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terça-feira, 10 de maio de 2011

Lenda do Orixá Oba

LENDA dos ORIXÁS











O B Á


BRINQUEDO PERIGOSO

Logunedé vai brincar nas águas revoltas, e OBÁ tenta mata-lo como vingança contra Oxum que lhe fizera uma enorme falsidade.
Oxum, vendo em seu jogo de búzios o que estava sucedendo com seu filho abandonado, pede a Orunmilá que o salve, e este que sempre atendia às preces da filha de Oxalá, faz uma oferenda a OBÁ que permite então que os pescadores salvem Logunedé, encarregando-o de proteger, a partir daquele dia, os pescadores, as navegações pelos rios e todos os que vivessem à beira das águas doces.


CAVALO BRANCO

Xangô se casou com OBÁ em kossô entre uma conquista e outra.
Eles eram muito felizes no casamento, apesar do rei não poder ver um rabo de saia em sua frente.
Um dia XANGÔ viu Oiá lavando roupas na beira do rio, e se apaixonou perdidamente por ela, a quem imediatamente propôs matrimônio.
Numa certa feita o galante senhor se deparou com a bela Oxum a se mirar cantando, com seu abebé de ouro, em cima de um rochedo na cachoeira, e se enamorou dela que veio a ser a terceira esposa.
As três viviam a tranco e barranco por causa de Xangô.
OBÁ comprou um cavalo branco belíssimo, e o ofereceu a Xangô que adorou.
Após, algum tempo Xangô partiu para a guerra e levou Oiá na garupa deste cavalo.
OBÁ e Oxum esperavam pela volta de Xangô.
OBÁ muito triste resolveu procurar Orumilá, que lhe disse que Xangô estava bem e vivendo feliz com Oiá; ditando o seguinte ebó para trazer ele de volta para conviver as três juntas:
deveria pegar um rabo de cavalo branco, novo e prepara-lo com alguns ingredientes e dependura-lo no teto da casa.
Obá conversou com Oxum que incumbiu o senhor Bará de executar o serviço, ou seja: conseguir a cauda de cavalo.
Só que por orientação de Oxum o Bará foi atrás e pegou o rabo do cavalo branco do senhor Xangô sem que OBÁ suspeitasse de nada.
OBÁ recebeu a cauda e preparou o ebó dependurando a cauda no teto.
No terceiro dia Xangô chegou em casa abatido com a morte do seu cavalo branco.
Quase caiu para trás quando viu a cauda do cavalo dependurada no teto.
Oxum apressou-se em explicar que OBÁ era a responsável por tudo.


COMIDA INDIGESTA

Mais tarde, quando OBÁ tornou-se a terceira mulher de Xangô, uma grande rivalidade não demorou a surgir entre ela e Oxum que era jovem e elegante.
OBÁ era mais velha e usava roupas fora de moda, fato que nem chegava a se dar conta, pois pretendia monopolizar o amor de Xangô.
Com este objetivo, sabendo que Xangô era guloso, procurava sempre surpreender os segredos das receitas de cozinha utilizadas por Oxum, a fim de preparar as comidas de Xangô.
Oxum, irritada, decidiu pregar-lhe uma peça e, um belo dia, pediu-lhe que viesse assistir um pouco mais tarde, à preparação de determinado prato que, segundo lhe disse Oxum maliciosamente, realizava maravilhas junto a Xangô. Oxum, tendo a cabeça atada por um pano lhe escondia as orelhas, cozinhava uma sopa na qual boiavam dois cogumelos.

Oxum mostrou-os à sua rival, dizendo-lhe que havia cortado a própria orelha, colocando-as para ferver na panela, a fim de preparar o prato predileto de Xangô.
Este, chegando logo, tomou a sopa com apetite e deleite e retirou-se, gentil e apressado, em companhia de Oxum.
Na semana seguinte, era a vez de OBÁ cuidar de Xangô.
Ela decidiu pôr em prática a receita maravilhosa: cortou uma de suas orelhas e cozinhou-a numa sopa destinada ao seu marido. Este não demonstrou nenhum prazer em vê-la com a orelha decepada e achou repugnante o prato que ela lhe serviu. Oxum apareceu, neste momento, retirou seu lenço e mostrou que suas orelhas jamais haviam sido cortadas nem devoradas por Xangô.
Começou, então, a caçoar da pobre da OBÁ, que, furiosa, precipitou-se sobre sua rival. Segui-se uma luta corporal entre elas.
Xangô, irritado, fez explodir o seu furor. Oxum e OBÁ, apavoradas, fugiram e se transformaram nos rios que levam os seus nomes. No local de confluência dos dois cursos de água, as ondas tornam-se muito agitado em conseqüência da disputa entre as duas divindades.


ESTRONDOS

Xangô vivia em seu reino com suas 3 mulheres. Iansã, Oxum e OBÁ, muitos servos, exércitos, gado e riquezas. Certo dia, ele subiu num morro próximo, junto com Iansã; ele queria testar um feitiço que inventara para lançar raios muito fortes.
Quando recitou a fórmula, ouviu-se uma série de estrondos e muitos raios riscaram o céu. Quando tudo se acalmou, Xangô olhou em direção à cidade e viu que seu palácio fora atingido.
Ele e Iansã correram para lá e viram que não havia sobrado nada nem ninguém. Desesperado, Xangô bateu com os pés no chão e afundou pela terra; Iansã o imitou.
Oxum e OBÁ viraram rios e os 4 se tornaram Orixás.



REVANCHE

Toda vez que OBÁ passava a mão no rosto, ou se mirava nas águas de seu rio, a odô obá vê o aleijão provocado pela velharia de Oxum.
Desejando vingar-se de Oxum da forma que mais a atingisse.
Logunedé era um menino pequeno muito travesso, que morava com sua avó Iemanjá, ele era filho de Oxum com Odé, mas um dia, o levado garoto escapou da vigilância de Iemanjá que era sua mãe adotiva, e foi passear pelo mundo, andando e andando, avistou uma senhora toda vestida de roupa de montaria, em cima de uma pedra, dentro do rio barulhento, que lhe perguntou o nome.
Quando ele disse, OBÁ perdendo o juízo, arquitetou sua vingança. Seria a melhor vingança.
Mataria afogado o filho da Oxum.
OBÁ o convidou para andar a cavalo marinho e chamou-o para cima do rochedo que ela se encontrava, estimulando ele a andar de cavalo marinho e barco dourado.
Quando o menino estava se aproximando do rochedo e dali para a água, repentinamente um furacão o lançou pelos ares, conduzindo-o até a presença da avó Iemanjá.
Oiá explicou porque salvara o menino, e pediu agô para sua mãe.


TEIMOSA

Conta a lenda que Iansã era uma das esposa de Xangô, mas diferente das outras duas que era OBÁ e Oxum .
Iansã era mais teimosa e tinha espírito desafiador um belo dia ela resolveu pegar para sí os cristais de Xangô os quais controlavam as almas.

Xangô percebendo que tinha sido roubado foi consultar o Ifá que lhe disse que uma das esposas o havia traído lhe roubando os cristais então seguindo o conselho dado pelo Ifá chamou as suas três esposas e perguntou quem tinha roubado os cristais então Iansã foi abrir a boca para falar que não havia sido ela e saiu raios pela sua boca então Xangô logo percebeu quem foi a culpada.
Antes que Xangô pudesse castiga-la, ela fugiu para as matas.
E levou com ela os cristais é claro e tornou-se uma condutora de Eguns.



TRAPAÇA
O maior prazer de OBÁ era lutar.
Chegou a vez de Ogum! Ogum teve o cuidado de consultar Ifá, antes da luta. Os adivinhos lhe disseram para fazer oferendas, compostas de duzentas espigas de milho e muitos quiabos.
Tudo pisado num pilão para se obter uma massa viscosa e escorregadia. Esta substância deveria ser depositada num canto do terreno onde eles lutariam.
Ogum seguiu, fielmente, estas instruções.
Na hora da luta, OBÁ chegou dizendo:
>O dia do encontro é chegado.
Ogum confirmou:
>Nós lutaremos, então, um contra o outro.
A luta começou. No início, OBÁ parecia dominar a situação. Ogum recuou em direção ao lugar onde ele derramara a oferenda. OBÁ pisou na pasta viscosa e escorregou.
Ogum aproveitou para derrubá-la.
Rapidamente, libertou-se do seu pano e a possuiu ali mesmo, tornou-se, dessa maneira, seu primeiro marido.

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