxé.
Com as roupas coloridas representariam a alegria e a vida. Com as cores fortes e os instrumentos do rei, os fariam populares.
Egum grato com o rei passou a respeitá-lo como se fosse seu próprio pai, pois foi o único que se preocupou com o abandono do Egun e o fez respeitável e adorado até os dias de hoje.
Por esse motivo em 2013 Xangô teve importância capital, pois Egun sabe que somente Xangô dá direitos e faz que todos os seres tornem-se importantes para a sociedade, mantendo o equilíbrio e o bom senso quando a seiva começar a cortar.
Este Odú que comandou o ano esta ligado a encantados Irumalés, é o Odú da terra que é reverenciado por Egun eObaluaê, este que estará governando o ano de 2014 a partir de 20 de março, até lá estará XANGÔ e OIÁ.
As cores desse Odú estão representadas no branco, que é o ar e a atmosfera e no preto, que é a terra e o luto.
Sendo por isso as cores também do ano de 2014, mas não confunda com cor da virada do ano que por tradição é oferecido a IEMANJÁ, portanto a cor será sempre o azul claro, coral e o branco.
Vejamos:
ODÚ OXÉ é representado por Oxum, Iemanjá, Ogum, Odé e Logum Edé.
É um número representando os cinco pontos da cabeça. Tem um Orixá como responsável, não muito cultuado nos dias atuais, mas primordial para a iniciação de uma pessoa, seja ela OganEkedji ou Yawô, pois não se pode chegar ao Orixá sem antes agradar ao Orí.
Por isso ela é conhecida como  Orí, senhora da cabeça, mulher da cabeça ou mãe da cabeça.
Oxum tem sua predominância também neste Odú, estando ligada à criação.
Também temos a presença de Odé o caçador.
Esse seria Odé Imbô, caçador das profundezas. É aquele que se afogou no rio para provar o seu amor por Oxum, esse é o verdadeiro pai de Logum Edé que também está ligado a este Odú.
As cores desse Odú estão associadas ao azul e o amarelo, as águas e as matas. 
Fala na quinta casa do Oráculo de Ifá. É representado por cinco búzios abertos e onze búzios fechados.
É o principal Odu do Orixá Oxum, embora Omulú e Iemanjá também respondam nele.
Traz ainda caminhos de Ifá, Xangô, Ogun e Exu.
Vemos aqui que alguns orixás citados acima se repetem com energias diferentes novamente, com isso o fortalecimento de determinadas tendências serão muito fortes.
A influência deste Odú, estimula a vaidade, interesse pelos mistérios do ocultismo.
Costumam possuir o poder dos feiticeiros ou bruxos, pelo fato de terem grande força espiritual, lado das Oxum, entretanto estão sempre sonhando com tudo e com grandes oportunidades que esperam surgir.
É representado pela estrela de cinco pontas, o pentagrama. 
Oxê é um Odú muito rico, mas tem ebós que são despachados na lixeira.
Esses são os dois Odús que estavam atuando em 2013, intercalando-se entre abertura de caminhos e condicionamento espiritual.
Passamos agora a 2014, após uma breve dissertação de 2013, até por que essas vibrações ainda predominam até 20 de março.
É importante realçar que independente de termos os odús e seus elementos espirituais de ligação governando, direcionando o novo ano, ano de muitas mudanças, temos que primar pelo Orixá principal de cada indivíduo.
Nada adianta estarmos entrosados com os governantes do ano se não estarmos organizados com nossos próprios Orixás principais e adjuntos.
Também saliento a necessidade de estarmos bem harmonizados com as almas que fazem as ligações, como pretos velhos,cablocos de penas, cangaceiros, exus, pombas giras, marinheiros, etcetc...
Creia sim, que sua vida esta mais ligada a eles, seus Orixás que os que estarão governando o ano, dia a dia por toda a eternidade.
A influência dos Orixás governantes do ano atuam em uma maneira global de evolução, sendo assim, se você não esta harmonizado com seus Orixás e subordinados, estará desequilibrado e com isso desequilibrará o meio como um todo, dessa forma sofrerá sim, a reprovação vibratória dos orixás e entidades que estarão regendo a caminhada ao longo de 2014.
Começamos pelo Odú Wori’Ogbe:
Wori’Ogbe, (Iwori Ogbe) um dos Odùs mais velhos discípulo de Orúnmìlá, nos revela a influência em nossas vidas da divindade chamada “Infortúnio”.
Elenini (Ido-Boo) é a guardiã da Câmara interna do Palácio divino de Olodunmarè, aonde todos vamos nos ajoelhar para fazer os pedidos e juramentos para a nossa permanência no mundo.
Uma vez tendo completado as providências para nossa partida, seremos conduzidos por nosso “Eledá” à câmara interna, aonde fazemos nossos próprios desejos. Eledumare não nos conta o que vai ou não vai acontecer conosco ou nos dar algum desígnio especial.
Tudo aquilo que vemos, desejamos fazer ou transformar, Ele simplesmente abençoa dizendo:
“- Que assim seja minha criança!”
Quando Wori’ogbe estava indo para a terra, ele fez um pedido, que queria modificar a face da terra, eliminando todo mal e elementos viciosos. Para ser capaz de executar sua tarefa, ele solicitou de Eledumare um poder especial sobre a vida e a morte.
Eledumare respondeu que seu pedido estava concedido. Envolvido pelo poder concedido a ele por Eledumare, partiu rapidamente em sua jornada para o aiyè.
Seu Eledá o relembrou da necessidade de assegurar seus pedidos com Elenini a mais poderosa divindade, mas ele disse ao seu anjo que não havia força maior que Eledumare e desde que ele tinha obtido autorização divina, não via porque se justificar com alguma divindade inferior.
Assim que deixou o palácio divino, Elenini inverteu os desejos de Woribogbe.
Na chegada ao Àiyé, ele descobriu que ao contrário de seus pedidos, estava se encontrando por acaso em dificuldades.
Veio, a saber, que tudo aquilo que ele pediu estava acontecendo sempre ao contrário.
Quando ele rezava para pessoas viverem, eles morriam, enquanto aqueles que ele desejava mortos viviam.
Ele se tornou muito amargurado e desiludido, por que ninguém se atrevia a ir até ele para consultar o Oráculo, ou pedir auxílio, desde aquilo que havia feito, pagava muito caro por isso.
Após passar fome dentro de sua frustração por algum tempo, ele decidiu retornar ao Òrun.
Chegando ao Òrun, ele foi ao seu Eledá que o relembrou do aviso dado a ele antes da partida do Òrun. Foi neste ponto que ele concordou em ir ao Oráculo, aonde foi informado a fazer sacrifícios elaborados para Elenini, a mais velha dasdivindades.
Ele fez o sacrifício e retornou para o Àiyé para uma vida produtiva e realizada.
Mas falando dos Orixás vinculadas com o novo ano temos a influência das entidades ligadas a terra, família de NANÃ, onde OBALUAIÊ estará regendo com OXUM, uma forte e importante passagem de Oxaguiã, mas está XANGÔ e IANSÃ estarão mantendo  equilíbrio e evitando um desmando e a interferência através de feitiços e cargas energéticas nocivas.
Vejamos as entidades individualmente:
OBALUAIÊ
É o Orixá da transformação. 
Padroeiro dos pobres, humildes e doentes, assim é conhecido o orixá Obaluaiê ou Xapanã, um dos mais temidos e respeitados.
Tem o poder de cura, mas também pode provocar doenças, principalmente como a varíola, e as enfermidades de pele de todos os gêneros infecciosos.
É o médico dos pobres, é um orixá ambivalente e a ele são atribuídas as doenças contagiosas.
A febre, doença de pele, cegueira surdez, catapora e sarampo são considerados manifestação de Obaluaiê-Xapanã, que leva seres humanos a regeneração de algum mau costume.
Dono do interior da terra, está ligado ao mistério, ao oculto.
É reverenciado no silêncio da morte.
Ao mesmo tempo em que o orixá Bará desfaz os fluídos grosseiros e pesados, Obaluaiê-Xapanã desintegra as pequenas cargas de energia negativa.
Recorre-se a Obaluaiê-Xapanã em praticamente todos os tipos de problemas do cotidiano.
Obaluaiê quer dizer rei e dono da terra sua veste é palha e esconde o segredo da vida e da morte.
Obaluaiê-Xapanã  está presente em nosso dia-a-dia, quando sentimos dores, agonia, aflição, ansiedade.
Está presente quando sentimos coceira e comichões na pele.
Rege também o suor, a transpiração e seus efeitos.
Rege aqueles que tem problemas mentais, perturbações nervosas e todos os doentes.
Está relacionado a terra quente e seca, como o calor do fogo e do sol, calor que lembra a febre das doenças infectocontagiosas.
Obaluaiê-Xapanã está no organismo, no funcionamento. 
Ele proporciona a doença mas, principalmente, a cura, a saúde.
É o Orixá da misericórdia.
Gera o ácido úrico e seus efeitos.
ENTIDADE DE LIGAÇÃO
Exu Da Meia-Noite [HAEL], é o imediato de Obaluaiê-Xapanã.
O exu da Meia- noite é um dos mais invocados, porquanto é o encarregado de escrever toda sorte de caracteres e tratar, especialmente, das forças ocultas.
Segundo a crença popular, foi ele que ensinou a Cipriano todas as espécies de sortes e mágicas que fazia.
Á meia noite faz a ronda do mundo físico.
O seu curiador é feito com cachaça misturado com mel de abelha.

OBALUAIÊ-XAPANÃ

COME : Bode, carneiro, galos, angolistas, pombos, pipocas.
COR : Preto, vermelho, branco, algumas nações o rosa.
DIA DA SEMANA :Quarta feira.
DOENÇAS : Varíola, doenças de pele, catapora, sarampo, caxumba,  tuberculose, enfisema pulmonar.
ELEMENTO : Terra +.
EMBLEMA  : Xaxará, cetro.
FERRAMENTA: Vassoura, xaxará, cachimbo, armas de fogo, favas, moedas e búzios.
FRUTAS : Abacaxi, laranja, maracujá, uva preta.
METAL : Zinco.
MORADA : Fenda de rochas.
NATUREZA  : Sol-terra.
NÚMEROS : 7, 8 e 14.
QUIZILAS :  Carneiro, peixe de rio de couro.
SAUDAÇÃO : Abáo ou atoto.
SÍMBOLO  : Vassoura de palha.
SINCRETISMO : São Lázaro, São Roque e Nosso Senhor do Bom Fim.

OXUM
Oxum genitora por excelência, ligada particularmente à procriação. Deusa das águas doces reina sobre os rios, também divindade do ouro e dos metais amarelos.  Vaidosa, foi a segunda esposa de Xangô, tendo vivido anteriormente comOgunOrumilaiáOdé Oxossi. Maternal, carinhosa e muito afeita às crianças, amante da beleza e do adorno.
Também é chamada de Iyálòóde, título conferido à pessoa que ocupa o lugar mais importante entre todas as mulheres da cidade.       
Oxum representa a mãe da criação que toma conta dos filhos dos outros em gestação até o décimo sexto dia de nascimento.
Diz-se que ela é provedora, atende as necessidades dos outros e que, portanto, merece o reconhecimento dado a uma mãe: Rora Yeyé Gbémi!  Mãe Grandiosa, Proteja-Me.
Á Oxum pertence o ventre da mulher e ao mesmo tempo controla a fecundidade, por isso as crianças lhe pertencem.
Oxum a estrela, mostrando sua luz na imensa escuridão da mente humana.
Entidade da medicina curativa, madrinha da procriação e da gestação que toma sob sua proteção todos os seres humanos desde a concepção até que comecem a andar e adquirir conhecimento.
Orixá que enfeita seus filhos com ouro e fica muito tempo no fundo das águas gerando riquezas.
Que conhece o segredo, o segredo da vida, nas não o revela.
Dança de preferência sob o ritmo de sua terra: Ijexá. Sua dança lembra o comportamento de uma mulher vaidosa e sedutora.
Ela faz a qualquer um o que o médico não faz, é a Orixá que cura o doente com a água fria.
Mãe ancestral suprema, Oxum é considerada a patrona dos peixes, mas é também representada pelos pássaros. O ovo é um dos seus símbolos.
ENTIDADE DE LIGAÇÃO
EXU VELUDO : Ligado a Oxum, atua nas cachoeiras, rios, lagos, penitenciárias e maternidades.
Exu Veludo Sagathana ) assistente direto do exu Rei das sete encruzilhada, possui vibrante força magnética.
Sua apresentação é a do mais fino cavalheiro, ricamente vestido num belo traje com gola de veludo, e um fino cachecol da mais pura seda de cor vermelha, também usa uma capa de veludo preta, forrada com cetim vermelho.
Prefere conhaque de gengibre, sempre servido em uma pequena bandeja.
Gosta de trabalhar só ou com uma pomba-gira.
Seus pés têm formato de pés de cabra.

ANIMAL DE OXUM é a Abelha.
ANIMAIS  : Cabra, galinha, angolista, pombo, pata, bode castrado.
ATUAÇÃO : Amor, fertilidade.
AXÉS :  8 e 16.
BALANÇA : Composta de 32, 16 ou 08 pessoas homens e mulheres .
COMIDA VOTIVA : Omolocum com 16 ovos.
COR: Todos os tons de amarelo, a escolha do tom depende da característica da MãeCores: dourado, amarelo, azul escuro
DIA : é sexta-feira.
DOENÇAS : doenças venéreas femininas, abortos, infertilidade.
ELEMENTO : Água - .
EMBLEMA : abebé.
ERVAS :Abiu-abieiro: Sem uso na liturgia, tem folhas curativas e as casca da árvore cozidas tem efeito cicatrizante.
ESSÊNCIA: Angélica.
FERRAMENTAS : Leque e correntes douradas.
FRUTAS : Mamão, banana ouro, melão amarelo  e bergamota. 
KIZILAS : Barata, peixe de pele, cajá, carambola.
LIBAÇÃO : Espumante .
METAL : Cobre, ouro.
NATUREZA : Água doce.
NUMEROLOGIA : 5 (oxê), 16 (alafia)
OFERENDA : Canjica amarela cozida e quindim e   omolucum.
NÚMERO : 08 e seus múltiplos.
PONTO DE FORÇA : Rios e cachoeiras.
SAUDAÇÃO : Arieieiei.                                           
SÍMBOLO: Abebe.

XANGÔ
Deus do raio, do trovão, da justiça e do fogo.
Contrariamente ao Orixá Ogun que utiliza fogo artificial, Xangô manipula o fogo em estado selvagem, o fogo que os homens não sabem utilizar.
É um orixá temido e respeitado, viril e violento, porém justiceiro.
Costuma se dizer que Xangô castiga os mentirosos, os ladrões e malfeitores.
Seu símbolo principal é o machado de dois gumes e a balança, símbolo da justiça em melhor análise do equilíbrio.
Xangô antigo orixá do fogo celeste, visto pelos mortais como símbolo de justiça divina, já que o raio atinge a cabeça de quem os deuses resolvem punir.
Sendo o grande justiceiro que governa com retidão.
Xangô, chefe do vermelho, rei de OIó, dono do fogo é um evidente símbolo solar, com seus 12 Obás, seus 12 pares, seus 12 cavalheiros e, portanto, um símbolo de vida, de erotismo e sensualidade, no seu melhor sentido, presidindo inclusive o amor, e, odiando acima de tudo a morte, a doença.
Ora na paz, ora na guerra, mas sempre resolvendo o enigma bi-polar, vez que o caminho da iluminação para os nagôs é o caminho da doçura, da calma, da gentileza.

EXU TIRIRI FLERUTY ]: Ligado a Xangô, está nos tribunais, assembleias públicas e pedreiras é a ele a quem devemos pedir ajuda sobre a justiça dos homens.
Tiriri possui idêntica força como o seu Tranca-Ruas .
Sua apresentação é de um homem preto, cuja pele corroída pela bexiga, é bem visível. Também se apresenta como um feudal.
AVE : Galo Branco. Vermelho.
BEBIDA : Água mineral, água de coco, cerveja preta.
COMIDA :  Ajobó, rabada, acarajé, amalá,  angolista, pombos, galos, amalá de quiabo, frutas, azeite-de-dendê, muita pimenta, canjica branca, carne de carneiro e de cágado.
COR : Vermelho e branco.
DIA : Terça e ou quinta feira.
DOENÇAS : Coluna vertebral, externo, impotência, obesidade.
ELEMENTO : Fogo + .
EMBLEMA :  Seré, cabaça de pescoço longo ,machado duplo e o raio.
ERVAS  : Alecrim do campo, folhas de limão, folhas de mangueira, folhas da goiabeira, folhas de uva, folhas de beterraba, babosa, guiné, levante, lírio, violeta, folhas da ameixeira, manjericão, sabugueiro, manjerona.
ESSÊNCIA : Morango.
FERRAMENTAS  :   Oxé, ou machado duplo  Carrega também o Xerém, a gamela e o pilão.  Balança, livro, pilão, gamela, búzios e moedas, brinquedos para Xangô Agandjú Ibedji.
FLORES :  Palmas amarelas, palmas lilás, monsenhor amarelo, monsenhor lilás, violetas, saudades, palmas amarelas, crisântemos amarelos, cravos amarelos e vermelhos .
FRUTAS  : Abacaxi, graviola, banana prata, Morango, Romã, fruta chamada orobô.
GUIA  :  Miçangas vermelhas e brancas.
METAL : Bronze, cobre.
NATUREZA :  Pedreiras, meteoritos , minérios, raios e trovões,tempestades.
NÚMEROS : 6 e 12.
PEDRA : Granada, quartzo olho de falcão ou quartzo olho de tigre, jaspe.
QUATRO PÉ  : Carneiro branco com guampa,cágado.
RITMO : Alujá .
SAUDAÇÃO :  kaô cabiecilê .
SERVOS : Biri ,as trevas e Afefe o vento. 
SÍMBOLO : Machado de dois gumes, a balança,  a pedra de raio.

IANSÃ-OIÁ
É a divindade dos ventos, guerreira, forte e destemida.
Orixá veloz, que nos golpeia com a rapidez de um piscar de olhos.
Está presente no tempo e no espaço, é a mãe das nove partes do céu, o grande vendaval que faz a limpeza do ar que respiramos.
O ar em movimento caracteriza a sua essência, é como o fogo que nos queima, sem que tenhamos posto a mão nele.
É O orixá que faz as coisas simultaneamente, graças a sua agilidade de espalhar o seu axé no mundo dos vivos e dos mortos.
Iansã ou Oiá. Deusa guerreira, divindade dos ventos, das tempestades, dos raios e dos redemoinhos.
É dona do ylê, a casa.
Da mesma forma que a orixá Nanã, ela tem ligação direta com Eguns, com sua forma de feitiçaria bem definida e estabelecida, comandando os espíritos dos mortos ou Egungun, o que é visto como a mais masculina de todas as tarefas possíveis, afinal só os homens podem oficializar e ajudar nos rituais dedicados aos espíritos dos mortos.
Iansã-Oiá tem um vasto campo de ação e desenvolve o encaminhamento de espíritos desvairados, enviando-os ao Orunonde serão equilibradas suas energias.
Mas no mundo espiritual não serão as entidades apenas encaminhadas, serão organizadas para que o equilíbrio venha em benefício individual e, ou coletivo.
Desta maneira então, reequilibrá-los e redirecioná-los, só optando por enviá-los a um campo onde o magnetismo os esvazia quando vê que um esgotamento total em todos os sete sentidos é necessário.
Além do contato com os mortos, Iansã-Oiá também favorece a fecundidade, atributo inerente aos deuses.
Orixá irrequieta, autoritária, sensual, de temperamento muito forte, dominadora e impetuosa.
Iansã-Oiá, reportemo-nos a seu elemento primeiro o ar. Presente em nível de mudança, transformação, como energia propulsora e renovadora.
Em função de sua característica básica de estar ligada diretamente ao intelecto, a Orixá Iansã-Oiá foi associada ao planeta Mercúrio, logo, seu campo escuro localiza-se nos domínios do orixá Omulú, que rege o cemitério.

ANIMAL DE ESTIMAÇÃO: Barata.
AVE: Galinha vermelha arrepiada para Oiá Timboá ou carijó. Galinha vermelha para as demais ou carijó.
BALANÇA: Composta de 14 ou 07 pessoas, homens e mulheres.
BEBIDA: Gengibre com água da chuva, champanhe doce.
COME : Cabra, angolista, galinha, acarajé, batata doce e pipoca.
COMIDA VOTIVA : Akàrà ou acarajé, ekuru e abará.
COR : Vermelha ou Vermelho e Branco.
DIA DA SEMANA : Terça-feira.
DOENÇAS: Cegueira (homens), loucura (mulheres), asma, falta de ar.
ELEMENTO : Ar.
EMBLEMA : Irúkere, rabo de boi preto.
ERVAS : Bambu, levante, pinhão, espada de Santa Bárbara, arruda femea e folha de pitangueira.
ERVAS PARA O BANHO DE DESCARREGO : Catinga de mulata, Cordão de frade, Gerânio cor-de-rosa ou vermelho, Açucena, Folhas de Rosa Branca , Erva de Santa Bárbara.
FERRAMENTAS : O raio ,sabre espada, par de aliança, cálice, moedas, búzios.
FLOR : Rosa vermelha.
FRUTAS : Romã, manga-rosa, framboesa, caju, pêssego, pitanga, Ameixa, Caqui ,Maçã, Mamão, Manga, Maracujá ,Morango ,pêssego ,Uva.
GUIA : Conta vermelha, contas brancas .
INCOMPATIBILIDADES: Rato, Abóbora.
LUGAR DE OFERENDAS: Mata, cemitério, encruzilhada e pedreira, Peji, taquaral..
METAL : Cobre.
NÃO COME : Abóbora.
NATUREZA : Vento, raio, montanhas de dois cumes.
NÚMERO: 7, 8 , 9 e 15.
OFERENDA: Rodelas de batata doce frita no azeite doce, apeté de batata doce, batata doce amassada com as mãos misturado o azeite de dendê.
PEIXE: Pintado.
QUATRO PÉ: Cabrita Malhada escura;
SAUDAÇÃO: Epaiêioeparrêi.
ENTIDADE DE LIGAÇÃO
A totalidade das pombas giras de estradas, principalmente as Padilhas e Mulambos.
OXAGUIÃ

Oxaguiã, também conhecido como Ajagunã, é o conflito que antecede a paz, a própria a revolução que da início as mudanças, as transformações visando o futuro de maneira abrangente e não superficial, necessária ao dinamismo da vida e da sociedade e a busca do conhecimento.
Orixá do progresso e da cultura, o Orixá da vida e também da efervescência da vida, da discussão, da guerra e do avanço, da estratégia, da inteligência, do branco, do claro, do positivo e do masculino!
Oxaguiã é também guerreiro, e sente prazer em destruir para concretizar o novo se estabeleça.
É o filho de Oxalufan, considerado o Oxalá novo, aquele que carrega a espada e o escudo.
É alguma vezes confundido com Ogun e não perde uma oportunidade de lutar contra Omolú ou Xangô.
Por ser um Orixá guerreiro, é o único que tem autorização de enfeitar seus colares brancos com as pedras azuis, e suas roupas brancas podem, às vezes, levar uma franja vermelha.
Está ligado ao culto de Iroko e dos espíritos, assim como a fertilidade e o culto dos inhames.
É pai de Odé Inlé, come com OgunjáAiràÈsùOia e Onìra. Tem muito fundamento com Oiá, pois é o dono do atori, fundamento que lhe foi dado por ela, motivo pelo qual as pessoas de Oxaguiã devem agradar muito a Oiá.
Vem pelos caminhos de Onira.
Tem ligação com Bará. Seus filhos devem evitar brigas, confusões e mentiras, principalmente, não devem enganar Ogunou aos seus filhos, pois será castigado sem dó.
Não devem comer ovo frito para não esquentar o Orixá. Cachaça, sal e dendê.
É um Òrìsá muito perigoso, pela polaridade nele contida, ou seja: porque sempre mostra as duas faces: a guerra e a paz.
Oxaguiã é considerado um Orixá de alimentos brancos, mas ele também esconde o lado vermelho da espiritualidade, muito teimoso, engana até a morte. Traz no seu bojo um grande carrego espiritual e os babalorixás têm que ter bastante cuidado para cultivá-lo, justamente pelas duas faces que tem.
É considerado o Santo das derrotas, das lutas, das batalhas, das guerras, mas também considerado um Orixá que trás muita vitória quando resolve vencer sua demanda.
Seu assentamento são construídos com materiais de porcelana ou louça na cor branca, bem parecido com o Igbaoxalufan  Geralmente com um agadá, escudo, pilão e pombos, todos construídos de prata, chumbo ou estanho preso na tampa que cobre uma terrina onde são guardados os objetos mais valiosos deste orixá.
Tem em um dos seus nomes o título de ajá, o conquistador, o guardião, o guerreiro.
Patrono da agricultura, das árvores, o grande orixá do inhame pilado.
Oxaguiã além do seu assentamento, deve ter também um assentamento para Ogun.
Oxaguiã é o único orixá fun-fun que guerreia, usando para isso uma espada e um escudo que recebeu de Ogun.
Além do raciocínio, esse orixá usa o artifício da guerra em determinados momentos.
Grande estrategista, não entrando numa guerra sem antes pensar muito bem para não pôr em risco seus exércitos.
Evitava ao máximo o confronto, tentando sempre resolver os problemas de outra maneira; mas, se os argumentos não adiantavam, entrava na guerra lutando até o final, custasse o que custasse. Para ele, era tudo ou nada.
Este orixá, também carrega as cores azul e vermelha, além do branco. Isso deve-se ao fato de possuir uma grande ligação com o orixá Ogun.
Todo iniciado na cultura desse orixá, além do seu assentamento, deve ter também um assentamento para Ogun.
Um símbolo característico é o pilão, com o qual amassa o inhame, sua comida preferida. Existem algumas festividades que homenageiam essa qualidade de orixá, dentro do ciclo das águas de Oxalá, com o nome de Pilão de Oxanguiã.
É o orixá da fartura, da riqueza e do raciocínio pleno.

MITOLOGIA

Este Orixà é nascido do Odù Eji-Ogè, do primeiro alento de vida de Olorùn, com ele veio o dia primordial e consigo a vida!
À Oxaguiã Olorun confiou a vida, o dia e a criação.
Que não pôde realizar só, senão com a ajuda de sua irmã Odudua, nascida logo a seguir pelo Odù Oyekù e o surgimento da sombra emergida do brilho do dia e da vida, trazendo consigo a noite, o feminino, a morte.
Ambos terminaram sob as ordens de Olorun a Criação dos 9 mundos e do Aiê, o mundo manifesto, e todos os seus habitantes, tendo como dinamizador desta relação o terceiro Orixà mais velho: Bará, aquele que faz girar o Axé destes dois princípios e que assim cria os caminhos possíveis para a realização do plano divino.
Um dos mitos diz que Oxaguiã nasceu apenas de Obatalá. Não teve mãe. Nasceu dentro de uma concha de caramujo. E quando nasceu, não tinha cabeça, por isso perambulava pelo mundo, sem sentido.
Um dia encontrou Ori numa estrada e este lhe deu uma cabeça feita de inhame pilado, branca.
Apesar de feliz com sua cabeça. ela esquentava muito, e quando esquentava Oxaguiã criava mais conflitos.
E sofria muito. Foi quando um dia encontrou a morte, iku, que lhe ofereceu uma cabeça fria.
Apesar do medo que sentia, o calor era insuportável, e ele acabou aceitando a cabeça preta que a morte lhe deu.
Mas essa cabeça era dolorida e fria demais.
Oxaguiã ficou triste, porque a morte com sua frieza estava o tempo todo acompanhando o orixá.
Foi então que Ogum apareceu e deu sua espada para Oxaguiã, que espantou Ikú.
Ogum também tentou arrancar a cabeça preta de cima da cabeça de inhame, mas tanto apertou que as duas se fundiram eOxaguiã ficou com a cabeça azul, agora equilibrada e sem problemas.
A partir deste dia ele e Ogum andam juntos transformando o mundo. Oxaguiã depositando o conflito de ideias e valores que mudam o mundo e Ogum fornecendo os meios para a transformação, seja a tecnologia ou a guerra.

ARQUÉTIPOS
Os filhos de Oxaguiã são tranquilos, risonhos, prestativos e estão sempre dispostos a ajudar o próximo.
Carismáticos, inteligentes, elegantes, falantes, com grande senso de justiça.
Fazem questão de disciplina e gostam de se sentirem amados. Eles optam por trabalhos relacionados a mudanças, comopor exemplo derrubar o que está velho, para construir o novo e moderno.
São ótimos desenhistas, arquitetos e publicitários.
São muito fiéis e dedicados a religiosidade, cumpridores de seus juramentos e caridosos ao extremo.
Se houver  filhos de Oxaguiã em hospitais, como médicos, optarão por clínica geral, pois dificilmente conseguirão ser cirurgiões, eis que têm barreira em relação a sangue.
São de físico bonito mas não exuberante.
            
ORIKIS
Oriki de Osagyian Òòsà Ògíyán Bàbá mi Ajagunnon mo pé o Ògíyán o jire lónìBàbá mi o ji re o! Eléejigbo fún mi ire oJagun-jagun gbé mi o Akinjolé mo ji lónì mo  lónì ki n ji sowó ki n  sàláfíà àti ire àìkúàse o
Orixá comedor de inhame pilado meu pai guerreiro vitorioso eu te chamo comedor de inhame pilado você acordou bem? Meu pai, bom dia para você! Senhor de Ejigbo me de boa sorte Grande guerreiro me apoie Poderoso dono da cidade eu acordei hoje acordei para ter dinheiro saúde e vida longa.
LIGAÇÃO

Seu elo de ligação ou seu trabalhador é o Rei Das Sete Encruzilhadas. Têm atuação sobre as pequenas cidades, altos de montanhas, estradas do interior, encruzilhadas e proximidades de lugares santos, como templos e igrejas.
Sua apresentação é de um perfeito cidadão, ou guerreiro medieval.
Dominando os caminhos cruzados.
Importante exu na hierarquia comanda Sagathana e exu Nesbiros.
Sete encruzilhadas faz parte da trindade Maioral.

CURIOSIDADES

ANIMAIS  > Pombos brancos, cavalo branco, camaleão, igbin.
COMIDA   > Inhame pilado.
COR > Branco, matizado de azul.
DIA DA SEMANA > Sexta-feira.
DOMÍNIO > O céu - a própria luz
ELEMENTO > Ar e água.
EUO  > Ovo frito.
INSTRUMENTOS > Mão-de-pilão, a espada, a lança, o escudo,  iruexan .
METAL > Prata.
NÚMERO > 4.
REGÊNCIA  > Vida, criatividade, estratégia, a guerra, as invenções, a inteligência, o debate, o brilho, o dia.
SAUDAÇÃO > Exeuê, babá!, Epa Babá!
SÍMBOLOS  > Espada,mão de pilão e um escudo.
TEMPERAMENTO > Passivo.

Que o PAI ilumine e esclareça.
Ou jafusi Inanga.




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