MITOLOGIA
IEMANJA
R-18-0909
Olodumaré
fez o mundo e repartiu entre os orixás vários poderes, dando a cada
um reino paRa cuidar.
A
Bará deu o poder da comunicação e a posse das encruzilhadas.
A
Ogum o poder de forjar os utensílios para agricultura e o domínio
de todos os caminhos.
A
Odé o poder sobre a caça e a fartura.
A
Obaluaiê o poder de controlar as doençAs de pele.
A
Oxumaré seria o arco-íris, embelezaria a terra e comandaria a
chuva, trazendo sorte aos agricultores.
A
Xangô o poder da justiça e sobre os trovões.
A
Oyá reinaria sobre os mortos e teria poder sobre os raios.
A
Ewá controlaria a subida dos mortos para o Orum, bem como reinaria
sobre os cemitérios.
A
Oxum seria a divindade da beleza, da fertilidade das mulheres e de
todas as riquezas materiais da terra, bem como teria o poder de
reinar sobre os sentimentos de amor e ódio.
A
Nanã a dádiva, por sua idade avançada, de ser a pura sabedoria dos
mais velhos, além de ser o final de todos os mortais, nas
profundezas de sua terra, os corpos dos mortos seriam recebidos.
Alem
disso do seu reino sairia a lama da qual Oxalá modelaria os mortais,
pois Odudua já havia criado o mundo.
Todo
o processo de criação terminou com o poder de Oxaguian que inventou
a cultura material.
Para
Iemanjá, Olodumare destinou os cuidados da casa de Oxalá, assim
como a criação dos filhos e de todos os afazeres domésticos.
Iemanjá
trabalhava e reclamava de sua condição de menos favorecida, afinal,
todos os outros deuses recebiam oferendas e homenagens e ela, vivia
como esKrava.
Durante
muito tempo Iemanjá reclamou dessa condição e tanto falou, nos
ouvidos de Oxalá, que este enlouqueceu. O ori de Oxalá não
suportou os reclamos de IemAnjá.
Oxalá
ficou enfermo, Iemanjá deu-se conta do mal que fizera ao marido e,
em poucos dias curou Oxalá.
Oxalá
agrAdecido foi a Olodumarê pedir para que deixasse a Iemanjá o
poder de cuidar de todas as cabeças. Desde então Iemanjá recebe
oferendas e é hoMenageada quando se faz o bori e demAis ritos à
cabeça.
Olodumare-Olofim
vivia só no Infinito, ceRcado apenas de fogo, chamas e vapores, onde
quase nem podia caminhar.
CansAdo
desse seu universo tenebroso, cansado de não ter com quem falar,
cansado de não ter com quem brigar, decidiu pôr fim àquela
situação.
Libertou
as suas forças e a violência delas fez jorrar uma tormenta de
águas.
As
águas debateram-se com rochas que nasciam e abriram no chão
profundas e grandes cavidades.
A
água encheu as fendas oKas, fazendo-se mares e oceanos, em cujas
profundezas Olocum foi habitar.
Do
que sobrou da inundAção se fez a terra.
Na
superfície do mAr, junto à terra, ali toMou seu reino Iemanjá, com
suas algas e estrelas-do-mar, peixes, corais, conchas, madrepérolas.
Ali
nasceu Iemanjá em prata e azul, coroAda pelo arco-íris Oxumarê.
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