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quarta-feira, 9 de maio de 2018

Sapato na Cabeça, Chapéu nos Pés


 “SAPATO NA CABEÇA, CHAPÉU NOS PÉS”



Estimado caminhante na estrada da redenção, Mo jubá!!!
Pelo PAI clemente e miseRicordioso, o próximo minuto, vem ou não vem?
A violência no país, bem como no mundo, esta em ritmo acelerado e fora do controle, degradando a sociedade como um todo.
O motivo é visível diante de uma organização social decadente, corroída desde sua base, ou seja, a família. Indo ao extremo que é a violência mundial.
O fator econômico é âncora da violência. Mas não é simplesmente a falta de dinheiro. A violência também atua nas camadas sociais altas, nelas a violência tem requinte de crueldade pelo descontrole.
As leis que não são cumpridas e os excessos de liberdade e direito sem deveres para os jovens,como trAmbém a péssima qualidade dos educadores que só visam a estabilidade no emprego agradando seus chefes principalmente quando são escolas públicas.
A ideologia partidária esta na sala de aula desde o jardim da infância.
Não existe mais brinquedos criados pelos pais ou pelas crianças, muito menos por professores. É mais cômodo dar um vídeo game, play stations ou um computador para se conectar com o mundo desligando-se da própria família. Jogos, vídeos, programas agressivos, desKriminatórios. Sim discriminatórios, pois hoje não é mais o bem contra o mal e sim o forte e bonito contra o fracote e desajeitado.
Não é apenas a fome, a má educação ou formação intelectual, o consumismo desenfreado. O estimulo á violência, a competição tirando vantagens através de bens materiAis, criando uma necessidade de superação desmedida, situação esta que os conceitos aplicados dentro das famílias éticas e morais não conseguem refrear.
O avanço tecnológico. A substituição de mão de obra não técnica pela máquina. A opressão social fator de risco.
Poucos podem e detém o poder, através de políticas educacionais, profissionais, e claro social mal dirigida, oprimem muitos, que não tem opções de escape.
A corrupção dos governantes e dirigentes,dos julgadores.
Magistrados estes que hoje estão mAis preocupados em aparecerem na mídia, serem notícias que realmente julgarem de maneira imparcial. Estão comprometidos, e como podem então comprometidos fazerem julgamento imparcial?
O uso indiscriminado das drogas. Começando em casa com o álcool, cigarro, seguindo aos extremos na rua como fuga, ou simplesmente meio de defender-se, agredindo os padrões.
O homem se destrói quando despreza os bens morais e espirituais. Quando a família sem planejamento joga na sarjeta filhos órfãos de pais vivos. Pior quando as leis obrigam as crianças retornarem para ambientes que eles mesmos elegem como prejudiciais.
O homem destrói o futuro quando altera os sentimentos das crianças, quando despreza os menos favorecidos, quando humilha os excluídos fazendo-os pária da sociedade doente e decadente.
O valor do aperto de mão, foi trocado pelo pontaço de arMa branca, o som de um bom dia, por um estampido de um trinta e oito.
Não adianta dar peixe a quem tem fome. Tem que dar peixe, ensina-lo a consumir e partilhar, dar rede e ensina-lo a pescar.
Retirar da rede o peixe e associar-se com afins. Para buscar o beneficiamento, em resumo: Alterar as políticas sociais.
Se o homem não retornar aos princípios básicos, de respeito e moral estará se destruindo da mesma forma que o cupim destrói a madeira.
E a solução entre muitas esta na escolha dos governantes e principalmente de parlamentares que tem obrigação máxima de formularem leis para melhor conduzir a população. Mas não é o que se vê.
Roubo, deboche, anarquia generalizada. Marginais com status de superestar.
Estímulo da política da mendingância. Basta botar um chapéu vermelho, esticar a mão, quebrar a vidraça do vizinho, e, ganha uma cesta básica. Extatus de liderança por direitos populares democraticamente estabelecidos...
Num país como o nosso de etnias múltiplas, querer valorizar uns e excluir outros. Na realidade estão estimulando o racismo quando dão cotas para uns e deixam outras de fora. Todos são excluídos. Depende apenas do ponto de vista. Já não seria um ato de exclusão chamAndo alguém de diferente?
Agora começar a trabalhar na pré escola, dando melhor condições de trabalho, capacitação... Bem, não vamos prolongar...
Já pensou em colocar numa casa o telhado sem antes construir o alicerce e as paredes?
Que o PAI ilumine e esclareça.
Ou jafusi Inanga.

Rio Grande,21/10/1996.




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