BOÊMIOS
R-75-K-ME-M-
Estimado caminhante na estRada da redenção,
Mo jubá!!!
Pelo PAI clemente e misericordioso, viva
para aprender e aprenda para melhor viver.
Caminhante a maneira como você pensa hoje,
determinará a maneira do seu viver amanhã. Decida por tanto hoje, a espécie de
pessoa que você quer ser.
Os boêmios, peregrinos na estrada da vida definem-se como uma ordem de
cavalaria espiritual e moral.
Trata-se de um viver de reintegração que se
mantém ativo desde o antigo Sudão. De modo bem sucinto, dizemos
que a cavalaria é a expressão do espírito do SERVIR, é a busca da FELICIDADE
através do conhecimento e da luta, pela transformação interior do homem de
desejo.
O Sudão é o maior país da África,
localizado no centro-leste do continente.
Seu território divide-se em duas regiões
bem distintas: uma área desértica ao norte e uma área de savanas e florestas
tropicais ao sul.
O nome Sudão deriva da expressão árabe
Bilad-al-Suden, que significa “país ou terra dos negros”.
A história do Sudão tem uma forte ligação
com o Egito.
Quando houve a unificação do Baixo e Alto
Egito no terceiro milênio a.C., quase toda a região banhada pelo Rio Nilo foi
dominAda pelos egípcios.
Na antiguidade, o Sudão era conhecido como
Núbia, considerada a mais antiga civilização da África e seus habitantes foram
denominados etíopes, primeiro pelos gregos e depois pelos romanos.
Os árabes muçulmanos chegaram à Núbia no
século VII com a intenção de pregar o islamismo, mas os cristãos dali fizeram
um aKordo para conseguir manter sua religião intacta.
No século XIII, porém, os muçulmanos
mamelucos investiram pesado para impor a religião islâmicA e, dessa forma,
aumentar sua influência e poder no país. Os mamelucos conseguirAm dominar toda
a Núbia: derrubaram o rei cristão Dongola, colocando um príncipe muçulMano em
seu lugar, e aboliram o tributo. Nos cinco séculos seguintes, o Sudão foi
governado por reis muçulmAnos.
Bem isto foi um pouco de
história mas vamos a religião, a parte espiritual da missiva...
“Os rituais do candomblé
são diferenciados por suas origens e influências.
Do ponto de vista
histórico, a organização do candomblé no Brasil está visivelmente próxima ao
processo histórico que resultou no espalhamento dos negros pelo território. Ao
longo dos séculos, a predominância e as experiências de diferentes agrupamentos
negros pelo país resultaram na formulação múltipla das religiões de influência
africana.
Paulatinamente, pela
observância das diferenças na forma do culto e na natureza das divindades
adotadas, o candomblé brasileiro foi sendo subdividido em diferentes nações. A
definição de uma nação acontece pela interação desenvolvida entre as diferentes
experiências religiosas trazidas da África.
Nesse âmbito, a
predominância das influências sudanesas ou ioruba é um dos mais importantes
referenciais no reconhecimento de nações distintas.
Os ritos nagôs, que
incluem, entre outras, as nações ketu, ijexá, nagô egbá e xambá, valorizam o
legado proveniente das religiões do Sudão.
O ritual nagô estaria dotado de uma maior
“pureza” e “originalidade” que as outras nações que aceitam a presença de
santos católicos.
As nações pertencentes a
este rito cultuam os voduns, orixás, caboclos e erês. Além disso, utilizam
atabaques tocados com aguidavis e geralmente entoam canções em dialeto
africano.
As nações ligadas ao rito
angola ou candomblé de angola são influenciadas pelos elementos ritualísticos
das religiões bantas.
Em seus terreiros, os
atabaques são executados com as mãos e os cantos são marcados por um amplo
leque de expressões em português. Aberto às experiências religiosas cristãs e
indígenas, esse tipo de ritual aparece com grande ênfase em diferentes regiões
do Brasil.
No Rio de Janeiro ficou
conhecido como macumba; e na Bahia, candomblé de caboclo.
A pureza ou fidelidade
junto às matrizes africanas determinam uma disputa de legitimidade que encobre
o desenvolvimento histórico das nações do candomblé. Nenhuma prova documental,
até hoje, sugeriu que as religiões trazidas da África tenham sido fielmente
preservadas pelos escravos deslocados até o Brasil.
O que de fato se observa é
que várias pessoas de ascendência não africana participaram da estruturação e
do desenvolvimento do candomblé.”
A parte do texto diferenciada foi de autoria de
Rainer Sousa, Graduado em HistóRia da Equipe Brasil Escola.
Fiz de acrescentar pela maneira clara em
que coloca a realidade não difundida querendo fazerem crer que se é baiana é
conhecedor da religião, mas não conhece nada da verdade escondida atrás das
divulgações que basicamente tem interesses outros como principalmente
financeiro e deturpatório na questão cultural.
Estamos nós atentos e atuantes, embora não
nos possam ver estamos presentes, mantendo a tradição em nome da cultura, da
ética e da moral.
Quanto a moral, não é para o boêmio
simplesmente um conjunto de conceitos ditados por Kákos ou Bábás ou qualquer
outro sacerdote. Devemos considerar que determinados atos podem ser analisado
de várias maneiras, segundo a cultura, tradição, período histórico, habitat e
outros fAtores de acordo com o meio que se manifeste.
Portanto, cautela no proceder e julgar.
O boêmio ou peregrino estando atento, reconhecendo
os impulsos nobres, justos e altruísta do seu interior, terá condições de
respeitar a si mesmo, e por consequência conceder aos outros o justo valor.
Em essência, a verdadeira moral é uma gnose
iniciática muito sutil.
É muito comum a indagação do costume de um boêmio iniciado usar chapéu,
mesmo no momento de uma ceia, bem como em loKais que socialmente é taxado como
impróprio .
Acontece que o chapéu é o símbolo de
proteção da hipófise, para o eu superior como a capa é para o corpo, evitando
que as farpas energéticas negativas penetrem em seu âmago podendo assim o
manuche tirar proveito dos dois grandes livros: O homem e a natureza; tornando
seu o conhecimento transmitido, reconhecido e assimilado.
Cabe ao boêmio iniciado e
seus discípulos cumprir a missão onde a providência Divina os colocar.
Graças as ações providenciais cotidiAnas,
sempre de maneira impessoal e desinteressada, pouco a pouco em sua caminhada, o
boêmio iniciado reveste seu coração de caridade, preparando-se para conquistar
o castelo da aventura maior, buscando a urna, cujo o líquido saciará a sede de
maior evolução.
Esclareça-se que caridade verdadeira não é
o ato de dar o que sobra, ou dar algo qualquer a fim de ficar com a consciência
limpa , ou impregnação religiosa que consiste em comprAr um lugar no
"paraíso". É sim, caridade, um compartilhamento .É ação de resposta a
um impulso do coração espiritual exteriorizado
com paixão.
Caminhar pela estrada para um boêmio significa renunciar a si mesmo ,em
primeiro lugar .
O nosso ego defende-se como pode,
fechando-se em seus limites, por medo do infinito, da iMensidão da alma, temos
que aceitar a "morte" do velho errante para renascer das próprias
cinzAs o novo peregrino.
Um poderoso e consciente boêmio.
Que
o PAI ilumine e esclareça.
Ou
jafusi Inanga.
Original.Rio Grande01/3/1993.
CONTATO
Skype: peregrino rakaama
Twitter @Pjrakaama.
linkedin- Peregrino Rakaama
pjrakaama
Nenhum comentário:
Postar um comentário