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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Ajê Salugá



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AJÊ Salugá
 DEUSA DA RIQUEZA
Abenção a todos em especial A Mariazinha de Osumare... vou falar de um orisa que raramente se comenta e se tem conhecimento sobre ela: AJÊ SALUGÁ... depois de ler esse comentário talvez alguém se importe em buscar este orisade grande poder... Ajê Salugá abençoe a todos

Ajê Salugá - A Deusa da Riqueza

Ajê Salugá simboliza para o Povo Yorubá o poder de Ganhar e Obter dinheiro para uma vida sem dificuldades e com prosperidade extensiva a toda a família.

É um orixá cultuado em todo o Panteão africano e nas Américas por Babalorixás e Babalawos, esses líderes espirituais, quando se defrontam em jogo com uma situação precária de vida do filho ou cliente que os procura, aconselham apropriadamente a estes que façam o ASSENTAMENTO DE AJÊ SALUGÁ.

É um fundamento que poucas casas de santo conhecem ou cultuam, para Assentar Ajê Salugá faz-se necessário ter os seus 4 fundamentos também assentados, para que se consiga atingir os intentos, mudar o destino, consagrar todo o ritual e atingir o objetivo que é o de prosperar quem o cultua.

Os 4 Fundamentos necessários para se ter Ajê Salugá são:

Esú Odará

Orunmilá

Osanyín

Igbá Ori

O iniciado que não tiver esses 4 assentamentos amarrados aos orôs de Ajè, com certeza não terá canalizado para si os poderes de Ajê Salugá.

Faz-se necessário ainda que esses Orixás estejam dispostos da seguinte forma na arrumação do Ojubó: Orunmilá ao centro, Esú Odará a esquerda, Osanyín a direita, Igbá Ori a frente e o assentamento de Ajê esteja a frente do IgbaOri e abaixo, significando o caminho daquela pessoa e o que está no por vir dela.

Ajê é um Orixá do sexo feminino e tem seu poder em mejí ao centro de tudo, vive cercado de uma outra quantidade de peças importantes e primordiais para o seu devido encantamento.

Após longo Ritual de Consagração desse Igbá Ajê Salugá, com Rezas, Cânticos e Sacrifícios é entregue então ao seu novo Cultuador o Igbá Ajè, só quem manuseia e trata de Ajè é a pessoa que o recebeu, corre-se o risco de se perder tudo quando este Orixá é cuidado por outra pessoa que não a recebeu.

Devido a esse Tabú, não se deixa ninguém que não seja de nossa inteira confiança entrar no local onde Ajè está assentada.

Ajê Salugá vive numa Sopeira ou pote grande de louça subdividida de características especiais, é um orixá de coisas frescas e preciosas.

Poucas pessoas o tem justamente devido ao gasto para assenta-lo. 

Ajê Salugá é a irmã mais nova de Yemoja.
Ambas são as filhas pRediletas de Olokun.
Quando a imensidão das águas foi criada, Olokun dividiu os mares com suas filhas e cada uma reinou numa diferente região do oceano.
Ajê Salugá ganhou o poder sobre as marés.
Eram nove as filhas de Olokun e por isso se diz que são nove as Yemojas.
Dizem que Yemoja é a mais velha Olokun e que Ajê Salugá é a Olokun caçula, mas de fato ambas são irmãs apenas.
Olokun deu às suas filhas os mares e também todo o segredo que há neles.
Mas nenhuma delAs conhece os segredos todos, que são os segredos de Olokun.
Ajê Salugá era, porém, menina muito curiosa e sempre ia bisbilhotar em todos os mares.
Quando Olokun saía para o mundo, Ajê Salugá  fazia subir a maré e ia atrás cavalgando sobre as ondas.
Ia disfarçada sobre as ondas, na forma de espuma borbulhante.
Tão intenso e atrativo era tal brilho que às vezes cegava as pessoas que olhavam.
Um dia Olokun disse à sua filha caçula: “O que dás para os outros tu também terás, serás vista pelos outros como te mostrares. Este será o teu segredo, mas sabe que qualquer segredo é sempre perigoso.
Na próxima vez que Ajê Salugá saiu nas ondas, aKompanhando, disfarçada, as andanças de Olokun, Seu brilho era aindamAior, porque maior era seu orgulho, agora detentora do segredo.
Muitos homens e mulheres olhavam admirAdos o brilho intenso das ondas do mar e cada um com o brilho ficou cego, seu poder cegava os homens e as mulheres.
Mas quando Ajê Salugá taMbém perdeu a visão, ela entendeu o sentido do segredo.
Yemoja está sempre com ela, quando sai para passear nas ondas.
Ela é a irmã mais nova de Iyemoja.

Este itan descreve a lenda do surgimento do Orixá Ajê Salugá.
Quando se encontRava no céu perto de Mawu, o caramujo Aje se chamava Aina e era do sexo feminino.
Naquela época, Fa Ayedogun passava por sérias dificuldades financeiras e, por ser muito pobre, não era convidAdo a participar de qualquer festa ou reunião social.
Ainarecém nascida, era muito feia.
Sua aparência terrível fazia com que todos evitassem sua companhia e ninguém aceitava tê-la em casa.
Depois de ser rejeitada em todas as casas, Aina bateu na porta de Fa Ayidogun, que apesar do estado de miséria em que se enKontrava, acolheu a menina.
Uma bela noite, Aina acordou Fa, anunciando que estava prestes a vomitar.
O hospedeiro apresentou-lhe uma tigela para que vomitasse, mas ela recusou-se.
Uma cabaça foi trazida e também recusada e depois, uma jarra foi objeto de nova recusa.
Fá perguntou então, o que poderia fAzer para ajudá-la e Aina disse: “Lá no lugar de onde venho, costuma-se vomitar todos os dias, no quarto.
Conduzida ao quarto, Aina começou a vomitar todos os tipos de pedras preciosas, brancas, azuis, vermelhas, verdes, etc.
Naquele momento, um mArabu que passava, penetrou na casa de Fá e perguntou por Aina.
-“Ela está no quarto, acometida por uma crise de vômitos”. Respondeu Fá. O estrangeiro foi ver o que se passava e ao deparar com Aina vomitando pedras preciosas, exclamou: “Ha! Nós não conhecíaMos os poderes de Aina, hoje revelados!”
Disposto a servi-la, colocou-lhe o nome de Anabi ou Ainayi, que em Yoruba quer dizer: Aina vomita, Aina deu todAriqueza a Fá Ayidogun.
Os Muçulmanos, depois disso, fizeram de Aina uma divindade, conhecida entre eles, como Anabi.




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