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quarta-feira, 6 de julho de 2016

Orixá Otim

OTIM


R-18-050716            
Orixá da caça filha de Enrilé.
Sempre repResentada com o jarro de água na cabeça, pois alem de ser guerreira também cuida das plantAções.
Orixá da caça, companheira de Odé.
Otim, usa Kapanga e lança, arco e flexa.
Orixá feminino que se alimenta de todo tipo de caça, porém seu alimento preferido é a cArne de porco.
Alguns dizem ser esposa de Odé Oxóssi ou irmã, e que o acompanha pelas matas, caçAndo.
Defende tanto o caçador, quanto a caça.
Orixá da caça, da floresta.
Otim é um orixá que vive ao ar livre e está sempre longe de um lar organizado e estável.
Seu coMbate cotidiano, entretanto, está nas matas, caçando os animais que vão garantir a alimentação da tribo, sendo por isso consagrada como protetora dos caçadores e eterna provedorA da subsistência.

Protege tanto quem mata o animal como o pRóprio animal, já que é um fim nobre a morte de um ser para servir de alimento para outro.
Protege o cAçador e a caça, pois são seres do mesmo espaço, a floresta.
Por isso Otim nunca aprova a matança pura e simples, para ela a morte dos animais deve garantir a Komida para os humanos ou os rituais para os deuses, sendo símbolo de resistência à caça predatória.
O conceito de liberdade e independência para Otim é muito claro.
Sua responsAbilidade principal com relação ao mundo é garantir a vida dos animais para que possam ser caçados.
Em alguns cultos, também se atribui à ela o poder sobre as colheitas, já que agricultura foi introduzida historicamente depois da caça como meio de subsistência.
Orixá tem grande prestígio e força popular, além de um grande número de filhos, embora muitos dados a Odé.
Seus símbolos são ligados à caça, no Candomblé, possui um ou dois chifres de búfalo dependurados na cintura.
Na mão, usa o eruquerê, que são pelos de rabo de boi presos numa bainha de couro enfeitAda com búzios, um ofá arco e flecha, uma lança.
Otin mora nas águas com Iemanjá, Erinle e Oxum e na floresta com os irmãos Ossain, Ogun e Odé, no cultivo com Orixá Oko e Ossaim representam as formas mais arcaicas de sobrevivência, a apologia da caça em detrimento da agricultura, a apologia da magia e do ocultismo em detriMento da ciência.
Dois Orixás, o mago Ossaim, o solitário senhor das folhas, e   Otim a caçadora não apreciam contato com muita gente.
Possuem em comum o gosto pelo individualismo e o ambiente que habitam: a floresta virgem, as terras verdes não cultivadas.
A floresta é a terra do perigo, o mundo desconhecido além do limite estabelecido pela civilização iorubana, é o que está além do fim da aldeia.
Os caminhos não são traçados pelas cabanas, mas sim pelas árvores, o mato invade as trilhas não utilizadas,  os animais estão soltos e podem atAcar livremente.
É o território do medo.
Ou jafusi Inanga


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