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domingo, 31 de dezembro de 2017

Dono do Ano - 2018


ANO DE JÚPITER


Depois da dupla regência de Saturno (pelo ciclo de 36 anos que começou em 2017 e pela regência planetária do ano), podemos começar a comemorar a chegada de um 2018 mais alegre e de colheita, depois de muito esforço e uma árdua plantação. Júpiter, o grande beneficiador do zodíaco, nos acompanhará em todos os meses do ano, indicando caminhos para nosso crescimento pessoal e profissional, além da expansão de nossas vidas.
Lilás, roxo e violeta são as cores que regem 2018
O grande ciclo de 36 anos comandado por Saturno seguirá trazendo mudanças importantes nas próximas décadas, com a sociedade pendendo para um caminho de maior seriedade. Júpiter, o regente de 2018, é o maior planeta do zodíaco e, pode trazer consigo uma tendência a exagero e excessos. Quando um planeta rege um ano, todas as áreas da vida são afetadas: a pessoal, a política e a planetária.
 Júpiter é o maior e mais benéfico planeta do zodíaco, o que promete trazer boas novidades durante todo o novo ano astral.
Júpiter é o maior e mais benéfico planeta do zodíaco, o que promete trazer boas novidades durante todo o novo ano astral.

Em geral, sagitarianos serão beneficiados pela presença de seu regente como influenciador deste ano, depois de três difíceis anos sob a influência de Saturno em seu signo. No dia 20 de dezembro de 2017, Saturno deixa Sagitário e começa a caminhar através de Capricórnio, aliviando a carga emocional e a vida prática dos sagitarianos.

Além de Sagitário, Júpiter também influencia em Escorpião, por isso é importante saber em qual setor do mapa astral de cada um desses dois signos se encontra.

Além de maior, Júpiter é o planeta mais benéfico do zodíaco, seguido de Vênus e do luminar, o Sol, o que pode trazer boas novidades durante todo o novo ano astral, que começa em 20 de março de 2018.

Júpiter costuma trazer algumas bênçãos quando rege um ano. Associado à riqueza, o planeta traz progresso, crescimento, expansão e melhoria nos negócios, na saúde, no amor e no trabalho. Júpiter abre portas, traz novas oportunidades e facilita o fluxo da vida.


Depois de um ano de Saturno, podemos esperar por algumas facilidades. No entanto, é claro que não devemos ficar parados, esperando que a vida nos traga as bênçãos prometidas. Devemos ter foco, decisão, determinação e correr atrás dos nossos sonhos e objetivos.

Júpiter também está relacionado à euforia, por isso devemos tomar cuidados redobrados para não contarmos com algo que ainda não foi devidamente concretizado. Às vezes, Júpiter “promete mais do que cumpre” e é por isso que devemos manter nossos pés bem firmes no chão. Como Júpiter aumenta e exagera tudo, estaremos mais propensos a dramatizações, ao excesso de trabalho, aos vícios, à compulsão e ao estresse.

Na religião, pode haver ainda mais fanatismo. Na política, maior número de demagogos. Devemos estar ainda mais atentos já que muitas leis podem ser revistas e reformuladas.

O comércio exterior e o contato com pessoas e empresas estrangeiras, assim como as viagens internacionais, serão altamente favorecidos durante 2018. Em um ano de Júpiter, teremos mais oportunidades de alcançar nossos sonhos e conseguiremos enxergar a possibilidade de nossos projetos darem certo.

O melhor que temos a fazer é abrirmos os braços e o coração para receber essa deliciosa energia que chega em 2018.




ORIXÁS

As religiões são mantidas fundamentalmente por tradições, e uma delas é a de segunda feira ter a energia predominante para alguns segmentos do orixá BARÁ, e em outras de OMULU-OBALUAIÊ, o que esta em ambas situações corretas, e devemos acrescentar que a cada hora existe também a regência de demais entidades..... Mas nesse caso especialmente, teremos a supremacia de NANÃ e OMULU-OBALUAIÊ, que até 21 de março quando passará a regência a cargo de XANGÔ e IANSÃ.
Cada uma dessas entidades tem como ligação entre os humanos entidades que designamos guardiões e guardiãs, mas a supremacia será do orixá BARÁ, em uma das suas formas denominada LEGBARÁ.
Nesse porem reside toda a cautela, pois será um grande executador do carma, EFEITO-CAUSA-CONSEQUENCIA.
Todas essas energias estarão sob a coordenação de uma energia maior.... Da soma numerológica do ano 2+0+1+8 obtemos o número 11 do Odu Owarim que confirma a força e presença das energias de Bará,  Nanã Omulu-Obaluaiê e Iansã.

PAPISA

A Papisa ou A Sacerdotisa no Tarot: é  uma carta dirigida ao princípio feminino, indica a sabedoria e a paciência de saber ouvir para poder concluir. A Sacerdotisa está fortemente ligada ao poder de intuição e também a piedade.
Os principais atributos da carta são: mistério, intuição, revelação, resignação, fé e sabedoria.
Há diversas interpretações para o que significa a Sacerdotisa, a carta pode indicar o preparo para lidar com diversos tipos de questões com sabedoria ou a falta de afeto e dificuldade em expor sentimentos.
Ela deixa clara a necessidade de introspecção para um trabalho de autoconhecimento. Manter seus planos em segredo até poder colocá-los em prática é a melhor forma de chegar ao resultado desejado.
No Tarot a Sacerdotisa mostra uma mulher sentada com um livro em mãos. O livro conecta a figura da A Sacerdotisa ao conhecimento que adquiriu ao longo de sua vida e mostra que, utilizando esses elementos aprendidos, é possível superar qualquer obstáculo.
Ao mesmo tempo que ela possui o livro aberto em seu colo A Sacerdotisa olha para a frente como se buscasse encaixar a sabedoria que possui nas situações recorrentes da sua jornada.

O LADO NEGATIVO DA CARTA A SACERDOTISA

Você está com medo de refletir sobre suas atitudes e sua vida e por isso evita ao máximo fazer uma reflexão. Esse medo de pensar nas experiências traumatizantes e recordar momentos ruins está te impedindo de evoluir, porque até mesmo nas piores lembranças e acontecimentos podemos encontrar suporte e força para evoluirmos mentalmente e espiritualmente.



ODÚ DO ANO 2018

ODÚ OWARIN

ÒWÓRIN: Surpresa, ingratidão, vingança oculta, dificuldade de ter o que se deseja, achar-se tudo o que se quer por meio de muito esforço, satisfação com aquilo que se deseja ter.Responde com 11 (onze) búzios abertos.

ÒWÓRIN MEJI é o 11º ODÚ no jogo de búzios e o 6º na ordem de chegada do sistema Ifá, onde é conhecido pelo mesmo nome. Em Ifá é  conhecido entre os fon (jêje) como “WENLE MEJI”, tendo a pronúncia do “E”final anasalada. Em yorubá, a pronúncia correta é “uólin”, “uórin” ou “uárin”.
“Wó-ri” significa, em yorubá, rodar ou virar a cabeça, um sentido figurado de morrer. “Wãlã-wãlã” em fon, evoca a ideia de pintar (salpicar), matizar. Um antigo babalaô explica o nome deste signo como a união da vida e da morte, simbolizando as duas coisas ao mesmo tempo.
Corresponde, na geomancia européia, à figura denominada “FORTUNA-MAJOR”. Equivale ao ponto cardeal Oeste-sudoeste, à carta nº 17do Tarot (a “ESTRELA”) e seu valor numérico é o 13.
ÒWÓRIN MEJI é um ODÚ composto pelos elementos terra sobre fogo, com predominância do primeiro, o que indica proteção, ajuda, admissão, aceitação.
Suas cores são sempre luxuriantes e quentes, principalmente o vermelho e o dourado.
É um ODÚ feminino, representado, esotericamente, por dois triângulos superpostos, no meio dos quais estão dispostos três pontos formando triângulos.
Cada ponto é de uma cor diferente, o que transmite a ideia de colorido, matizado (são utilizadas seis cores diferentes, não importando quais sejam elas).
Esse signo é o criador das cores, transmitindo a idéia de colorido, estampado.
ÒWÓRIN MEJI é um ODÚ muito poderoso, que revela inúmeras doenças localizadas no abdome, onde o signo estabelece o seu reduto.
É, portanto, o assistente direto de “IKÚ”, a morte, durante a noite, e de “GBÊ”, a vida, durante o dia.
ÒWÓRIN MEJI introduziu, neste mundo, as rochas e as montanhas; as mãos e os pés dos seres humanos, as cólicas femininas.
As pessoas nascidas sob este signo ficam ricas ainda na juventude, realizam muito cedo tudo o que desejam na vida, e obtêm precocemente filhos, mulheres, dinheiro e todas as boas coisas que a vida pode proporcionar. São naturalmente bafejadas pela sorte, atraentes, excessivas em tudo, generosas, dominadoras e entusiasmadas. Não conhecem desafios que não possam vencer, nem obstáculos que não saibam sobrepujar. Gostam do que é bom, do que é caro e nunca medem esforços para alcançar o que desejam.
Contudo, ÒWÓRIN MEJI predispõe as estadias curtas sobre a terra, isto é, as pessoas do signo tendem a viver pouco.
Por ser este ODÚ portador de acidentes, é muito difícil que se possa desfrutar, por muito tempo, os seus benefícios.
Quando em IRÊ (Positivo), ÒWÓRIN pode apontar: nobreza de atitudes, uma decisão que leva a um bom resultado, planos que darão certo, um bom empreendimento, proteção do alto, ajuda de terceiros, fartura, riqueza.
Quando em OSOGBÔ (negativo), este ODÚ deve indicar: acidentes fatais, morte súbita ou prematura, vida curta.
Quando em OSOGBÔ ARUN (IGBIN) este ODÚ aponta doença no olho direito, excesso de sangue, hipertrofia dos órgãos, hipertensão, congestões e todos os tipos de doenças ocasionadas por abundância ou excesso patológico de fluidos, tumores, matéria orgânica.
Neste ODÚ falam as seguintes divindades:
Orisás Nagô: YEMONJÁ, YEWÁ, LOGUN-EDÉ, OBALUAYÊ, OSUN, OSÓSI ÍNLÈ.
VODÚNS Jêje: LISÁ, KENNESÍS, DAN, GUN, HOHÔ, SAKPATÁ, TOHOSÚ.

Dizem os antigos sacerdotes que esse Odú é conhecido como Ojú Etá - o terceiro olho - aquele que rege Onã ou Dono do caminho.
Um Babalawô, muito considerado na região de Lagos, antiga capital da Nigéria, disse que esse Odú dá caminho para Afefe, o vento.
Fala nesse Odú Exú e Oyá.
Ele contou que um vendedor de obí chamado Ikin, passando por uma grande dificuldade, resolveu consultar o Oráculo e o Odú que respondeu foi Owarin e o Babalawô mandou que fizesse um Ebó contendo 11 moedas de ouro, 11 moedas de prata, 11 moedas de cobre, 11 búzios brancos, 11 conchas do mar, 11 okutá inã, 11 igbin escuro, 11 fechos de palha da costa trançadas e nas pontas de cada trança um saoro, 11 obis e 11 igbá. Mandou que arrumasse tudo dentro de uma peneira coberta com palha da costa e que levasse a onze caminhos e que em cada caminho que chegasse ele deixaria um apetrecho de cada item.

ODÚ OWARIN
No primeiro caminho ele deveria louvar Exú Marabô o dono da multiplicação também conhecido como Baba Bara Exú.
No segundo caminho ele deveria louvar Exú Lonan, porque ele é o dono dos caminhos, somente ele permitirá que os caminhos se abram.
No terceiro caminho ele deveria entregar a oferenda ao Exú Tiriri, pois este Exú é rápido, sensato e procura cumprir com dignidade tudo aquilo que à ele se pede.
No quarto caminho deveria louvar Bara Lojiki porque ele conhece como ninguém a transformação.
No quinto caminho deveria louvar Exú Lalu porque é o senhor das coisas douradas, representante da realeza, supremacia e das coisas caras, ou seja, ele é o apreciador do belo, pois representa a própria riqueza.
No sexto caminho deveria entregar à Exú Bará, pois é ele quem guarda e alimenta o corpo mantendo a coordenação motora. É o padroeiro da sexualidade tendo o sêmem como sua maior representação.
No sétimo caminho deveria entregar a oferenda à Exú Olodê que é aquele que cobra e também é o comunicador, quem leva todas as oferendas para o Orun e entrega ao Orixá o que foi ofertado, pois sem ele o homem não conseguiria se comunicar com os Orixás.
No oitavo caminho deveria louvar Exú Elerú senhor dos carregos, é ele quem recebe as oferendas é entregue á Ikú, esse Exú é conhecido como Aukurijebo, senhor do carrego ou, carrego dos Orixás.
No nono caminho deveria entregar a Exú Odara, senhor da alegria, exuberância, poder, sedução e magia. É ele quem transporta a negatividade, transformando os ambientes limpos.
No décimo caminho deveria ofertar a Exú AJelu que é o representante do branco. É ele que mantém a ligação entre o corpo e a atmosfera, ou seja, nos guarda e nos protege. É o primeiro a partir após o nosso falecimento, sendo ele, quem devolve o corpo físico ao Ayé e o Emi a sua própria atmosfera.
No décimo primeiro caminho deveria ofertar a Exú Adaque, muito conhecido como Olobe representante da lâmina afiada, a faca de dois gumes, aquele que guarda os metais, pai de Ejiokô guardião de todas as armas que levam a morte, pois ele é quem mais nos livra das brigas, envolvimento com a faca ou arma de fogo.
Somente após a entrega das onze oferendas aos onze Exús, o ebó estaria concluído.

PERFIL:
São pessoas volúveis, de difícil convivência. Tem forte tendência aos vícios em geral. Com fé e razão, saberão vencer os obstáculos, caso contrário, terão dificuldades em resolver até problemas pessoais.

ODU OWARIN (11)
Fala na décima primeira casa do Oráculo de Ifá. É representado por onze búzios abertos e cinco búzios fechados. É o Odu principal de Oyá, mas Exu também responde.

FECUNDAÇÃO:

Olodumare precisava de um empregado. Depois de tanto procurar e não encontrar, resolveu gerá-lo para dispor de seus serviços. Numa encruzilhada aberta, colocou pedaços de pano preto, vermelho e branco, e sobre os panos, onze cabacinhas abertas, cheias de mel, uma corrente de ferro com onze elos, uma garrafa de aguardente e onze búzios abertos. No dia seguinte surgiu o Odu Owarin, que pariu Exu Òla, rei dos Exus, que passou a servir Olodumare em seus desejos.

PERSONALIDADE:
Os filhos de Odu Owarin, são pessoas de má influência, pois carregam consigo grande negatividade. Odú é conhecido como Ojú Etá - o terceiro olho - aquele que rege Onã ou Dono do caminho. Têm tendência a ser volúveis, principalmente os homens, são sujeitos a doenças, perseguição, falação, injustiças, problemas com egun.
Traz sucesso no comércio, traz grandes paixões. A felicidade parece sempre oculta e difícil. São pessoas extremamente melindrosas. São no geral muito boas ou muito ruins. São influentes. Os homens filhos deste Odu são geralmente sem fé. Lutam com dificuldade para a realização de qualquer projeto. Gostam de luta. As mulheres comumente separam-se no primeiro casamento, podendo casar outras vezes. Perigo de se prostituírem. Este Odu fala de calúnias, perda de tudo, inclusive emprego, doença passageira, carrego de eguns nos caminhos. Só vencem os obstáculos da vida com muita razão, após sofrerem agruras e grandes sacrifícios. Representa na oropemba surpresa, forte imaginação, dúvidas constantes - o que atrapalha o êxito das conquistas, ingratidões, vinganças, perturbações para pessoa, muita dificuldade na realização dos desejos. Quando reponde significa que a pessoa tem que fazer ebó, pois está arriscado a perder tudo ou morrer, pois este Odu traz morte repentina. Se tiver que viajar ou fazer cirurgia e este Odu responder, é aconselhável não fazer. Quando cultuado e tratado, acaba trazendo para seus filhos satisfação e êxito no atendimento de seus desejos, podendo descortinar o ocultismo da felicidade para seus nativos. Toda pessoa que carrega Owarin na cabeça tem tendências a queimaduras. Se o consulente estiver doente e este Odu aparecer, não é motivo de preocupação, pois Owarin tem uma filosofia que diz: “Quem tem que morrer não adoece, morre logo”. Este Odu apresenta tendência à mendicância, ao vício da bebida e tóxicos. Traz para seus filhos tendências para participar de casos baixos e escusos, trazendo também envolvimento com polícia, proporciona falta de sentimento em razão dos resultados dos erros dos seus filhos. É um Odu problemático e perigoso, por isso tem de haver muito conhecimento por parte do zelador no seu culto, pois, qualquer erro, ao invés de levantar, irá destruir seus escolhidos. Requer muita competência e paciência. Suas kijilas são o sal, banha de ori e abóbora vermelha.

ORIXAS DO ANO 2018


ORIXÁ NANÃ
Nanã é sem dúvida muito antiga, suas características são muito diveRsas, Orixá dos mistérios é uma divindade de origem simultânea à criação do mundo, pois quando Oduduá separou a água parada, que já existia, e liberou o saco de criação a terra, no ponto de contato desses dois elementos formou-se a lama dos pântanos, locAl onde se encontram os maiores fundamentos de Nanã.
Senhora de muitos búzios, Nanã sintetiza em si a morte, feKundidade e riqueza.
Seu nome designa pessoas idosas e respeitáveis e, para os povos Jêje, da região do antigo Daomé, significa mãe. Sendo a mais antiga divindade das águas, ela representa a memória ancestral.
É a mãe antiga, Ìyá Agbà por excelência.
É a mãe dos orixás Irokô, Obaluaiê e Oxumarê, é respeitada como mãe de todos os outros Orixás, nesse caso pela antiguidade.
Nanã é o princípio, meio e o fim, o nAscimento, a vida e a morte.
Ela é a dona do Axé por ser o orixá que dá vida e a sobrevivência, a senhora dos Ibás que permite o nascimento dos deuses e dos homens.
As águas paradas e lamacentas dos pântanos têm uma aparência morta a primeira vista, mas existe  a vida de plantas, micro organismos  que como as plantas buscam nas profundezas das lagoas, na lama, a vida e o sustento.
Nanã.
Senhora da morte, geradora de Iku, morte.
Deusa dos pântanos e da LAma.
Nanã é o encantamento da própria morte.
Seus cânticos são súplicas para que leve Iku , a morte, para longe e quem permite que a vida seja mantida.
É a força da Natureza que o homem mais teme, pois ninguém quer morrer! Ela é a Senhora da passagem desta vida para outras, coMandando o portal mágico, a passagem das dimensões.
Em terras da África, Nanã é chamada de Iniê e seus assentamentos, objetos sagrados, são salpicAdos de vermelho.

Nanã é lama, é terra com contato com a água.
Nanã também é o pântano, o lodo, sua pRincipal morada e regência.
Ela é a chuva, a tempestade, a garoa.
O banho de chuva, por isso, é uma espécie de lavagem do corpo, homenagem que se faz à Nanã, lavando-se no seu elemento.
A chuva é a parte da vida, que vai irrigar a terra, se ela cai demais, é porque a força da Natureza, Nanã, está insatisfeita.
ConsiderAda a Iabá Orixá feminina mais velha, foi anexada pelos iorubanos nos rituais tal a sua importância. Nanã é a possibilidade de se conhecer a morte para se ter vida.Considerada a Iabá Orixá feminina mais velha, foi anexada pelos iorubanos nos rituais tal a sua importância. Nanã é a possibilidade de se conhecer a morte para se ter vida.
É agradar a morte, para viver em paz.
Nanã é a mãe, boa, querida, carinhosa, compreensível, sensível, bondosa, mas que, irada, não reKonhece ninguém.
Entre os símbolos de Nanã está o ibiri, que é feito com palitos do dendezeiro que representa a multidão de Eguns, que são seus filhos na terra dos homens, e Nanã o carrega como mimasse uma criança.
Os búzios que simbolizam morte por estarem vazios e fecundidade porque lembram os órgãos genitais femininos, também pertencem a Nanã.
Contudo, o símbolo que melhor sintetiza o caráter de Nanã é o grão, pois ela domina também a agricultura e todo o grão tem que morrer para germinar.
Nanã é a morte que reside no âmago da vida, que possibilita o renascimento.
Nanã não roda na cabeça de homem.
Seus adeptos dançam com a dignidade que convém a uma senhora idosa e respeitável.
Seus movimentos lembrAm um andar lento e penoso, apoiado num bastão imaginário.
Em certos momentos, viram para o centro da roda e colocam seus punhos fechados, um sobre o outro, parecendo segurar um bastão. 
Em determinada atribuição cuida dos mortos enquanto seus corpos se decompõem no lodo, se preparando para formarem novos seres.
Protege contra feitiços e perigos de morte.
Nanã, vive voltada para a comunidade, sempre tentando realizar as vontades e necessidades dos outras
Nanã é a sacerdotisa que, segura de suas experiências sabe o momento de agir.
Seu mundo é a natureza viva e morta, ela é capaz de sentir quando o peso da realidade exterior bloqueia as possibilidAdes de concretizar suas intenções, por isso quando a realidade está obscura, ela se senta, recolhe suas lembranças, medita e escuta o caminho a seguir.
Considerada avó de todos os orixás.
Sua dança é lenta, andar curvado, deMonstrando sua idade madura, sua velhice.
Na síntese mitológica iorubana Nanã é considerada a mais velha deusa da nação, predominando com associações diretas com a morte e com a posição reservada aos bem mAis idosos.

Segundo alguns mitos Nanã é a mãe de Ossaim.
Nanã é um orixá bastante complexo, repResenta a memória transcendental do ser humano e o acervo das reações pré-históricas de nossos antepassados.
É uma divindAde das águas paradas e dos pântanos, responsável pela matéria prima da vida, barro, que deu forma ao primeiro homem, assim da criação do mundo e dos seres.
Nanã rege fisiKamente o estômago, os intestinos, a memória e os pés, temida por todos que conhecem seus hábitos e costumes, este é o Orixá representAnte da continuidade da existência humana e, portanto, da morte.
Salubá Nanã Burúku, entidade que separa os vivos dos mortos.
Nanã muito temida, parece manter a imagem mais ligada as antigas Iyámi.
É dada como amante mais velha de Oxalá que ao seduzi-la roubou pArte de seus poderes, mas em troca faz dela mãe de Omulu e Oxumarê.
Nanã também tem relações com Xangô.
Outros tabus conservam igualmente características ameaçadoras ainda que veladas.
Não gosta de homens, e é praticaMente assexuada, possuindo grande capacidade de trabalho, e autossuficiente, tem hábitos austeros e intolerante a preguiça, falta de educação, desordem, desperdício.
Previdente, organizada e rigorosa nos princípios morais.
Zeladora dos bons costumes e princípios morais, não perdoa mentirosos, trAições, desonestidades.

Nanã, é um Orixá feminino de oRigem daomeana, que foi incorporado há séculos pela mitologia ioruba, quando o povo nagô conquistou o povo do Daomé, atual República do Benin, assimilando sua cultura e incorporando alguns Orixás dos dominados à sua mitologia já estabelecida.
Resumindo esse processo cultural, Oxalá, mito ioruba ou nagô, continua sendo o pai e quase todos os Orixás. Iemanjá, mito igualmente ioruba, é a mãe de seus filhos nagô e Nanã jeje assume a figura de mãe dos filhos daomeanos, nunKa se questionando a paternidade de Oxalá sobre estes também, paternidade essa que não é original da criação das primeiras lendas do Daomé, onde Oxalá  não existia.
Os mitos daomeanos eram mais antigos que os nagôs, pois vinham de uma cultura ancestral que se mostra anterior à descoberta do fogo.
A melhor maneira para entendimento e estudo futuro antes de se perder totalmente, foi acertar essa cronologia com a colocação de Nanã e o nascimento de seus filhos, como fAtos anteriores ao encontro de Oxalá e Iemanjá.
Nanã é uma velhíssima divindade das águas, vinda de muito longe e há muito tempo.
E Ogum é um poderoso chefe guerreiro que anda, sempre, à frente dos outros Imalés.
Eles vão, um dia, a uma reunião.
É a reunião dos duzentos Imalés da direita e dos quatrocentos Imalés da esquerda.
Eles discutem sobre seus poderes.
Eles falam muito sobre Obatalá, aquele que criou os seres humanos.
Eles falam sobre Orunmilá, o senhor do destino dos homens.
Eles falam sobre Bará, Um importAnte mensageiro!
Eles falam muita coisa a respeito de Ogum, que graças a seus instrumentos podem viver. Declarando que é o mais importante entre todos.
Nanã contesta então:
-Não digam isto. Que importância tem, então, os trabalhos que ele realiza?
Os demais orixás respondem:
-É graças a seus instrumentos que trabalhamos pelo nosso alimento. É graças a seus instrumentos que cultivamos os campos. São eles que utilizamos para esquartejar e guerrear.
Nanã conclui que não renderá homenagem a Ogum.
Por que não haverá um outro Imalé mais importante? Ogum diz:
-Ah! Ah! Considerando que todos os outros Imalés me rendem hoMenagem, me parece justo, Nanã, que você também o faça.
Nanã responde que não reconhece sua superioridade. Ambos discutem assim por muito tempo.
Ogum perguntando:
-Você pretende que eu não seja indispensável?
Nanã garantindo que isto ela podia afirmar dez vezes. Ogum diz então:
-Muito bem! Você vai saber que eu sou indispensável para todas as coisas.
Nanã, por sua vez, declara que, a partir daquele dia, ela não utilizará absolutamente nada fabricado por Ogum e poderá, ainda assim, tudo realizar.
Ogum questiona:
-Como você fará?  Então não sabe que sou o proprietário de todos os metais? Estanho, aço, chumbo, ferro, cobre. Eu os possuo todos.
Os filhos de Nanã eram caçadores. Para matar um animal, eles passaram a se servir de um pedaço de pau, afiado em forma de faca, para o esquartejar.
Os animais oferecidos a Nanã são mortos e decepados com instrumentos de madeira.
Não pode ser utilizada a fAca de metal para cortar sua carne, por causa da disputa que, desde aquele dia, opôs Ogum a Nanã.

Nanã, Senhora de Dassa Zumê, elegante senhora, nunca se meteu ou se pReocupou com o que este ou aquele fazia de sua própria vida. Tratou sempre de si e dos filhos, de forma nobre, embora tenha sido sempre precoce em tudo.
Entretanto, Nanã sempre exigiu respeito àquilo que lhe pertencia.
O que era seu, era seu mesmo. NuncA fora radical, mas exigia que todos respeitassem suas propriedades.
E, vemos novamente Ogum “quizilado”com ela.
Viajante, conquistador, numa de suas viagens, Ogum aproximou-se das terras de Nanã.
Sabia que o lugar era governado por uma velha e poderosa senhora.
Sabia que se quisesse, não seria difícil tomar as terras de Nanã, pois para Ogum, não havia exército, nem força que o detivesse.
Mas Ogum estava ali apenas de passagem.
Seu destino era outro, mas seu caminho atravessava as terras de Nanã.
Isto ele não podia evitar e nem o importava, uma vez que nada o assustava. Ogum nada temia.
Na saída da floresta, Ogum deparou-se com um pântano, lamacento e traiçoeiro, limite das terras de Nanã.
Era por ali que teria que passar.
Seu Kaminho, em linha reta, era aquele, por pior que fosse e não importando quem dominava o lugar.
O destino e objetivo de Ogum era o que realmente lhe importavam.
Parou à beira do pântano e já ia atravessá-lo quando ouviu a voz rouca e firme de Nanã:
- Esta terra tem dono. Peça licença para penetrar nela!
No que Ogum respondeu em voz alta:
- Ogum não pede, toma! Ogum não pede, exige! E não será uma velha que impedirA meu objetivo!
- Peça licença, jovem guerreiro, ou se arrependerá! Retrucou Nanã com a voz baixa e pausada.
- Ogum não pede licença, avança e conquista! Para trás, velha, ou vai conhecer o fio da minha espada e a ponta de minha lança!
 Ogum avançou pela pântano, atirando lanças com pontas de metal contra Nanã.
Ela, com as mãos vaziAs, cerrou os olhos e determinou ao pântano que tragasse o imprudente e impetuoso guerreiro.
E assim aconteceu...
Aos poucos, Ogum foi sendo tragado pela lama do pântano, obrigando-o a lutar bravamente para salvar sua própria pele, debatendo-se e tentando voltar atrás.
Ogum lutou muito, observado por Nanã, até que conseguiu salvar sua vida, livrando-se das águas pantanosas e daquela lama que quase o devorava.
Ofegante e assustado, Ogum foi forçado a recuar, mas sentenciou:
- Velha feiticeira! Quase me matou! Não atravessarei suas terras, mas vou encher este de pântano de aço pontudo, para que corte sua carne!
Nanã, iMpassível e calma, voltou a observar:
- Tu és poderoso, jovem e impetuoso, mas precisa aprender a respeitar as coisas. Por minhas terras não passarás, garanto!
E Ogum teve que achar outro cAminho, longe das terras de Nanã.

ORIXÁ NANÃ ARQUÉTIPO
Pessoas muito calmas, e muito lentas.
Gostam de crianças. SempRe aparentam mais idade.
São pessoas de ímpeto boas, decididas, simpáticas, mas que quando em vez se tornam ranzinzas e rancorosas, do tipo que guardam rancor.  
Às vezes, porém, exige atenção e respeito que julga devido, mas não obtido dos que a cercAm.
É o tipo de pessoa que não consegue compreender direito as opiniões alheias, nem aceitar que nem todos pensem da mesma forma que ela.
Suas reações bem equilibradas e a pertinência das decisões, manter sempre no caminho da sabedoria e da justiça.
Todos esses dados indicam também serem os filhos de Nanã, um pouco mais conservadores que o restante da sociedade, desejando a volta de situações do passado, modos de vida que já se foram.
Querem um mundo previsível, estável ou até voltando para trás.
Reclamam dos novos costumes, da nova moralidade.
Quanto à dados físicos, são pessoas que envelhecem rapidamente, aparentando mais idade do que realmente têm. Não tem muito senso de humor, o que a faz valorizar demais pequenos incidentes e transformar pequenos problemas em grandes dramas.
Ao mesmo tempo, tem uma grande capacidade de compreensão do ser humano, como se fosse muito mais velha do que sua própria existência.
Por causa desse fator, o perdão aos que erram e o consolo para quem está sofrendo é uma habilidade natural.
Sensatez, perseverança, ordem, objetividade, ou inverso: estupidez, preguiça, conservadorismo extremo, medo, avareza.
Aparência física pesada, truculenta, desgraciosa, fraKasso na sexualidade e no amor pela falta de habilidade no trato social e pela agressividade.
Sem beleza, sem vaidade.
Apesar da aparência, tem extraordinária resistência física.
 0 tipo psicológico feminino tem um temperAmento severo e austero. Rabugenta, é mais temida do que amAda.
Pouco feminina, não tem maiores atrativos e à muito afastada da sexualidade. Por medo de aMar e de ser abandonada e sofrer, ela dedica sua vida ao trabalho, à vocação, à ambição sociAl.

ORIXÁ NANÃ CURIOSIDADE

Frase de impacto: Sálù bá nàná burúku
Divindade que separa os espíritos trevosos da morte

Animais: Rã, galinha branca, pata branca, cabra branca, rã.

Bebida: Água da chuva, água de coco, mel e dendê.

Comida: Acaçá, pipoca, farofa de dendê, peixe cozido com pouco sal, farofa de amendoim torrado, aipim cozido no dendê, Aberem, mugunzá, efó, sarapatel, feijão com coco, pirão com batata roxa.

Cor: Branco com traços azuis ou roxos, cor anil, branco e roxo, também pode ser lilás, roxo ou azulão.

Dia: Quarta-feira.

Doenças: Erisipela, artrite, estomatite.

Domínios: Pântanos, chuva, morte.

Elemento: Água – e terra +.

Emblema: Iberim, cetro da nervura do dendezeiro.

Ervas: Avenca, alfavaca, hortência, sempre-viva roxa. folha da fortuna, viuvinha (trapoeraba roxa), samambaia, melão de São Caetano, manacá.

Essências: Guiné, noz moscada, camomila, cravo.

Flores: Crisântemo branco e lilás, campânula, hibisco, violetas, flores do campo de cor lilás, lírio, orquídea, narciso, begônias.

Frutas: Laranja lima, figo, ameixa, melancia, uva escura, melão, limão, fruta do conde, coco seco, banana da terra, abacaxi, jaca.

Função: Criação e transformação.

Kizilas: multidões, instrumentos de metal.

Metal: Ouro branco, estanho, latão.

Morada: Cemitério, pântano, lamaçal.

Natureza: Pântanos, lama.

Números: 06 e 13.

Partes do corpo: Barriga, o útero, a parte genital feminina, protege as mulheres gestantes.

Pedra: Ametista.

Ritmo: O toque Jêje sató, um ritmo vagaroso e pesado, apropriado aos lentos movimentos dessa deusa que dança curvada, "varrendo" o mal. No Ketu, seu toque é o kiribotô.

Saudação: Salubá.

Símbolo: Ibiri e os bradjas , contas feitas com búzios, dois a dois, e cruzados nos peitos, indicando ascendente e descendente.


ORIXÁ NANà PRECE 

Oh! Mãe dos mananciais.
Senhora da renovação da vida.
Mãe de toda criação.
Orixá das águas paradas.
Mãe da sabedoria.
Dai-me a calma necessária para aguardar
com paciência o momento certo
para tomar minhas decisões.
Que a tua luz neutralize
toda as forças negativas à minha volta.
Daí-me à tua serenidade e faz de mim
um filho abençoado nos caminhos da paz,
do amor e da prosperidade.
Salubá!!!

ORIXÁ NANÃ ORIKI

Okiti Kata, Ekùn A Pa Eran Má Ni Yan Okiti Katala
leopardo que mata um animal e o como sem assá-lo

Olu Gbongbo Ko Sun Ebi Eje
Dono de uma bengala, não dorme e tem sede de sangue

Gosungosun On Wo Ewu Eje Salpicado com Osun,
seu traje parece coberto de sangue

KO Pá Eni Ko Je Oka Odun
Ele só poderá comer massa no dia da festa, se tiver matado algúem

A Ni Esin O Ni Kange
Ele tem o cavalo, ele tem o quizo

Odo Bara Otolu Rio Omi a Dake Je Pa Eni
Água adormecida que mata alguém sem preveni-lo

Omo Opara Ogan Ndanu
Filho de Opara

Sese Iba
O Orixá , respeito

Iba Iye Ni Mo Mo Je Ni Ko Je Ti Aruní
Louvo a vida e não a cabeça

Emi Wa Foribale Fun Sese
Venho prosternar-me diante do Orixá

Oluidu Pe O papa
Presto homenagem aos ancestrais

Ele Adie Ko Tuka
Aquele que tem frango, não depena vivo

Yeye Mi Ni Bariba Li Akoko
Minha mãe estava primeiramente em Bariba

Emi Ako Ni Ala Mo Le Gbe Agada
Eu o primeiro a poder usar a espada

Emi A Wa Kiyà Onile Ki Ile
Venho saudar o dono da terra para que ele me proteja

ORIXÁ NANà QUALIDADES

Muitos são os nomes, títulos ou qualidades conhecidas como  Asainan ou Asenàn ,  Iyabahin ou Lànbáiyn ,  Inselè, Sùsùré, Elegbé, Bíodún, ìkúrè, Asaiyó, etc., mas abaixo estão as mais conhecidas e trabalhadas atualmente.  

ABENEGI: Dessa Nanã nasceu o Ibá Odu, que é a cabaça que traz Oxumarê, Odé, Olodé, Oiá e Iemanjá.

ADJAOCI OU AJÀOSI: É a guerreira e agressiva que veio de Ifé, às vezes confundida com Obá. Mora nas águas doces e veste-se de azul.

AJAPÁ OU DEJAPÁ: É a guardiã que mata, vive no fundo dos pântanos, é um Orixá bastante temido, ligado a lama, a morte, e a terra. Veio de Ajapá. Está ligada aos mistérios da morte e do renascimento. Destaca-se como enfermeira, cuida dos velhos e dos doentes, toma conta dos moribundos. Nela predomina a razão.

BURUKU OU BÚKÙÚ: Também é chamada Olú waiye senhora da terra, ou Oló wo senhora do dinheiro ou ainda Olusegbe. Este Orixá veio de Abomey, ligado à água doce dos pântanos, usa um ibirí azul.

OBAIA OU OBÁÍYÁ: É ligada a água e a lama. Mora nos pântanos; usa contas cristal vestes lilás.

OMILARÉ: É a mais velha, acredita-se ser a verdadeira esposa de Oxalá. Associada aos pântanos profundos e ao fogo. É a dona do universo, a verdadeira mãe de Omolu Intoto. Veste musgo e cristal.

SAVÈ: Veste-se de azul e branco, e usa uma coroa de búzios.

YBAIN: É a mais temida. Orixá da varíola. Usa cor vermelha, é a principal, come direto na lagoa, dando origem a outros caminhos. Para chamá-la, a ekeji tem que ir batendo com seus otás para fazê-la pegar suas filhas.

OPORÁ : Veio de Ketu, coberta de òsun vermelho. É a mãe de Obaluaiê, ligada a terra, temida, agressiva e irascível.

XALÁ : Muito ligada ao Branco e a Oxalá.

OBALUAIÊ OU XAPANÃ,

É o Orixá da transformação.
Padroeiro dos pobres, humildes e doentes, assim é conhecido o orixá Obaluaiê ou Xapanã, um dos mais temidos e respeitados.
Tem o poder de cuRa, mas também pode provocar doenças, principalmente como a varíola, e as enfermidades de pele de todos os gêneros infecciosos.
É o médico dos pobres, é um orixá ambivalente e a ele são atribuídas as doenças contagiosas.
A febre, doença de pele, cegueira ,surdez, catapora e sarampo são considerados manifestação de Obaluaiê-Xapanã, que leva seres humanos a regeneração de algum mau costume. Dono do interior da terra, está ligado ao mistério, ao oculto.
É reverenciado no silêncio da morte.
Ao mesmo tempo em que o orixá Bará desfaz os fluídos grosseiros e pesAdos, Obaluaiê-Xapanã desintegra as pequenas cargas de energia negativa.
Recorre-se a Obaluaiê-Xapanã em praticamente todos os tipos de problemas do cotidiano.
Com suas polaridades e inversões, faz lembrar que  Obaluaiê-Xapanã, com seu Bará, seu princípio dinâmico do existir não é apenas sofrimento e morte, mas também transformação e vida.
Bará e  Obaluaiê-Xapanã encontram-se na pele.
Obaluaiyê quer dizer rei e dono da terra, sua veste é palha e esconde o segredo da vida e da morte.
Usa o aze, capacete de palha da Costa, ou o filah, capuz de palha da Costa e carrega na mão o xaxará, feixe de fibra de palmeira, enfeitado com búzios.
Sua vestimenta é utilizada principalmente em ritos ligados à morte e o sobrenatural, sua presença indica que algo deve ficar oKulto.
Compostos de duas partes o filá e o azé, a primeira parte, a de cima que cobre a cabeça é uma espécie de capuz trançado de palha da costa, acrescido de palhas em toda sua volta, que passam da cintura, o azé, seu asó-ìko roupa de palha é uma saia de palha da costa que vai até os pés em alguns casos, em outros, acima dos joelhos, por baixo desta saia vai um xokotô, espécie de calça, também chamado cauçulú, em que oculta o mistério da morte e do renascimento.
Nesta vestimenta acompanha algumas cabaças penduradas, onde supostamente carrega seus remédios. Ao vestir-se com ìko e cauris, revela sua importância e ligação com a morte.
Sua festa anual é o Olubajé, Olu-aquele que, ba-aceita, jé-comer; ou ainda aquele-que-come, são feitas oferendas e são servidAs suas comidas votivas.
Obaluaiê-Xapanã está presente em nosso dia-a-dia, quando sentimos dores, agonia, aflição, ansiedade.
Está presente quando sentimos coceira e comichões na pele.
Rege também o suor, a transpiração e seus efeitos.
Rege aqueles que têm problemas mentais, perturbações nervosas e todos os doentes.
Está relacionado a terra quente e seca, como o calor do fogo e do sol, calor que lembra a febre das doenças infectocontagiosas.
 Obaluaiê-Xapanã está no organismo, no funcionamento do organismo.
Na dor que sentimos pelo mal funcionamento dos órgãos.
Está presente nos hospitais, casa de saúde, ambulatórios, postos de saúde, clínicas, sempre próximo aos leitos.
Como também em locais onde existam pesquisas, estudos. Rege os mutilados, aleijAdos, enfermos.
Ele proporciona a doença mas, principalmente, a cura, a saúde. É o Orixá da misericórdia.
 Obaluaiê-Xapanã é à força da natureza que rege o incômodo de um modo geral.
Rege o mal estar, o enjôo, o mal humor, a intranquilidade.
É o Orixá do abafaMento e está presente nele, bem como na má digestão e na congestão estomacal.
Gera o ácido úrico e seus efeitos.
 Obaluaiê-Xapanã  está presente em todas as enfermidades e sua invocação, nessas horas, pode significar a cura, a recuperação da sAúde.

22/08/1999

IANSÃ-OIÁ

É a divindade dos ventos, guerreira, foRte e destemida.
Orixá veloz, que nos golpeia com a rapidez de um piscar de olhos.
Está presente no tempo e no espaço, é a mãe das nove partes do céu, o grande vendaval que faz a limpeza do ar que respiramos.
O ar em movimento caracteriza a sua essência, é como o fogo que nos queima, sem que tenhamos posto a mão nele.
É O orixá que faz as coisas simultAneamente, graças a sua agilidade de espalhar o seu axé no mundo dos vivos e dos mortos.
Iansã ou Oiá. Deusa guerreira, divindade dos ventos, das tempestades, dos raios e dos redemoinhos.
É dona do ylê, a casa.
Iansã-Oiá em muitas oKasiões é descrita como uma mulher masculinizada. (ver lenda dos orixás), com uma personalidade quase andrógena, não poupando esforço para alcAnçar seus objetivos.
Segundo algumas lendas, Iansã-Oiá, em passado distante foi homem, e tornou-se mulher em tempo mais recente.
Da mesma forma que a orixá Nanã, ela tem ligação diretA com Eguns, com sua forMa de feitiçaria bem definida e estabelecida, comandando os espíritos dos mortos ou Egungun, o que é visto como a mais masculina de todas as tarefas possíveis, afinal só os homens podem oficializar e ajudar nos rituais dedicAdos aos espíritos dos mortos.
Iansã-Oiá tem um vasto campo de ação e desenvolve o encaminhamento de espíritos desvaiRados, enviando-os ao Orun onde serão equilibradas suas energias.
Mas no mundo espiritual não serão as entidades apenas encaminhadas, serão organizadas para que o equilíbrio venha em benefício individual e, ou coletivo.
Desta maneira então, reequilibrá-los e redirecioná-los, só optando por enviá-los a um campo onde o magnetismo os esvAzia quando vê que um esgotamento total em todos os sete sentidos é necessário.
Iansã-Oiá em tempos remotos, era padroeira de uma sociedade secreta feminina, que cultuava os ancestrais, que denominamos Egungun.
Foi o orixá Ogun que conseguiu aKabar com a primazia das mulheres nesse culto, que passou a ser exclusivamente masculino, (Ver lenda dos orixás ), mas, apesar disto, Iansã-Oiá é reverenciada nessa sociedade.
O sacerdote dos Eguns, o babalogê, só consegue ligação com o reino dos defuntos mediante a interferência de Iansã-Oiá, porém, não guia os Eguns, não conduz as almas: isso é tArefa de Exu.
A relação de Iansã-Oiá é de luta. Ela combate os Eguns e sempre vence, assegurando, assim, a supremacia dos orixás sobre o universo e os seres de qualquer natureza.
Além do contato com os mortos, Iansã-Oiá também favorece a fecundidade, atributo inerente aos deuses. É descrita como orixá guerreira que carrega uma espAda e exibe seu temperamento agressivo.
É a força impulsiva e firme que por experiência própria diz que, não convém se deixar levar pelas emoções.
Orixá dos ventos, mas também dos raios e tempestades, orixá guerreira, possui uma espada ou sabre como símbolo da sua índole guerreira.
Orixá irrequieta, autoritária, sensual, de temperamento muito forte, doMinadora e impetuosa.
A sua versatilidade energética atua em união com os demais orixás de energia positivos, onde acontece o equilíbrio recorrendo aos aspectos positivos da Orixá planetária Iansã-Oiá.
Da mesma forma orixás de energia negativos, recorrem aos aspectos negAtivos da orixá planetária Iansã-Oiá.
Iansã-Oiá, reportemo-nos a seu elemento pRimeiro o ar. Presente em nível de mudança, transformação, como energia propulsora e renovadora.
Em nível de terra este Orixá está diretamente relacionada ao intelecto, tal como Xangô, mas de forma distinta, pois o Xangô é de energia refreadora, em termos práticos, coloca o método no pensamento ágil gerado pela Orixá Iansã-Oiá. Consequentemente, esta Iabá está diretamente ligada aos avanços tecnológicos, e não apenas as mudanças climáticas.
Em função de sua característica básica de estar ligada diretamente ao intelecto, a Orixá Iansã-Oiá foi associada ao planeta Mercúrio, logo, seu campo escuro localiza-se nos domínios do orixá Omulú, que rege o cemitério.
Iansã-Oiá é uma Deusa ligada à manifestação do feminino na fase crescente, trazendo em si a qualidade do movimento. Une passado com o futuro, o lado sombrio da Lua com o lado iluminado, que anuncia um novo começo. Iansã-Oiá está ligada com o número 9, que é o movimento puro.
Está associada ao ar, ao vento, a tempestade, ao relâmpago/raio (ar+movimento e fogo) e aos ancestrais (Eguns).
Deusa das tempestades, contribui para a fertilidade do solo.

Divindade eóliKa, sopram os ventos que afastam as nuvens, para a passagem dos raios desferidos por Xangô. E é o raio que abre os reservatórios do céu, para fazer cair a chuva, relação comum em todas as mitologias.
Iansã-Oiá é muito parecida com Xangô, uma cópia feminina do senhor do trovão.
E a esposa do Xangô mais jovem, guerreia com ele e detém o poder sobre o fogo, é a compAnheira de lutas e conquistAs, de causas e dissabores.
Segundo a mitologia iorubá, Iansã-Oiá foi a única esposa de Xangô, que o acoMpanhou até o fim de seus dias, ao passo que as demais debandaram, deixando Xangô na companhia da fidelíssima esposa mais jovem.
Xangô escutava Iansã-Oiá, que era justa e generosa.
Iansã-Oiá cozinhava para xangô e também gostava muito de comer.
Iansã-Oiá o grande vendaval, a charmosa, era a esposa que se vestia de fogo e comia pimenta crua, ela comia fogo com Xangô.
Com Iansã-Oiá, Xangô dividia sua causa, ele confiava em Iansã-Oiá, a leopArdo fêmea.

 IANSÃ-OIÁ CARACTERÍSTICA

Faz paRte de sua indumentária a espada curva, alfanje, o erukere, que usava para sua defesa, além de muitos braceletes e objetos de cobre.
Sua dança é muito expAnsiva, ocupando grande espaço e chamando muita atenção.
Iansã-Oiá é a mulher que sai em busKa do sustento, ela quer um homem para amá-la e não para sustentá-la.
Desperta pronta para a guerra, para a sua lida do dia-a-dia, não tem medo do batente: luta e vence. Oiá é cheia de magia, determinAção, desapego, destemor, distinção ou inverso: falsidade, ciúme exagerado, violenta, fútil, luxúria.
Sete atuam junto aos pólos magnéticos irradiantes e auxiliam os orixás regentes dos pólos positivos, onde entrAm como aplicadoras da Lei segundo os princípios da Justiça Divina, recorrendo aos aspectos positivos da Orixá planetária Iansã-Oiá.

Sete atuam junto aos pólos magnéticos absorventes e auxiliam os orixás regentes dos pólos negativos, onde entram como aplicadoras da Lei segundo seus princípios, recorrendo aos aspectos negativos da orixá planetária Iansã-Oiá.

Dona da aliança atua em todos os caMpos que envolvam o relacionamento amoroso, por isso é muito solicitada para resolver casos de união. Identifica-se com pessoas vaidosas e impetuosas, cuja velocidade de pensamento, a tagArelice e alegria são traços fortes.

 IANSÃ-OIÁ MITOLOGIA

O maior e mais importante rio da Nigéria chama-se Níger, é imponente e da mesma maneiRa que o rio Amazonas na América do Sul atravessa mais de um país, rasgando territórios, espalhando-se pelas principais cidades através de seus afluentes, ele recebeu o título pomposo de Odò Oya, já que ya, em iorubá, significa rasgar, espalhar.

A mãe dos nove orum, dos nove filhos, do rio de nove braços, a mãe do nove, Ìyá Mésàn, Iansã (Yánsàn).
Iansã-Oiá, segundo a mitologia, é um orixá muito forte, enfrentAndo a tudo e a todos por seus ideais.
Não aceita a submissão ou qualquer tipo de prisão.
Quem pode aprisionar o vento?
Conhecida no Brasil como Yansã, cujo nome advém de algumas formas prováveis: Oyamésàn.
Embora seja saudada como a deusa do rio Níger, está relacionada com o elemento fogo.
Na realidade, indiKa a união de elementos contraditórios, pois nasce da água e do fogo, da tempestade, de um raio que corta o céu no meio de uma chuva, é a filha do fogo-Omo Iná.
Algumas passagens de Iansã-Oiá a identificam com antigos cultos africanos ligados à fecundidade, e é por isso que a menção aos chifres de búfalo, símbolos de virilidade, surgem sempre nas suas histórias.
Apesar de seus milindres, encantos e atributos inegavelmente femininos, Iansã-Oiá é capaz de atitudes das mais virís possíveis como, por exemplo, segurar os chifres de um búfalo, pois essa mulher cheia de encantos foi capaz de transforma-se em búfalo e tornAr-se mulher da guerra e da caça.
Através do vento que transforma, transporta, renova a natureza contribuindo para a preservação das espécies, fertilidade, a biodiversidade através do vento, que ela manipula , renova-se.
O vento que pode acariciar um rosto, acalentando e amenizando o efeito do sol escaldante, também pode destruir uma cidade.
Mas na natureza nada se cria, nada se perde e tudo é transformado Iansã-Oiá esta sempre em atividade de renovação, havendo uma reciclagem natural.
Através da brisa, calma, serena, as sementes são espalhadas de maneira natural, Iansã-Oiá estimula a brisa, que, com sua doçura, espalha a criAção, sementes, que irão germinar na terra e fazer brotar uma nova vida.
Não podemos esquecer da atuação do vento no processo de evaporação de todas as águas da terra, atuando junto aos rios e mares. Esse fenômeno é vital para a renovação dos recursos naturais, que, ao provocar as chuvas, estarão fertilizando a terra.
Apesar de doMinar o vento, Iansã-Oiá originou-se na água, assim como as outras iabas, que possuem o poder da procriação e da fertilidAde.

 IANSÃ-OIÁ ARQUÉTIPO

Os filhos e filhas de Iansã-Oiá são audaciosos, intrigantes, autoritários, vaidosos, pessoas sensuais, volúveis, com tendência a ter diversos relacionamentos sexuais, inclusive extRaconjugais.
Seu filho é conhecido por seu temperamento explosivo. Está sempre chamando a atenção por ser inquieto e extrovertido. Sempre a sua palavra é que vale e gosta de impor aos outros a sua vontade. Não admite ser contrariado, pouco importando se tem ou não razão, pois não gosta de dialogar.
Em estado normal é muito alegre e decidido. Questionado torna-se violento, partindo para a agressão, com berros, gritos e choro.
Tem um prazer enorme em contrariar todo tipo de preconceito. Passa por cima de tudo que está fazendo na vida, quando fica tentado por uma aventura.
Em seus gestos demonstra o momento que está passando, não conseguindo disfarçar a alegria ou a tristeza.
Não tem medo de nada. Enfrenta qualquer situação de peito aberto.
É leal e objetivo. Sua grande qualidade, a gArra, e seu grande defeito, a impensada franqueza, o que lhe prejudica o convívio social
Dotados de inesgotável energia, suas filhas e filhos são dinâmicos, nervosos, irrequietos, intensos.
Na vida sexual, as mulheres são provocantes que conquistam e dominam os homens.
Mulher de sexualidade intensa e assumida.
São pessoas muito animadas e felizes, pois fazem festa com tudo.
Tem um forte dom para a magia e uma incrível capacidade de adaptação.
Os filhos de Iansã-Oiá estão sempre apaixonados ou se apaixonando, pois este orixá é a regente dos sentimentos fortes e audaciosos.
Atrevidas, gostam de se fazerem notar, são ciumentas e não toleram rivais, nem serem enganadas, não hesitam em armar tremendos escândalos e pouco ligam pelo que delas podem dizer.
São muito orgulhosas, teimosas, rebeldes e impertinentes, impacientes, colériKas, cruéis, sempre dispostas a brigas.
Não gostam muito dos afazeres domésticos.
Quando apaixonadas são extremamente dedicadas ao seu homem.
São extremamente ciumentas. No entanto quando se dedicam a uma pessoa são ótimas companheiras.
As filhas de Iansã-Oiá são mulheres audaciosas, poderosas, autoritárias e dinâmicas. Estão sempre procurando algo para se ocupar, são cheias de iniciativa e determinação. São mulheres que nunca passam despercebidas, pois são combativas, teimosas e temperamentAis, mas também podem ser doces e meigas, quando possuem interesse em seduzir algum homem.
Iansã-Oiá é o tipo de mulher que está mais voltada para o amor sensual do que para o amor maternal. Ama os filhos, mas consegue maior expressão quando se sente admirada e desejada por um homem, o que geralmente provoca o ciúme e a inveja das outras mulheres.
É também uma mulher que está ligada ao passado, ao coletivo, pela origem comum da necessidade fertilizadora do feminino e está ligada ao futuro pela necessidade de diferenciação, que a tirará do coletivo e a jogará sempre para frente, para o novo.
É inconformada e inquieta, está voltada para o impulso de empreender coisas, de realizar seu poder criativo. A atualização dessa força criadora dependerá da forma como ela direcionar esta energia, que muitas vezes pode ser desviada para outros fins, ou ser esvaziada.
O perigo é permitir que as barreiras sociais a entravem, desviando a energia criativa parA a neurose. E, a neurose é parada de movimento.
Todo aquele que se recusa a viver o futuro, apegando-se ao passado, estagna.
A mulher que sente impulso para criar, para dar significado ao seu mundo, precisa ser fiel aos seus conteúdos internos, à Deusa dentro de si. O ato criativo é o processo de se arriscar, de se jogar no desconhecido, de mergulho nas fontes fertilizadoras, da viagem interna em busca da essência das coisas. O desejo de criar move o contato com o informe pela necessidade de dar forma, de arrancar da terra coisas vitais para aliMentar a consciência.
Talvez seja a mais polêmica das energias que influência os seres humanos, os filhos desta energia são bastante volúveis, gostam de honras e homenagens, mas não valorizam os méritos alheios.
São desconfiadas e vivem paralelamente um mundo de fantasias, não dão muita importância a opiniões alheias, raramente adoecem.
Devem cuidar mais do trato digestivo e principalmente vesícula.
Adoram expor suas qualidades, gostam de semi-jóias e pinturAs.

IANSÃ-OIÁ QUALIDADES

Existe uma difeRença de nomes, fundamentos, entre as casas de santos para cada orixá, seus títulos que se confundem com suas personalidades, e, isso para todas as entidades, sendo assim, Iansã-Oiá não fugirá a essa realidAde.
Cada zelador administra seus orixás seguindo uma linha mestra, geral, deixada pelos ancestrais, mas adaptando para garantir a continuidade, para que não se perKa a essência, continuando assim a mandala firme e forte.
Mas a necessidade de preservação exije alguns cuidados entre eles o mascaramento de elementos que, se divulgAdos podem ser mal interpretados,mal utilizados e por algumas facções marginalizados.
Esconder embaixo da unha não é para quem quer, mas sim para quem pode e deve.
Aqui estão algumas denominações mais comuns de Iansã-Oiá, nomes de qualidades, vertentes, preceitos, etc, de nações diversas, sem o aprofundamento, pois cabe a cada zelador passar a seus filhos conforme o fundAmento da casa e cada casa tem seus mistérios, embora seguindo uma coluna de objetivo único, ou seja: a elevação dos mortais a um estado de imortalidade através do conhecimento e trabalho.
Muitos nomes são apenas títulos antigos repassados, mas não com tanta ênfase que as deMais, como por exemplo:

Oyà Yapopo ,Oyà Gbale Toningbe ,Oyà Gbale De ,

Oyà Gbale Min, Oyà Gbale Lario, que não existe consideráveis manifestações, sendo restritos a algumas regiões.

Vejamos algumas mais atuAntes:

ABOMI: Tem fundamento com Xangô.

ADAGANGBARÁ: Tem fundamento com Bará.

AFAKAREBÒ: A quem são entregues todos os ebós. Não é feita em seus eleitos. Seus caminhos levam diretamente a Bará e Egun.

AFEFE: comanda os ventos. Tem caminhos com Obaluaiê e Egun. Veste vermelho e branco, usa o coral e o chorão de seu adé é alaranjado .

AFEFE IKU FUNÃ: senhora do fogo e dos ventos da morte. Caminha com Ogum e Obaluaiê e tem caminhos, também, com Egun e Iku . Veste branco ou azul-claro.

AGANGBELE: Nesse caminho mostra a dificuldade relativo a geração de filhos.

ARIRA: Uma de suas formas. Iansã-Oiá com Bará Adaqui, as vezes com Bará Lanã ou com Bará Agelú ou Ogum Onira ou Xangô Aganjú ou Xapanã.

ATE OJU: Orixá Igbale num aspecto sombrio de Oiá quando caminha com Nanã.

BAGAN: Não tem cabeça. Come com Bará, Ogum e Odé . Tem caminhos com Egun E Ossaim.Guerreira dos ventos das matas.

BAGBURE: Não tem fundamento com nenhum Orixá. Identifica-se exclusivamente com o culto de Egunguns.

BAMILA – Eró Olufon.

BINIKÁ - A senhora do vento quente, ligada a Oxumarê e Omolu.

DIRÃ: Vibrando com Ogum Avagã, Iansã com Bará Lodê, com Ogum Olobedé, com Xangô Agodô, com Xapanã Belujá ou com Xapanã Sapatá. Oiá ligada aos Eguns, muito semelhante a Oyà Gbale ou Igbale.

DOLUO: Eró Ossaim.Culto Nagô.

EGUNITA: fundamento com Ogum Wari e Ode.
Aqui vive com os mortos ,eguns, veste branco e mariwo, ligada a Oxalá, Nanã, e ao vento do bambuzal. VER: OGUNNITA

FILIABA: Tem fundamento com Ọmọlú.

FUNAN-IGABALÉ: a que encaminha os mortos, eguns veste branco e mariwo, ligada a Oxalá, Nanã e ao centro do bambuzal.

FUNAN IKU: A senhora do fogo e dos ventos da Morte. Caminha com Ogun e Ọbaluaiê. Têm caminhos também com Egun e Ikú. Veste branco e pode usar azul-claro, embora receba oferenda de animais inteiramente pretos.

FÚNKA: senhora das tempestades, que espalha ao redor .

FURÉ: Usa uma foice na mão esquerda e um aruexim na direita, veste branco e por cima de suas vestes a palha da costa. Dança como se estivesse carregando na cabeça uma enorme cabaça. Em suas vestes vão pequenas cabaças dependuradas, no tornozelo direito uma pulseira de aço, tem ligação direta com o culto a morte e aos Eguns e preside a vida e a morte.

GBALE ou IGBALE: estão ligadas ao culto dos mortos, quando dançam parecem expulsar as almas errantes com seus braços. Tem forte fundamento com Omulu, Ogun e Bará.
Maria Madalena é sincretizada com Iansã de balé ou Iybalé, é a deusa dos mortos, ligada diretamente ao culto de Egun, por isso senhora dos cemitérios. Tem pleno domínio sobre os mortos, trazendo consigo uma falange de Eguns que ela controla e administra, pois todos temem o seu terrível poder. Devido a sua relação com Egun, é proibido vesti-la de vermelho. Sua vestimenta é branca. Também pode ser totalmente colorida.

GBÁL̀ GUERE: Tem forte fundamento com Ogun e Ọmọlú.

GUNÁN: Tem fundamento com Xangô.

IAMESAN: É a que foi esposa de Odé, meio animal e meio mulher, só come caça, mãe dos nove filhos. Come com Oxóssi nas matas.

IJIBÉ OU IJIBÍ : Veste branco ligada a Oxalá ao vento frio.

KARÁ: Veste vermelho, ligada a Xangô, ao fogo, aquela que carrega o ajerê fervendo na cabeça.

KEDIMOLU: Eró Oxumare e Omolu.

 KODUN: Eró com Oxaguian.

LARIWO: Como o trovão.

LEIÉ: O vento dos pássaros, veste estampado, ligada a Ewá.

LESSEYEN: Uma das Igbales que mora no próprio Lesseyen.

MAGANBELLE: Esse caminho mostra a dificuldade quanto à geração de filhos. Tem fundamento com Iroko e Xangô. Seu assentamento deve ser feito aos pés de Iroko.

MÉSÀN: Um de seus epítetos. Espírito meio animal meio mulher, foi esposa de Oxóssi e Xangô .É dona do ylê , casa.

OMO MÉSÀN: Mãe de nove crianças, Iansã, que da lenda á criação da roupa de Egungun por Oià. Ìyámésàn "a mãe,transformada em nove", que vem da história de Ifá, da sua relação com Ogun.
É um orixá que faz as coisas simultaneamente, graças a sua agilidade de espalhar o seu axé no mundo dos vivos e dos mortos, por seu poder e onisciência.

MESAN ORU: São nove divindades das nove cabeças, oito tem fundamento com Ogum e Omulú a nona com Bará.

ODO: ligada as águas, apaixonada pelos sentimentos carnal e muito louca por amor.

OGARAJU: uma das mais antigas no Brasil.

OGUNNITA ou EGUNITÁ: Ligada ao culto de Egun, sendoseu fundamento mais forte. É a senhora que caminha com os mortos. Algumas facções tendem a separar esta manifestação de Iansã das demais, criando assim um orixá feminino individual. Egunitá nessa visão seria a senhora da espada flamejante, a mãe ignea associada a Santa Brígida ou mesmo a Santa Sara Kali dos ciganos.

ONIRÁ : É uma orixá das águas doces cujo culto no Brasil confundiu-se com o de Iansã por ser uma guerreira. Seu culto na África era independente. Tem ligação com o culto a Egun e laços de amizade com Oxum, pois foi Onira quem ensinou Oxum Opará a guerrear.
É a dona do atori, uma pequena vara usada no culto de Oxalá para chamar os mortos na intenção de fazê-los participar da cerimônia. Também é usado para fazer reinar a paz no local ou na vida de alguém e trazer-lhe abundância e tem o poder de mandar chover regularmente para trazer a prosperidade.
Ela deu a Oxaguiã o atori e seu poder de exercê-lo, além de ter lhe ensinado o fundamento e como usá-lo.
É ainda a mãe de criação de Logunedé Apanan. Por isso, toda oferenda para ela deve ser acompanhada de um agrado a essa qualidade do orixá Logunedé. É uma Orixá muito perigosa por sua ligação e caminhos com Oxaguiã, Ogum e Obaluaiê. Veste o coral e amarelo, contas iguais.Guerreira e agressiva.

ONISONI : Fundamento com Omulú.

PADÁ – IGBALE : a que ilumina o caminho aos eguns, veste branco, mariwo ligada a Oxalá e Nanã, ao bambuzal.

PETU: ligada aos ventos e as árvores. Esposa de Xangô, que vai sempre na frente anunciando sua chegada. Confunde-se com ele, senhora dos ventos, esposa de Xangô e amante o Ossaim, fundamento com as árvores e suas folhas, guerreira que usa cobre.

SEMI : Tem fundamento com Ọbaluaiê.

SENÓ O - Oiá raríssima, ligada Iemanjá e Airá.

SINSIRÁ - Tem fundamento com Ọbaluaiê.

SIRE – Tem fundamentos com Ossaim.

TIMBOÁ : Vibração com Bará Legba ou com Ogum Avagã, Ligada aos desapegado, sem rumo, ligada aos que moram na rua, fundamneto taambém com Bará Olode.

TOPE : mora no tempo ligada a Oxun e Bará, fundamento com Ogum Xoroquê, tem ligação forte com Xangô. Veste branco.

YGBALÈ ou IYBALÉ: é a deusa dos mortos, ligada diretamente ao culto de Egun, por isso senhora dos cemitérios. Tem pleno domínio sobre os mortos, trazendo consigo uma falange de Eguns que ela controla e administra, pois todos temem o seu terrível poder. Devido a sua relação com Egun, é proibido vesti-la de vermelho. Sua vestimenta é branca.

OS NOVE FILHOS DE OIÁ

1 . Imalegã - Nasceu no primeiRo dia. Foi tirado do ventre de Oiá pelas Iyamis e envolvido em abanos.

2. Iorugã - Foi envolvido em palha seca e alimentado com talos de bananeira. Nasceu com a vaidAde de Oiá e é o preferido.

3. Akugã - Nasceu do terceiro dia da tempestade e foi criado nas touceiras de bambu. É rebelde. Não se deve toKar o chão do bambuzal.

4. Urugã - Alimenta-se das folhas das banAneiras e esconde-se nas florestas. Faz buracos.

5. Omorugã - Alimenta-se do pó do bambu que está caído no chão. Vive no milharal e fica escondido nos bambuzAis observando os seres humanos.

6. Demó - Oiá cobriu-o de lama para saber os segredos de seus inimigos. Usa pele de búfalo para acoMpanhar Oxóssi.

7. Reigá - Acompanha os mortos e ronda os cemitérios. Esconde-se nas grandes árvores dos cemitérios e ronda as sepulturas à procura de objetos perdidos ou esquecidos pelAs pessoas.


8. Heigá - É violento e vive perseguindo o Ori do ser humano. Propicia desastres e desordens.

9. Egungun - Oiá preparou-o para combater. Apossa-se do ser humano, fazendo-o cometer desatinos.

 IANSÃ-OIÁ ORIKIS

Oyà A To Iwo Efòn Gbé.
Ela é grande o bastante para carrega o chifre do búfalo.
Oyà Olókò Àra.
Oyà, que possui um marido poderoso.
Obìnrin Ogun,
Mulher guerreira.
Obìnrin Ode.
Mulher caçadora.
Oya Òrírì Arójú Bá Oko Kú.
Oyà, a charmosa, que dispõe de coragem para morrer com seu marido.
Iru Èniyàn Wo Ni Oyà Yí N Se, Se?
Que tipo de pessoa é Oyà?
Ibi Oya Wà, Ló Gbiná.
O local onde Oyà está, pega fogo
Obìnrin Wóò Bi Eni Fó Igbá.
Mulher que se quebra ao meio como se fosse uma cabaça
Oyà tí awon òtá rí,
Oyà foi vista por seus inimigos
Tí Won Torí Rè Da Igbá Nù Sì Igbó.
E eles, assustados, fugiram atirando as bagagens no mato
Héèpà Héè, Oya ò!
Eeepa He! Oh, Oyà!
Erù Re Nikan Ni Mo Nbà O.
És a única pessoa que temo
Aféfé Ikú.
Vendaval da Morte
Obìnrin Ogun, Ti Ná Ibon Rè Ní À Ki Kún
A mulher guerreira que carrega sua arma de fogo
Oyà ò, Oyà Tótó Hun!
Oh, Oyà, à Oyà respeito e submissão!
Oyà, A P'Agbá, P'Àwo Mó Ni Kíákíá,
Ela arruma suas coisas sem demora
Kíákíá, Wéré Wéré L' Oyà Nse Ti È
Rapidamente Oyà faz suas coisas
A Rìn Dengbere Bíi Fúlàní.
Ela vagueia com elegância, como se fosse uma nômade fulani
O Titi Tí Nfi Gbogbo Ará Rìn Bí Esin
Quando anda, sua vitalidade é como a do cavalo que trota
Héèpà, Oya Olómo Mesan, Ibá Re Ò!
Eeepa Oya, que tem nove filhos, eu te saúdo!

 IANSÃ-OIÁ  CURIOSIDADES

ANIMAL DE ESTIMAÇÃO: Barata.

AVE: Galinha vermelha arrepiada para Oiá Timboá ou carijó. Galinha vermelha para as demais ou carijó.

BALANÇA: Composta de 14 ou 07 pessoas,homens e mulheres.

BEBIDA: Gengibre com água da chuva, champanhe doce.

COME: Cabra, angolista, galinha, acarajé, batata doce e pipoca.

COMIDA VOTIVA : Akàrà ou acarajé, ekuru e abará.

COR: Vermelha ou Vermelho e Branco.

DIA DA SEMANA: Terça-feira.

DOENÇAS: Cegueira (homens), loucura (mulheres), asma, falta de ar.

ELEMENTO: Ar.

EMBLEMA: Irúkere, rabo de boi preto.

ERVAS: Bambu, levante, pinhão, espada de Santa Bárbara, arruda fêmea e folha de pitangueira.

ERVAS PARA O BANHO DE DESCARREGO: Catinga de mulata, Cordão de frade, Gerânio cor-de-rosa ou vermelho, Açucena, Folhas de Rosa Branca, Erva de Santa Bárbara.

FERRAMENTAS: O raio, sabre espada, par de aliança, cálice, moedas, búzios.

FLOR: Rosa vermelha.

FRUTAS: Romã, manga-rosa, framboesa, caju, pêssego, pitanga, Ameixa, Caqui, Maçã, Mamão, Manga, Maracujá, Morango, pêssego, Uva.

GUIA: Conta vermelha, contas brancas.

INCOMPATIBILIDADES: Rato, Abóbora.

LUGAR DE OFERENDAS: Mata, cemitério, encruzilhada e pedreira, Peji, taquaral..

METAL: Cobre.

NÃO COME: Abóbora.

NATUREZA: Vento, raio, montanhas de dois cumes.

NÚMERO: 7, 8, 9 e 15.

OFERENDA: Rodelas de batata doce frita no azeite doce, Iapeté de batata doce, batata doce amassada com as mãos misturado o azeite de dendê.

PEIXE: Pintado.

QUATRO PÉ: Cabrita Malhada escura;

SAUDAÇÃO: Epaiêio, eparrêi.


 IANSÃ-OIÁ  PRECE

Prece para afastar o medo

Gloriosa virgem e mártir Santa Bárbara, que pelo vosso ardente zelo da honra de Deus padecestes, em tenebroso cárcere, fome, sede e cruéis açoites; que antes de serdes degolada pelo vosso próprio pai, milagrosamente, pudestes ainda serdes confortada pelo santo Viático no caminho para a eternidade; nos vos rogamos, ó santa virgem-mártir, nos alcanceis de Deus onipotente a mercê de nos indicar sempre o verdadeiro modo de praticar o bem, a fim de que, vivendo no seu santo temor e amor e sofrendo nesta vida com paciência as tribulações que nos acometerem, possamos um dia expirar santamente no ósculo de Deus, confortados pelo Pão da Vida, no caminho para a bem-aventurança eterna.

Atende-nos, ó Santa Bárbara,
Não ter morte repentina;
E que nossa alma contrita
Entre na mansão divina.

Assim Seja!


 ORIXÁ XANGÔ

Deus do raio, do trovão, da justiça e do fogo.
ContraRiamente ao Orixá Ogun que utiliza fogo artificial, Xangô manipula o fogo em estAdo selvagem, o fogo que os homens não sabem utilizar.
É um orixá temido e respeitado, viril e violento, porém justiceiro.
Costuma se dizer que Xangô Kastiga os mentirosos, os ladrões e malfeitores.
Seu símbolo principal é o machado de dois gumes e a balança, símbolo da justiça em melhor análise do equilíbrio.
Deus do fogo, que pune aos que lhe querem mAl com febres e ervas que lhe são atribuídas.
Joga sobre os inimigos sua bola de fogo através dos raios, chamAdas edunara, pedra de raio que representa o corpo de Xangô, seu símbolo por excelência, pela mitologia do elemento procriado por um lado e que irmana Xangô a Bará por outro lado.
Xangô tem no seu ritmo de dança o Alujá, a manifestação com toques diferentes, como a dança do machado, a dança da guerra.
Branda orgulhosamente o seu Oxé o seu símbolo ora cortando para o bem, ora cortando para o mal.
Na cadência, faz o gesto de que vai pegar as pedras de raio e lançá-las sobre a terra, deMonstrando seu lado atrevido.
Em certas festas traz sobre a cabeça uma gamela de madeira, que contém fogo que começa a engolir, revelando a origem de seu fundAmento.
Xangô antigo orixá do fogo celeste, visto pelos moRtais como símbolo de justiça divina, já que o raio atinge a cabeça de quem os deuses resolvem punir.
Sendo o grande justiceiro que governa com retidão.
Xangô, chefe do vermelho, rei de Oyó, dono do fogo é um evidente símbolo solar, com seus 12 Obás, seus 12 pares, seus 12 cavalheiros e, portanto, um símbolo de vida, de erotismo e sensualidade, no seu melhor sentido, presidindo inclusive o amor, e, odiAndo acima de tudo a morte, a doença.
A pior quizila de Xangô é Egum. A dor e o sofrimento.
É tanta a aversão de Xangô pela morte que ele se afasta de seu filho, mal ele caia doente.
É chamado de leopardo dos olhos faiscantes, de fogo ou de dragão faiscante.
Em alguns mitos ele usa Kabelo transado e se veste de saia vermelha e búzios.
Detesta mentirosos, adora argolas de ouro e põem fogo pela boca.
Ora na paz, ora na guerra, mas sempre resolvendo o enigma bipolar, vez que o caminho da iluminAção para os nagôs é o caminho da doçura, da calma, da gentileza.
Xangô, ser humano deusificado, representado pelas forças violentas da natureza.
Foi associado a jakuta, divindade que luta através do raio e do trovão.
É um orixá que persegue os ladrões, mentirosos e malfeitores, pAra esfregar suas caras no chão, sem piedade.
Usa seu pilão para amassar o cérebro de seu inimigo oculto.
Depois que o vence gosta de comer seu carneiro bem temperado e assado nas brasas. Com muita pimenta é claro.
Isso ocorre porque Xangô é um orixá que rola no chão quem o ofende, da mesma maneira que um novelo de lã.
Por isso, seus adeptos sempre pedem a ele para que não os deixem infringir as leis dos hoMens, e que de suas bocas não saiam palavras que venham a ofender alguém.
Aprecia roupas feitas com pele de animais selvagens, adora também uma fruta chamada orobô que muitas vezes é também usada pAra adivinhação.

XANGÔ MITOLOGIA

Segundo a mitologia, Xangô teria sido o quarto rei da cidade de Oyó, que foi o mais poderoso dos impérios iorubás.
Depois de sua moRte, Xangô foi divinizado, como era comum acontecer com os grAndes reis e heróis daquele tempo e lugar, e seu culto passou a ser o mais importante da sua cidade, a ponto de o rei de Oyó, a partir daí, ser o seu primeiro sacerdote.
O Konhecimento do passado pode ser buscAdo nos mitos, transmitidos oralmente de geração a geração e hoje difundido atrAvés de livros e principalmente em trabalhos de formação acadêmica.
Assim, a mitologia nos conta a história de Xangô, que começa com o surgiMento dos povos iorubás e sua primeira capital, Ilê-Ifé, fala da fundação de Oyó e narra os momentos cruciais da vidA de Xangô...:

Num tempo muito antigo, na África, houve um guerReiro chamado Oduduá, que vinha de uma cidade do Leste, e que invadiu com seu exército a capital de um povo então chamado ifé.
Quando Oduduá se tornou seu governAnte, essa cidade foi chamada Ilê-Ifé.
Oduduá teve um filho chamado Acambi, e Acambi teve sete filhos, e seus filhos ou netos foram reis de cidades importantes.
A primeira filha deu-lhe um neto que governou Egbá, a segunda foi mãe do Alaqueto, o rei de Queto, o terceiro filho foi Koroado rei da cidade de Benim, o quarto foi Orungã, que veio a ser rei de Ifé, o quinto filho foi soberano de Xabes, o sexto, rei de Popôs, e o sétimo foi Oraniã, que foi rei da cidade Oió, mais tarde governada por Xangô.
“Esses príncipes governavam as cidAdes que mais tarde foram conhecidas como os reinos que formam a terra dos iorubás, e todos pagavam tributos e homenagens a Oduduá.
Quando Oduduá morreu, os príncipes fizeram a partilha dos seus domínios, e Acambi ficou como regente do reino de Oduduá até sua morte, embora nunca tenha sido coroAdo rei.
Com a morte de Acambi, foi feito rei Oraniã, o mais jovem dos príncipes do império, que tinha se tornado um homem rico e poderoso.
O obá Oraniã foi um grande conquistador e consolidou o poderio de sua cidade.
Um dia Oraniã levou seus exércitos para combater um povo que habitava uma região a leste do império.
Era uma guerra muito difícil, e o oráculo o aconselhou a ficar acampado com os seus guerreiros num determinado sítio por um certo teMpo antes de continuar a guerra, pois ali ele haveria de muito prosperar.
Assim foi feito e aquele acampamento a leste de Ifé tornou-se uma cidade poderosa.
Essa próspera povoação foi chamada cidade de Oyó e veio a ser a grande capital do império fundado por Oduduá.
Com a morte de Oraniã, seu filho Ajacá foi coroAdo terceiro Alafim de Oió.
Ajacá, que tinha o apelido de Dadá, por ter nascido com o cabelo comprido e encaRacolado, era um homem pacato e sensível, com pouca habilidade para a guerra e nenhum tino para governar.
Dadá-Ajacá tinha um irmão que fora criAdo na terra dos nupes, também chamados tapas, um povo vizinho dos iorubás.
Era filho de Oraniã com a princesa Iamassê, embora haja quem diga que a mãe dele foi Torossi, filha de Elempê, o rei dos nupes.
Esse filho de Oraniã tinha o nome Xangô, e era o grande guerreiro que governava Cossô, pequena cidade loKalizada nas cercanias da capital Oyó.
Ele fez sua passagem pela Terra por volta de 1450 a. C., filho de Oranian e Torossi. Governou com mãos de ferro, sendo, ao mesmo tempo, temido e adorado pelo povo. Muitas vezes comportou-se como tirano, na sua ânsia pelo poder.
Alguns relatos afirmam que Xangô destronou seu próprio irmão, Dadá-Ajaká, para tomar o seu lugar, e o exilou como rei de uma pequena e distAnte cidade, onde usava uma pequena coroa de búzios, chamada coroa de Baiani.
Xangô foi assim coroado o quarto Alafim de Oyó, o obá da capital de todas as grandes cidades iorubás.
Quando não fazia a guerra, cuidava de seu povo. No palácio recebia a todos e julgAva suas pendências, resolvendo disputas, fazendo justiça.
 Pois um dia mandou sua esposa Iansã ir ao reino vizinho dos baribas e de lá trazer para ele uma tal poção mágica, a respeito da qual ouvira contar maravilhas.
Iansã foi e encontrou a mistura mágica, que tratou de transportar nuMa cabacinhA.
Xangô ficou entusiasmado com a nova descobeRta.
Num desses dias, Xangô subiu a uma elevação, levando a cabacinha mágica, e lá do alto começou a lançAr seus assombrosos jatos de fogo.
Os disparos incandescentes atingiam a terra chamuscando árvores, incendiando pastagens, fulminando animais.
O povo, amedrontado, chamou aquilo de raio.
Da fornalha da boca de Xangô, o fogo que jorrava provocava as mais impressionantes explosões.
De longe, o povo esKutava os ruídos assustadores, que acompanhavam as labaredas expelidas por Xangô.
Aquele barulho intenso, aquele estrondo fenomenal, que a todos atemorizava e fazia correr, o povo chamou de trovão.
Num daqueles exercícios com a nova arma, errou a pontAria e incendiou seu próprio palácio, queimando todas as casas da cidade.
Os conselheiros do reino se reuniram, e enviaram o ministro Gbaca, um dos mais valentes generais do reino, para destituir Xangô.
Gbaca chamou Xangô à luta e o venceu, humilhou Xangô e o expulsou da cidade. Para manter-se digno, Xangô foi obrigado a cometer suicídio.
Era esse o costume antigo. Se uma desgrAça se abatia sobre o reino, o rei era sempre considerado o culpado.
Os ministros lhe tiravam a coroa e o obrigavam a tirar a própria vida.
Cumprindo a sentença imposta pela tradição, Xangô se retirou para a floresta e numa árvore se enforcou.
Mas ninguém encontrou seu corpo e logo correu a notícia, alimentada com fervor pelos seus partidários, que Xangô tinha sido transforMado num orixá.
O rei tinha ido para o Orum, o céu dos orixás. Por todas as partes do império os seguidores de Xangô proclamAvam:

Oba ko so! O rei não se enforcou!

XANGÔ QUALIDADES

ABOMI : Este desdobRamento atua principalmente no equilíbrio de raciocínio Komo método e defesa nas horas de grande aflição. Atuando em harMonia com Ogum.

AFONJÀ : Bale, governante da cidade de Ìlorin. Àfonjá eRa também Are-Ona-Kaka-n-fo, quer dizer líder do exército provincial do império. Àfonjá descendiA, por parte de mãe, de uma das famílias reais de Oyo. Xangô Afonjá é aquele que está sempre em disputa com Ogum. É o dono do talismã mágico dado por Oiá a mando de Obàtálá. É aquele que fulmina seus inimigos Kom o raio. Come com Iemanja, sua mãe.

Um dos mitos que relata tal passagem nos conta que Afonjá e Ogum sempre lutaram entre si, ora disputando o amor da mãe, Iemanjá, horA disputando o amor de suas eternas mulheres, Iá, Oxum e Obá.

No entanto, naquele tempo, ninguém vencia Ogum. Ele era ardiloso, desconfiado, jamais dava as costas a um inimigo. Um dia, Afonjá cansado de tanto perder as batalhas para Ogum, convidou-o para ter com ele nAs montanhas. Afonjá sempre apelava para a magia quando se sentia ameaçado e não seria diferente daquela vez. Ao chegar no pé da montanha de pedra, Afonjá lançou seu machado oxé de fazer raio e um grande estrondo se ouviu. Ogum não teve tempo de fugir, foi soterrado pelas pedras de Afonjá. Xangô Afonjá venceu Ogum naquele dia e soMente naquele dia. Por essas características que o mito mostra, filhos de Afonjá tem um espírito jovem e sábio, são feiticeiros, libertinos, tirânicos, obstinados, galantes, autoritários, orgulhosos, e adorAm uma peleja.

AGANJU : Protetor dos lares, da haRmonia conjugal. Quer dizer terra firme. Atuando com Iemanjá. Tem perna de pau e é Kasado com Iemanjá. É o filho mais novo de Oranian e o preferido, herdou sua fortuna. É o mais cruel é aquele que leva o coração do inimigo na lança. É o Xangô amaldiçoado que matou e coMeu a própria mãe.

AGODÔ: Este desdobRamento atua principalmente presidindo as cerimônias de fé e de batismo. Grande auxiliar das intuições puras. AtuAndo com Oxum. Rei da cachoeira, senhor da justiça, rei das pedreiras, dos raios e trovões e das forças da natureza.
Muito ruim, brutal, inKlinado a dar ordens e ser obedecido, foi ele quem raptou OBÁ.
Come com Iemanjá. Neste cAminho; Xangô segura dois Oxês (machAdos). Sendo o seu èdùn àrà composto de dois guMes e é originário de Tapá. É aquele que, ao lAnçar raios e fogo sobre seu próprio reino, e o destrói.

ALAFIN : É o dono do palácio real, o goveRnante de Oyó. Vem numa parte de Oxalá e KaMinha com Oxaguiã.

ALAFIM-ECHÉ: Este desdobRamento consiste na atuação junto a necessidade de fazer cessar as tempestades, atuando Komo energia refreadora, equilibradora. Auxilia oradores intelectuais, inspirando método e orientação. Atuando coM Iansã.

ALUFAM : Este desdobRamento atua principalmente na função de encaminhar das almas desenKarnadas, atuando juntamente com Omulu, na justiça e organização desta atividade. É idêntico a um Ayrà. Confundem ele com Oxalufã. Veste branco e suas ferraMentas são prateadas.

BADÈ : É o mais jovem Vodum da família do raio, cujo chefe é Keviosso, corResponde ao Xangô jovem dos nagos. É irmão de Loko. Usa roupa azul Kom faixa atada atrás. Não fuma, não bebe nem fala. Um de seus aniMais prediletos é o cachorro.

BARU: Pega tempo e come com Èxu. Dependendo da época este Orixá oRa é Baru ora é Irokô. Tem cAminhos com Oia Yàtopè. Não come quiabo nem amalá, come amendoim cozido e padê. Na África ele é chamado de maluKo, pois durante seu reinado fez muita besteira, motivo pelo qual os africAnos não o raspam nem assentam. Não fazia prisioneiros, matava todos.
Veste-se de marrom e branco e suas contas são iguais a roupa.
Baru era muito destemido, mas quAndo comia quiabo, que ele gostava muito, dormia o tempo todo e por isto perdeu muitas contendas, pois, quando acordava seus adversários já tinham voltado da guerra.
 Resolveu consultar um Oluó que lhe disse : Se é assim, deixe de coMer quiAbo.
- Baru perguntou : me diz o que comerei no lugar do quiabo...
-Só folhas... Só folhas ? perguntou Baru.
- Sim, respondeu o Oluó, tem duas qualidades, uma se chama oió e a outra xaná, são boas e gostosas como o quiabo.
-Baru falou : - A partir de hoje, eu não comerei mais quiabo.
Este mito em que Xangô recebe de Oxalá um cavalo branco como presente e depois vai visita-lo deixa claro a interferência de Bará na situação e amizade com Xangô Baru...
Com o passar do tempo, Oxalá voltou ao reino de Xangô Baru, onde foi aprisionado, passando sete anos num calabouço.
Calado no seu sofrimento, Oxalá provocou a infertilidade da terra e das mulheres do reino de Baru.
Mas Xangô Baru, com a ajuda dos babalaôs, descobriu seu pai Oxalá preso no calabouço de seu palácio.
Naquele dia, ele mesmo e seu povo vestiram-se de branco e pediram perdão ao grande orixá da criação, terminando o ato com muita festa e com o retorno de Oxalá a seu reino.
Assim seus descendentes míticos agirão sempre com desconfiança.

JACUTÁ : É o senhoR do edun-ará, a pedra de raio.
Conta o mito que o reino de Jacutá foi atacado por guerreiros de povos distAntes, num dia em que seus súditos descansavam e dançam ao som dos tambores. Houve muita correria, muita morte, muitos saques. Jacutá esKapou para a montanha seguido de seus conselheiros, donde apreciava o sofrimento de seu povo. Irado, o rei chamou sua mulher Iansã, que, chegando com o vento, levou consigo a tempestade e seus raios.
Os raios de Iansã caírAm como pedras do céu, causando medo aos invasores, que fugiram em debandada.
Mais uma vez, Jacutá fora acudido por Iansã, e mAis, sua eterna aMante deu-lhe, dessa feita, o poder sobre as pedras de raio, o edun-ará.
É aquele que atira as pedras, é a encarnação dos raios e trovões. É a própria ira de Olorun, o Deus criAdor.

KAÔ: Protetor dos que sofRem injustiças, senhor chefe das falanges do oriente. Rei da Kachoeira, senhor da justiça, rei das pedreiras, dos raios e moviMentos dos trovões e das forças da natureza.

KOSSO: Em sua passagem pela cidade de Kossô, Xangô recebe o nome de ObaKossô, ou seja, o rei de Kossô.
Mas a doR de haver destruído seu povo, levou o rei a suicidAr-se. No momento da morte de Xangô, Iansã chegou ao Orum e, antes que Xangô se tornasse um egum, pediu a Olodumare que o transforme num orixá. Assim Xangô foi feito orixá pelo pedido de sua mulher Iansã. Tem fundamentos Kom BArá, Egun e Oiá, devido a suA Morte físicA.

OLUBÈ : É muito oRgulhoso, intratável e muito bruto. Kome coM Oiá.

OLO ROQUE: Seria o pai de Oxum Apará. Tem fundamento com Odé.

ORANIFÉ: É o justiceiro, reto e impiedoso, que mora na cidade de Ifé.

TAPA : É muito conhecido pelo seu temperamento imperioso e viril. Não perdoa os erros de seus filhos.


MINISTÉRIO DE XANGÔ

O conselho divino de Xangô está representado por 12 Obás. Sendo seis à direita e seis à esquerda.
Todos descendentes de Alafins.



OS MINISTROS DA DIREITA:

Obá Abiodum.

Onikoyi, rei de Ikoyi.

Aresá, rei de Iresá.

Onanxokum.

Otaleta.

Olugbon, rei de Ogbon.


OS MINISTROS DA ESQUERDA:

Arè ou Arè Onankakanfo.

Otun Onikoyi, braço direito de Xangô e segunda pessoa

Otun Onanxokum.

Oji Onikoyi, braço esquerdo de Xangô.

Eko.

Kankafo, general de armada, chefe das tropas.


XANGÔ ARQUÉTIPO

Os filhos de Xangô são extremamente energéticos, autoritários, gostam de exeRcer influência nas pessoas e dominar a todos, são líderes por natureza, justos, honestos e equilibrados, porém, quando contrariados, ficam possuídos de ira violenta e incontrolável.
Os filhos de Xangô são tidos como grandes conquistadores, são fortemente atraídos pelo sexo oposto e a conquista sexual assume papel importante em sua vida.
Robusto, pesAdo, imponente e nobre.
Tem entretanto tendência a obesidade, amigo dos bons vinhos, da cerveja, eterno apaixonado, um libertino, e um marido infiel, embora ciumento e vingativo.
Orgulhosos, teimosos, não ouvindo conselhos e não admitem ter-se enganado.
Mais instintivo, que racional, muito apegado a mãe.
São atrevidos, agressivos e mesmo cruéis, temem a morte, não por covardia, mas por amar demais a vida.
Obstinação, inteligência, ponderação, altivez, inverso: mesquinhez, vaidade, iniquidade, conservadorismo.
Eloquentes, sociáveis e bons ouvintes.
Mas gostam sempre de dar a última palavra, mostrando que também são autoridades.
Contraditórios, mas conseguem estabelecer amizades duradouras.
Gosta de comer e beber bem, é um apreciador das coisas boas da vida e gosta de compartilhar tudo com aqueles a quem estima, pois faz parte de sua natureza agradar os amigos.
A ambição do filho de Xangô é enorme, desde jovem ele procura o sucesso e a fortuna, mas às vezes gasta as suas energias em atividades que não são as mais indicKdas, nestas ocasiões deve ser deixado à vontade, pois é através dos erros e tentativas que vai encontrar sua vocação.
É difícil um filho de Xangô admitir que esteja errado, ele é inflexível e intratável quando contrariado.
Seus inimigos serão tratados com rigor e ele fará tudo para desacreditá-los frente aos outros. Mas por maiores sejam as provações que ele tenha que passar haverá sempre uma sorte fantástica a protegê-lo que o anima e encoraja a prosseguir.
Apesar de autoritário a bondade do filho de Xangô é grande, ele concilia severidAde com justiça, exigência com reconhecimento, cobrança com recompensa.
Um dos seus defeitos é a falta de criatividade, já que ele não è muito bom para inventar, prefere aperfeiçoar o que já foi criado.
Sua franqueza faz com colecione alguns inimigos durante a vida, o que não o impede de continuar agindo desta forma.
As emoções desta pessoa são variáveis. Por vezes é orgulhoso, impulsivo, mutável, rebelde.
Noutras ocasiões é cortês, generoso e diplomata.
Alguns seguem o caminho da filosofia e teologia, mas a grande maioria deles prefere usufruir apenas da vida material.
Os filhos de Xangô têm boas aptidões para ganhar dinheiro, mas também tem grande capAcidade de gastá-lo.
Esbanjam com bens pouco duráveis, sem preocupação de criar um patrimônio sólido que o garanta na velhice.
Sua capacidade de aprendizagem está mais ligada aos aspectos práticos do que aos teóricos.
Adquire conhecimentos que lhe sejam úteis no desempenho de suas atividades e è muito rápido nisto. Mas não será o pai de uma criação totalmente inovadora.
O filho de Xangô não gosta de pessoas pessimistas, ele quer alguém ativo e dinâmico, com vontade de manter a relação nova sempre.
Envolvente, mas o desafio da conquista pode fazer com que use a pessoa sem se preocupar com os sentimentos dela.
A competição para ele è importante e vencê-la mais prazeroso ainda, o problema è que não sabe o que fazer com o troféu e sentir por causa disto frustração no amor.
Para manter um relacionaMento estável é necessária boa harmonia mental, bom humor, perspicácia e sensibilidade.
A vida tem que ser levada com diversão e inovação bem dosadas.
Discussões e desentendimentos são comuns, ele não gosta de ser cobrado ou vigiado, embora considere seus esses direitos, é zeloso com o que considera seu.
Quando mais maduro e vivido torna-se muito mais estável e sincero, è nesta faze da vida que suas relações tornam-se duradouras.
Sua vida profissional começará cedo, tem a sua disposição carreiras que o coloquem em contato com o público, tais como, vendas, política, advocacia e tudo que seja ligado à justiça, mercado financeiro e administração de bens de terceiros também lhe cabem.
Embora seja desorganizado é exigente e rigoroso com seus comandados por vezes ríspidos.
É crítico, mas faz as suas observações abertamente e com a mesma sinceridade com que critica distribui elogios a quem os mereça.
Não gosta de projetos a longo prazo pois se impacienta com a espera por resultados, é honesto, esperto e rápido, mas sempre fará tudo as clarAs, cumprindo sempre com sua palavra.
O problema para ele é saber conseRvar o que conquista, já que gasta demais com coisas que não constituirão reserva patrimonial.
As áreas mais sensíveis para um filho de Xangô, aquelas que ele precisa atender para não ter problemas de saúde são: os quadris, os pulmões e os intestinos.
A estafa por excesso de serviço pode comprometer e muito seu desempenho profissional, seus hábitos alimentAres também comprometem sua saúde fragilizando seu fígado e intestinos.
Esses desequilíbrios alteram seu desempenho profissional, seu temperamento otimista e entusiasmado, tornando-o pouco inspirado em suas ações e impaciente com a família.
Quando as coisas não saem como ele deseja, não se deixa prender pelo desânimo, mesmo tendo que alterar seus planos iniciais, não deixa de aKreditar que tudo vai mudar para melhor e quase sempre muda mesmo, mas com certeza vai jogar a culpa em outro!
As extravagâncias deste filho estão ligadas ao seu prazer em usufruir das coisas boas que a vida lhe oferece.
Convém a ele equilibrAr suas despesas com poupAnça, pois é comum o filho de Xangô ser obrigado a viver uma velhice muito mais modesta do que sua vida na juventude. Manterá quando maduro e na velhice uma aura de juventude, pois conservará seu otiMismo atrAvés dos anos.

As mulheres de Xangô são excelentes companheiras, com forte tino comeRcial, amante da natureza e da vida ao ar livre, atende sua casa com competência e é uma fonte renovadora com seu eterno positivismo.
Ao contrario dos homens de Xangô, as mulheres regidas por esse orixá são muito fiéis no amor.
Tem paixões honestas e rápidas, mas quando se decide por um companheiro será de uma leAldade a toda prova. Seu companheiro deverá compartilhar com ela sua alegria de viver, a vida ao lado dela é bastante movimentada, com atividades sociais e esportivas bastante intensas.
É sincera, mas nem sempre suas observações são Kautelosas, fala sem pensar e isto pode lhe criar situações embAraçosas já que alguém poderá se sentir ofendido com comentários impensados, porém nunca intencionais.
Com o tempo e a maturidade aprenderá a ser mais diplomática e a medir mais suas palAvras.
De personalidade forte e independente a mulher filha de Xangô, não gosta de ser mandada, às vezes precisa de um pulso firme para ser controlada.
De temperamento sincero e ingênuo pode ser vítima de desilusões desde cedo, o que forçará uma atitude de desconfiança em relação aos homens.
Detesta serviço doMéstico, mas será boa dona de casa, pois odeia mais desorganização e sujeira, um ambiente limpo e bonito a faz se sentir muito bem, mas não executado por ela.
Com os filhos é mais companheira que educadora, dela eles recebem estímulos, aprenderão a serem francos otimistas e honestos, mas sua disciplina deixará a desejar por ser demAis rigorosa, mas não dando exemplo.


XANGÔ ENTIDADE DE LIGAÇÃO

Exu Tiriri [ Fleruty ]: Ligado a Xangô , está nos tribunais, assembleias públicas e pedreiras é a ele a quem devemos pedir ajuda sobre a justiça dos homens .
Tiriri possui idêntica força como o seu Tranca-Ruas.
Sua apresentação é de um homem preto, cuja pele corroída pela bexiga, é bem visível. Também se apresenta como um feudal.

XANGÔ  ORAÇÃO

Kaô Xangô despertai as mais puras vibrações.
Protegei-nos, Xangô, contra os fluidos grosseiros dos espíritos malfazejos, amparai-nos nos momentos de aflição, afastai de nossa pessoa todos os males que forem provocados pelos trabalhos de magia negativa.
Rogamo-vos, também, usar de nossa influência caridosa junto às mentes daqueles que por ambição, ignorância ou maldade, praticam o mal contra os seus irmãos empregando as forças elementais e astrais inferiores. Iluminai a mente desses irmãos, Afastando-os do erro e conduzindo-os à prática do bem.

BALANÇA PARA XANGÔ
Composta de 12 no mínimo entre homens e mulheres.

Òwá Ri’ Godo Àkàrà O! À Ní Se, A Ní Se.

Poderoso Ogodo, Você que procura e recolhe a força cósmica que chega a nós, compartilha essa força para realizar a acometida.

Adé Owó

Coroa valiosa.

A Ní Se, A Ní Se

Compartilha essa força – a força da coroa.

A NÍ SE O! OBA ORÓ

Compartilha com nós teu poder, oh grande, poderoso, temerário Obá.


XANGÔ ORIKI

Sángiri-làgiri,
Que racha e lasca paredes
Olàgiri-kàkààkà-kí Igba Edun Bò
Ele deixou a parede bem rachada e pôs ali duzentas pedras de raio
O Jajú Mó Ni Kó Tó Pa Ni Je
Ele olha assustadoramente para as pessoas antes de castigá-las
Ó Ké Kàrà, Ké Kòró
Ele fala com todo o corpo
S' Olórò Dí Jínjìnnì
Ele faz com que a pessoa poderosa fique com medo
Eléyinjú Iná
Seus olhos são vermelhos como brasas
Abá Won Jà Mà Jèbi
Aquele que briga com as pessoas sem ser condenado
Iwo Ní Mo Sá Di O
porque nunca briga injustamente
Sango Ona Mogba
É em ti que busco meu refúgio.
Bi E Tu Bá Wó Ile
Se um antílope entrar na casa
Jejene Ni Mú Ewure
A cabra sentirá medo.
Bi Sango Bá Wó Ile
Se Sango entra na casa
Jejene Ni Mú Osa Gbogbo
Todos os Orisa sentirão medo.
Òlò áwá la wulú
Senhor do som do trovão
Olodó òlò odó
Senhor do pilão
Oyá walé ni ilè Irá
Oiá desaparece na terra de Irá
Sangò walé ni Kosó.
Xangô desaparece na terra de Cossô .


XANGÔ  CURIOSIDADES

FRASE DE IMPACTO: sóngó osó tiá bérú ológbo-(Xangô a divindade que assusta até o gato.)

AVE : Galo Branco. Vermelho.

BEBIDA : Água mineral, água de coco, cerveja preta.

COMIDA : Ajobó , rabada, acarajé, amalá, angolista, pombos, galos, amalá de quiabo, frutas, azeite-de-dendê, muita pimenta, canjica branca, carne de carneiro e de cágado.

COR : Vermelho e branco.

DIA : Terça e ou quinta feira.

DOENÇAS : Coluna vertebral, externo, impotência, obesidade.

ELEMENTO : Fogo + .

EMBLEMA: Seré, cabaça de pescoço longo, machado duplo e o raio.

ERVAS : Alecrim do campo, folhas de limão, folhas de mangueira, folhas da goiabeira, folhas de uva, folhas de beterraba, babosa, guiné, levante, lírio, violeta, folhas da ameixeira, manjericão, sabugueiro, manjerona.

ESSÊNCIA : Morango.

FERRAMENTAS: Oxé, ou machado duplo Carrega também o Xerém, a gamela e o pilão. Balança, livro, pilão, gamela, búzios e moedas, brinquedos para Xangô Agandjú Ibedji.

FLORES: Palmas amarelas, palmas lilás, monsenhor amarelo, monsenhor lilás, violetas, saudades, palmas amarelas, crisântemos amarelos, cravos amarelos e vermelhos.

FRUTAS: Abacaxi, graviola, banana prata, Morango, Romã, fruta chamada orobô.

GUIA: Miçangas vermelhas e brancas.

METAL : Bronze, cobre.

NATUREZA: Pedreiras, meteoritos , minérios, raios e trovões, tempestades.

NÚMEROS : 6 e 12.

PEDRA : Granada, quartzo olho de falcão ou quartzo olho de tigre, jaspe.

QUATRO PÉ: Carneiro branco com guampa,cágado.

RITMO: Alujá.

SAUDAÇÃO : kaô cabiecilê .

SERVOS : Biri, as trevas e Afefe o vento.

SÍMBOLO : Machado de dois gumes, a balança, a pedra de raio.



BARÁ


Orixá Bará é uma divindade cRiada e manifesta desde os tempos primordiais, ligado a forças energéticas, e como todos os demais orixás, tem atribuições específicas.
Orixá Bará é quem estAbelece a extensa rede de comunicação entre os seres humanos e a natureza divina que nos circunda.
Está diretamente ligado e relacionado com as partículas atômicas, as cargas eletrôniKas que o sangue se encarrega de distribuir.
Portanto, Orixá Bará atua como plasma sanguíneo, bioelétrico.
Na verdade Ele esta associado à vários tipos de radiAções energéticas que formam complexos agrupamentos, que logo se auto-organizam como uma rede de forças uniformes, ou seja, uma coleção de partículas (elétrons, íons, partículas neutras) ligadas a produção de radiação e oscilação de caracteres diversos.
Desta forma, o plasma biológico, Bará, permite estabelecer uma co-relação entre os processos internos do organismo e as condições externAs do ambiente. Assim, o plasma pode ser definido como manifestação bioelétrica natural de todo o organismo vivo.
Ilustrando bem esta situação quanto a energia que envolve este orixá, temos uma frase muito usada no meio espiritualista, ou seja:

>Orixá Bará está frio, ou Orixá Bará está quente< Por esta frase é bem siMples entender como através da complexidade que é esta energia atuAndo de forma direta na vida.

Quando Orixá Bará está pRóximo, a esfera, a sua aura é avermelhada e sua pele, por mais frio que esteja a temperatura ambiente, estará quente. Respondendo fAcilmente ao 'toque', ou seja, ao 'sacudimento'.
O chamado popular de sangue quente.
Quando ocorre a pessoa ter o afastamento desta energia, quando esta desequilibrado ou rompido com o ser, a sua aura, a sua esfera vibracional, fiKa completamente azul. O sujeito passa a agir com absoluta emoção, acaba se perdendo e desorganizando a sua vida, já que informações de fora não chegam corretas e completas ao cérebro, da mesma mAneira que as de dentro não atingem a consciência do todo.
A dualidade é uma realidade característica do universo. O equilíbrio é mantido sob dois pólos.
O homem por si só caracteriza-se por ser dual: corpo e espírito.
Esta dualidade muitas vezes cria controvérsia, e, temos com Orixá Bará, talvez a mAis polêmica e controvertida energia.
Dúvidas imputadas pela distorção do conheciMento. Estímulo da imaginação visando manipular através do medo usando má fé e principalmente a influência negativa por falta de conhecimento, bitolando as mentes das pessoas, incutindo a maldade, o feio como oposto de uma nova criação mandatária e interesseira sendo o legAdo do bem, do belo, do divino.
Pura ignorância.
Mas por muito tempo Orixá Bará foi tido, e o é ainda por muitos, como a peRsonalização do demônio, do diabo.
Da mão ruim de deus?
Não, claro que não, o demônio é simplesmente ruim e deus simplesmente bom.
Simples, não achAs?
Mas não é verdade e chega as margens da grosseria.
Orixá Bará, não é demônio, muito menos a negação da bondade.
Orixá Bará é o elemento dialético do cosmo, estando em todo loKal, é o >ser-força<, que esta em toda parte e pertence a todos os domínios existentes.
Esta energia esta diretamente associada e cumprindo o organograma estipulado por Olodumaré, sendo, mensageiro dos demAis deuses, pois só ele pode dar movimento as coisas.
No universo tudo esta em movimento, evolução.
Tudo está ativo. Organizadamente ativo.
E somente Orixá Bará pode dar sequência a evolução, pois somente ele pode transportar a mensagem do som que sai.
O fogo crescente que inicia seu caminho.
É importante frisar que os demais orixás, com suas responsabilidades em termos universal, tem também um Bará individualizado para servir de elemento de ligação entre o divino e os mortais.
E, mesmo assim Orixá Bará não perde sua individuAlidade, sua energia, muito ao contrario, ele absorve a energia a que esta vinculado e recomeça junto com a sua energia nova trajetória harmonizado com o todo, visando o cumprimento da regrA do conjunto.
Não importa quem faça.Tem que ser feito.
Orixá Bará é o primeiro filho de Iemanjá.
Originalmente era o sol nascente, o fogo seRpentino, crescente, criador e também destruidor.
Cheio de vigor.
Governa o fluxo de energia e a realização correta dos fenômenos naturAis, mensageiro entre deuses e mortais, por este motivo tornou-se o senhor dos caminhos, trabalhador nas encruzilhadas, estradas, portas, porteiras, etc.
Fogo serpentino. Liberto e autônomo.
Grande poder de construir e destruir.
Mas não aceite o destruir como sinônimo de estragar, mas sim, uma necessidade de modifiKação buscando manter a evolução e o movimento.
Incansável e muitas vezes com fortes contradições.
Orixá Bará tem o privilégio de receber todas as obrigAções em primeiro lugar.
É o mercAdor que move o mercAdo, os negócios.
Amigo dos prazeres da vida. Adora coMer, beber, cantar, dançar, rir, fazer amor.
Não o sexo convencional, mas o charmoso, cheio de milindres, agrAdos, bajulamentos.
Sempre muito alegre, animado, brincAlhão, inteligente e vivo.

É dado a fiscalização, e, a ele peRtence o conhecimento do caminho, dos bons e maus costumes. Sempre atento a inovações.
Pode realizar qualquer tArefa, quando solicitado, desde que ganhe algo em troca.
Nesse particular convém salientar o que já foi colocado, ou seja, sempre serve-se ou agrada-se o Orixá Bará primeiro, pois como realçamos, Ele é o intermediário entre deuses e mortais, se não for agradado não adianta pedir a outras entidades, pois ele simplesmente ficará olhando as súplicas e não entrará em ação.
Orixá Bará é a ação.
Com suas polaridades e inversões, faz lembrar que Obaluaiê, com seu Bará, seu princípio dinâmiKo do existir não é apenas morte e sofrimento, mas sim e principalmente transformação e vida.
Bará e Obaluaiê encontram-se na pele.
Pela sua dinâmica, influência, Orixá Bará é uma entidade muito sensível que só Olodumaré pode controlar. Entidade ciumenta.
Deixo aqui um alerta, pois acredito ser muito oportuno para todo aquele que deseja entrar na estrada da vida margeando a linha dos orixás: Orixá Bará é BOM, o que não é bom é a conduta e postura dos homens que desejAm utilizar a energia dele para situações que alterem a evolução, principalmente utilizando sua carga negativa, saturada.
Alerto para a lei primeira: a lei do karma, causa e efeito.
Caminhante na estrada da redenção, que nossa consciência seja completa e que nossa fé não seja cega.
É normal que cada orixá e não poderia ser diferente com Orixá Bará, repasse a seus filhos encarnados um pouco do seu ser.
De seus cacoetes, faniquitos e logicAmente suas virtudes.
Bará, aquele que carrega o fardo na cabeça onde se encontra uma faca que danificará ou não a carga, dependendo do que se paga.
Como dono das chaves, dos portais, encruzilhadas e caminhos, deve sempre ter suas saudações, obrigações e cortes, este último quando necessário, feitos em primeiro lugar, assim nós humanos garantimos a segurança de nosso ritual, assim coMo no ritual, é o Orixá responsável pela boa abertura dos trabalhos, está para nossos negócios e vidas, destrancando caminhos e abrindo portas, ou trancando e fechando, dependendo de nossos merecimentos e cumprimento de tArefas.


BARÁ   QUALIDADES E TÍTULOS MAIS COMUNS

Aqui estão algumas das mais conhecidas qualidades e títulos que pelo qual Bará pode ser conhecido levando em consideração as regiões e nações que o utilizam.

ABANADÁ é a qualidade de Bará utilizada com eficácia nos axés de limpeza, descarrego de ebós negativos, quizilas.

ADAGUE é aquele que cuida dos caminhos, mesmo que no caminho haja um trabalhador específico, ela atua como zelador. Recebe suas oferendas nas encruzilhadas; seu assentamento é feito dentro do templo; é um dos mais requisitados, pois faz a frente de Ogum, Oiá, Xangô, Odé, Otim, Obá, Ossãe e Xapanã.

ÀGBÁ pai-ancestre, representação coletiva de todos os exús individuais.

AGELÚ, Ajelú ou Ijelú é o chamado menino, o mais novo dos Barás. Talves seja um dos mais cultuados e utilizados em axés, principalmente de amarração, correção de distúrbio de personalidade principalmente dos filhos de Barás Olodês. Este é o Bará que faz a frente dos Orixás de água, Oxum, Iemanjá e Oxalá.
Além do epô, usa-se mel nas suas oferendas.

ALADI dono do óleo do caroço de dendê.

ALUPANDA, utilizado nos axés de descarrego onde envolve a entidades ligadas a casa de Nanã, como Omulu e Xapanã.

ALUVAIA o mais humano de todos os Orixás possui todas as qualidades e defeitos.

BI, auxiliar nos axés de rua do Bará Agelu.

BURUCU, auxiliar direto das entidades envolvidas com espíritos obsessores.

DEMÍ, Bará muito requisitado para axés que envolva dinheiro.

ELEBO, senhor-das-oferendas.

ELEGBÁRA ou legba é senhor do poder, da força. Uma divindade Vodoun entre os Nàgó, e é visto como o senhor do caos e da destruição.

ELEPÔ, dono do azeite-de-dendê.

ELÉRÚ senhor do erú, carrego.

ENÚ-GBÁRIJO explicitador de mensagens, conseguindo transformar todos meios de comunicação de maneira a tornar-se conhecido e eficaz.

GOGÓ, este caminho de Bará, Divino Executor.
É conhecido também como o Exu responsável pela recompensa divina a todos os atos dos seres humanos, desencarnados e encarnados. Exu Gogó conhece todas as nossas reencarnações estende sua ação através destes diversos ciclos encarnatórios. Aquilo que costumamos chamar lei do retomo é exatamente a função do exú Gogó fazer este retorno acontecer: O bem recompensado com o bem; o mal recompensado com o mal. Dentro destas atribuições de cobrança espiritual e material encontra-se sempre a chance de todos se arrependerem, pagarem por seus erros e tomarem um outro ritmo de vida. Quando isto não acontece numa vida, poderá ser resgatado numa próxima encarnação.

LALU, Bará observador, aquele que tudo vê, silencioso. Gosta de resolver questões difíceis, problemas que aparentemente não tem solução, gosta de quebrar mandigas.
Prefere seus presentes em estradas de areia ou de barro,recebendo seus axés em uma das margens da estrada.

LANÃ o Bará dos caminhos. Trabalha nos cruzeiros e todos tipos de encruzilhada. Tem as mesmas atribuições do Bará Adague. Responde também nos cruzeiros de mato.

LODÊ, Olodé .Tem seu assentamento feito do lado de fora do templo. Divide sua morada com Ogum Avagãn.
É o Orixá que mantém a estrutura do templo; a sustentação dos terreiros depende do Bará Olodê, aquele que fica fora no relento, ou a frente.
Bará Lodê: São Pedro, quando faz adjuntó com Iansã, São Benedito com faz adjuntó com Obá

OBÁ, Bará rei-de-todos.

ODARÁ o Senhor da Felicidade aquele que guia, mostra o caminho, vai na frente.O bará da paz,do branco,o verdadeiro exu de ORIXALÁ.

Gosta de trabalhar para restaurar a harmonia e sintonia perfeita da família dentro da sua casa.

OJÌSE-EBO, Encarregado de transportar as oferendas.

Okoto, o Senhor do Caracol.

OLÒBE, proprietário e senhor da faca. Saudado em todo axé que envolva sangria.

ONIDU, dono do carvão. Entidade encarregada em limpeza e proteção principalmente contra Egun, trabalha muito bem vinculado a Ossaim.

OPIN é o Bará que deve ser evocado sempre que queremos estabelecer um local como sagrado.
É ele quem faz a demarcação dos limites que separam o espaço sacralizado do espaço comum.
Fazem-se uma construção qualquer e nela queremos instalar os nossos assentamentos de Orixás, além de evocar o exu do nosso caminho pessoal será necessário pedir a Bará Opin que aceite uma oferenda para consagrar o lugar. A partir daquele local deve passar a ser usado exclusivamente para fins religiosos, e deve haver uma separação bem nítida entre este espaço e o espaço livre para a circulação.
No caso de se colocar, por exemplo, um assentamento dentro de casa, é aconselhável colocá-lo sobre uma esteira e, se possível cercar em volta com uma outra esteira.

ORO é o responsável pela transmissão do poder através da fala. Ele é quem dá para os sacerdotes e sacerdotisas o poder de acionar as forças espirituais através das evocações sagradas: preces, encantações, cânticos. Existem algumas palavras de grande axé usadas nos rituais sagrados que muitas vezes não se conhece a tradução. Elas funcionam como códigos para abrir certos portais do mundo invisível, acionando o poder para transformar nossas vidas. Somente Bará Oro conhece estes segredos, e somente ele pode dar a autorização necessária para entrarmos nestes mistérios.

TIRIRI, muito utilizado nas vibrações em que envolva justiça pois este Bará esta vinculado a energia de Xangô.

TOLABÍ, ou Talabi, entidade Bará vinculado as entidades de Oxum, sendo muito utilizado para vibrações em que envolva vícios e parte financeira.

TOQUÍ, aquele que carrega coisas pequenas.

YANGI , pedra vermelha de laterita, primeira protoforma existente – água + terra

WARA é o Bará que controla os relacionamentos Interpessoais. Ou seja: amizade, sociedade de negados, casamento, companheirismo de trabalho, vinculo familiar, fraternidade religiosa... Enfim, todos os tipos de relacionamentos só possuem um estado de plena compreensão, harmonia e verdadeira colaboração quando aprovados por Ele. Sempre que se planeja estabelecer um novo vinculo é aconselhável consular Bará Wara e, de preferência, fazer-lhe uma oferenda de apaziguamento, para que tudo possa ocorrer sempre na mais perfeita ordem, sem possibilidades de atrito, confusão, mal-entendidos, etc...

ORIKIS                       

Orikis ou itãs (Itans) são orações faladas e não cantadas. Ori (Cabeça) Kì (Saudação).... São formas poéticas de agradar e reconhecer a potencialidade do orixá conforme sua essência.

Iba Esù Odara
Esu Odara, inclino-me.

A Ba Ni Wa Oran Ba O Ri Da
Ele procura briga com alguém e encontra o que fazer.

O San Sokoto Penpe Ti Nse Onibode Olorun
Ele veste uma calça pequena para ser guardião na porta de Deus.

Oba Ni Ile Ketu
Rei da terra de Ketu.

Alakesi Emeren Aji E Aji E M(u) Ògùn
Aquele a quem se convida e que, tão logo acorda, toma um remédio.

A Lun ( se) Wa Se Ibini
Ele reforma Benin.

Laguna Jo Igbo Bi Orò
Laguna queima o mato como oro.

Esù Foli Fò O Fi Ókò Fo Oju Anan Re
Esu arrebenta facilmente os olhos de seus sogros com uma pedra.

LA Nyan Hamana
Ele caminha movendo-se com altivez.

Ika Kò Boro Boro
O malfeitor não morre depressa.

Kò Là Kò Rà O Ba Ona Oja Ile Su
Ele faz com que no mercado nada se compre e nada se venda.

Agbo L Ara A Yaba Má Pa ( Mo) Abemu
Agbo faz com que a mulher do rei não cubra a nudez de seu corpo.

O Se Firi Oko Ero Oja
Ele se torna rapidamente o senhor daqueles que passam pelo mercado.

Bara Fi Imu Fon Awon Sebi Okò L O Si
Quando Bara assoa o nariz, todo mundo acredita que o trem vai partir.

Ero Palemo Wara Wara
Os passageiros preparam-se rapidamente.

Lajunan jo igbo bí Oro
Lagunan queima o mato como oro.

Esú foli fò o fiókò fo o’ju anan re
Esú arrebenta facilmente os olhos de seus sogros com uma pedra.

L’a nyan hamana
Ele caminha movendo-se com altivez.

Ika k’ò ku boro boro
O malfeitor não morre depressa depressa.

Kò là kò rà o ba ona o’já ile su
Ele faz com que, no mercado,nada se compre e se venda até a noite chegar.

Agbo i ara a yaba má pa moabemu
Agbo faz com que a mulher do rei não cubra a nudez de seu corpo.

O se firi okò erro oja
Ele se torna rapidamente o senhor daqueles que passam pelo mercado.

Bara fí i um fon awon okò i o n’si
Quando Bara assoa o nariz, todo mundo acredita que o trem vai partir.

Ero palemo wara-wara
E os passageiros preparam-se rapidamente.

Esu Meleke asu waju elejo ya pada
Seu Meleke permanece na frente, o briguento se volta.

Agbo i erunkun
Agbo tem os joelhos sólidos (ele é robusto)

A fí kumo gba aya oba
Ele bate na mulher do rei com um porrete.

Agbo lekun sunkun
Agbo deixa o chorão chorar.

Agbo o ri jà má là
Agbo vê as pessoas se agredirem sem separá-las.

Be i o se o’ri dododo
É assim que ele mantém a cabeça erguida

Bimo si dododo
Ele tem filhos que mantêm a cabeça erguida.

Fotifo o se epon jana bimo si jan
Fotifo, que mostra seus testículos, tem filhos que mostram seus testículos

Agbo, o’rí mi nio
Agbo, eis aqui minha cabeça

A ko oloko ki o lo so o’ko
Ele ensina ao lavrador ir tomar conta de seu campo.

Agbo ologo lù ogo
Agbo bate nas pessoas com seu porrete.

Bara Meleke muomi nsufe
Bara Meleke bebe água assoviando.

Nitori irun a’be o gbo idi ana lo ka dodo
Os pêlos da vagina de sua sogra pendem em torno de suas nádegas porque são velhos.

O bo bàtá njo bàtá lo Oyo
Ele se calça e parte para Oyo dançando ao ritmo batá.

Agbo o n’fí epo darí um
Agbo dissolve o acaçá com azeite

Bara elegbeje osusu
Bara tem mil e quatrocentos tufos de cabelo.

Agbo o’rí mi ni nko fí eleri gbe si i owo
Agbo que, um outro não ponha sua mão em minha cabeça.

Agbo i o wò soso dà o’mi ata si abe anan
Agbo que, calmamente, olha derramarem pimenta na vagina de sua sogra.

A bi irungbon ti gbe osu mefa ni ile alaro
Ele é como um barbudo que mora seis meses na casa do tintureiro.

Alaro kò gbodo re irungbon ko gbodo sonu
O tintureiro não pode nem tingir a barba dele nem pode ir jantar.

Bara ni oju ni i’le fí i um sunkun
Bara tem os olhos na terra e chora pelo nariz.

O ra o’já ajiga jiga
Ele compra sem pagar.

O sun ni ile fi ogo tíha
Deitado em sua casa, ele tem porretes para defender-se.

Laroié o ba oni i’ku sin ku
Laroié assiste aos enterros com os pais.

Èru ki o ba oni i’ku
Os pais sentem medo dele.

Oni i’ku sunkun
Os pais choram.

Laroié ni um eje de
Laroié chora lágrimas de sangue.

O bi ikete iya re bo o’já
Sua mãe o gerou, assim que voltou do mercado.

O tí ile re i gi lo oloko
Ele da sua casa vê o lavrador cortar árvores.

li oke guba wa ile
Ele do alto da montanha vai para sua casa.

O fí eri ejo fun fere
Com a cabeça de uma cobra ele faz um assovio.

O kírí oko o kírí ebo
Ele passeia pelo campo para receber oferendas.

O so òkò lona o pá eiye loni
Tendo lançado uma pedra ontem, ele mata um pássaro hoje.


BARÁ  ARQUÉTIPO

Aqueles que são regidos por Bará, apresentam uma personalidade muito marcante e um comportamento cotidiano muito diverso.
São pessoas altamente fiéis aos seus princípios, aos amigos e ás suas causas.São corajosos e dedicados.
Amáveis, não medem esforços nem sacrifícios para auxiliar aqueles que amam.Excelentes amantes, a virilidade é uma característica básica daqueles regidos por este orixá.
São comerciantes hábeis e espertos, profissionalmente sempre chegam ao seu objetivo, mesmo que para isto tenham que se empenhar de corpo e alma para conseguirem seus intentos.
Fortes, capazes, românticos, felizes, participativos, francos, espertos, inquietos, saudáveis, sinceros, astutos, atentos, rápidos, despachados e sagazes.Os filhos deste orixá apresentam algum sinal típico físico, problemas com circulação, cardíacos, articulações e sistema nervoso, emotivos ao extremo, ciumentos.
São sonhadores, gostam de liberdade, mas não as dão. Vida curta e agitada. Amigos dos prazeres da vida adoram comer, beber, mas muitas vezes quando bebem, tudo pode mudar, tornando-se mentirosos, briguentos, rabugentos, provocativos, insolentes, desordeiros, indesejáveis, mal educados, atrevidos, principalmente provocadores de situações embaraçosas ligados a infidelidade conjugal.
Maldosos. Ciumentos. Mania de vigiar, estando sempre atento em tudo e em todos. Não gostam de estar sozinhos. Adoram ser o centro das atenções, de chamar a atenção, muitas vezes até criando situações de embaraços.
Os negócios são feitos quase que instantaneamente, pois são volúveis e mudam com frequência de opiniões.
Sentem atrações por lidarem com fracos e doentes. Solidários. São de estaturas medianas, não se amedrontam com doenças, futuro e situações difíceis.
Numa conversação, dificilmente seu pensamento estará ligado ao assunto, estão sempre correndo na frente.
Temperamento explosivo e impulsivo.
Amoroso, radical, sonhador, adorador das surpresas e diferenças. Apaixonado pelo sexo oposto, infiél, mas preso a uma única pessoa.
Prestativo, amante fantástico, manhoso, amável.


BARÁ  ORAÇÃO

Divino Mensageiro do Pleno Pagamento guie minha cabeça para o pleno caminho.
Divino Mensageiro do Pleno Pagamento guie minha cabeça para o reto caminho.
Quanto tu estas pedindo para o Divino Mensageiro do Pleno Pagamento?
O Divino Mensageiro do Pleno Pagamento, o Pai do Mistério, está pedindo por um centavo.
Que assim seja.
O Divino Mensageiro do Poder da Palavra causa confronto.
Divino Mensageiro do Poder da Palavra não me cause confronto.
O Divino Mensageiro do Poder da Palavra tem a voz do poder.
O Divino Mensageiro do Poder da Palavra tem uma voz que ressoa por todo o Universo.
Que assim seja (axé).

BARÁ   CURIOSIDADES

ASTRO .......... lua.
BEBIDA....... aguardente, dendê,Wisk,conhaque.
COME DOIS PÉS ........ galo, pombo.
COME QUATRO PÉS ........ bode, cabrito, angolista.
COMIDAS SECAS ......milho torrado, pipoca, batata inglesa assada.
CONTA ........7.
COR.......... vermelha, preta, vermelha e preta.
DIA DA SEMANA........ 2ª-4ª-6ª.
ELEMENTO........ fogo.
FERRAMENTA ...foice, porrete, búzio, armas brancas, chave.
FLOR....... cravo vermelho.
FOLHA ..........mamona, arruda, cana.
FRUTA ......limão, lima.
FUNÇÕES...... vigiar, comunicar, avisar, dar ciência de um fato, levar pedidos aos orixás e executar tarefas designadas pelos orixás.
HORA .......00h, 06hs, 12hs, 18hs.
KIZILA ........ impotência, esterilidade, queimadura, doença circulatória e do fígado.
METAL ......bronze, prata .
MITOLOGIA....... Hermes.
NÚMERO..... 3, 13, 33.
PARTE DO CORPO ........plasma, articulações, pênis, esqueleto, pâncreas, uretra, urina, sangue.
MORADA....... estradas e encruzilhadas,cemitério.
PEDRA..........onix.
PERFUME........musk.
SAUDAÇÃO....... alupô, laroiê.
SIGNO............ aquário.
SÍMBOLO............... ogó, falo.
SINCRETISMOS ............. são Pedro, santo Antonio.
TEMPERAMENTO ............ explosivo, impulsivo.


RESUMINDO 2018

REGENTE:
NANÃ-OMULU-OBALUAIÊ, após 21 março IANSÃ e XANGO, tendo desde o início as atividades do orixá  BARA

 PONTO CARDEAL: Oeste-Sudoeste.
ELEMENTO: Fogo
CORES: lilás, roxo, violeta, vermelho, dourado. Estampado
CORPO: Rege Abdome, mãos e pés, vulneráveis a garganta, sistema reprodutor e digestivo
INFLUENCIA ZODIACAL: Sagitário e capricórnio e escorpião
PERSONALIDADE: imaginação fértil, falta de fé
Proibições: Devem evitar a bebida e outros vício.
SIMBOLO: dois triângulos superpostos, no meio dos quais estão dispostos três pontos formando triângulos.
TENDENCIA: a exagero e excessos Ano de organização, equilíbrio do carma. XANGÔ e IANSÃ, atuando para o equilíbrio rápido, ponderado e justo, principalmente entre maio a outubro, e a partir de novembro a março 2-19 a foice de BARA, fará a seleção, tendo os ventos de IANSÃ para unir ou separar E O FOGO DE XANGÔ para a purificação ou eliminação.
O efeito da energia do Odu composto pelos elementos terra sobre fogo com predominância da terra o que indica proteção, ajuda, admissão e aceitação. Superação pela humildade
As pessoas que tem este odu na cabala deverão lhe dar um presente a ele todo dia 11 de cada mês para ficar em paz e tranquilidade.
Ano de recuperação da suade física, onde doenças crônicas poderão ser curadas ou ter seus efeitos negativos consideradamente reduzidos, obtendo boa saúde e vida longa,  Doenças mentais e distúrbios comportamentais terão uma linha mais clara para recuperação, entendimento, influências e a as levam a enfrentar dificuldades materiais e a só alcançar o sucesso depois de grandes sacrifícios. São muito volúveis no amor.  
As mulheres geralmente fracassam no primeiro casamento, mas acabam encontrando a felicidade.
Cores: são sempre luxuriantes e quentes, principalmente o vermelho e o dourado. Esse signo é o criador das cores, transmitindo a ideia de colorido (estampado).
Proibições: Devem evitar a bebida e outros vícios.
Seus pontos vulneráveis são a garganta, o sistema reprodutor e o aparelho digestivo.
É um Odu feminino, representado esotericamente por dois triângulos superpostos, no meio dos quais estão dispostos três pontos formando triângulos.
Cada ponto é de uma cor diferente o que transmite a idéia de colorido, matizado (são utilizadas seis cores diferentes, não importando quais sejam elas)
O Odu Owarin é um odu extremamente ligado à sexualidade, aliás, existem dois grandes odus que regem a sexualidade: O Okaran e o Owarin, particularmente o Owarin no sentido de sedução, da parte de relacionamento, de amor e de sexo.
O comportamento de Ogum em Owarin é como o próprio Orixá ogum que é de grande virilidade, de grande força, seja ela energética dos caminhos, seja ela até mesmo ligada a sexualidade. Ogum nesse caminho é o Ogum namorador, quando ele pega Oxum, quando ele pega Oiá, quando ele pega as Iabás. O comportamento de Ogum como um sedutor, um cara que conquista muitas mulheres e faz da conquista das mulheres uma guerra onde ele adquire essas vitórias na conquista, ele faz da mulher um prêmio, então tem uma relação muito grande envolvendo a parte da sexualidade e a parte das relações.
No dia a dia, os filhos de Ogum ligados a esse odu são pessoas com temperamento bem quente, mas também com uma sensibilidade emocional muito grande. São pessoas que apesar de terem um temperamento um pouco quente, possui também uma sensibilidade, uma espiritualidade bastante sensível e nessa combinação está a chave de grandes poderes associados à força e a sensibilidade.
Este odu tem a filosofia de que quem tem que morrer não adoece, morre logo. Quando ele aparece e diz que a pessoa vai morrer não espere doença, pois ela morrerá logo, sem adoecer.
Esse Odu introduziu neste mundo as rochas e as montanhas, as mãos e os pés dos seres humanos e as cólicas femininas.
Positivo: As pessoas nascidas neste signo ficam ricas ainda na juventude, realizam muito cedo tudo o que desejam na vida e obtém precocemente filhos, mulheres, dinheiro e todas as boas coisas da vida.
Ele aponta nobreza de atitudes, uma decisão que leva a um bom resultado, planos que darão certo, um bom empreendimento, proteção do alto, ajuda de terceiros, fartura e riqueza. As virtudes desse signo são muitas: mediunidade, vidência, premonições, sorte no jogo, no amor, em comércio e vitória sobre os inimigos, só que de forma lenta e muito sacrificada. Esse Odu traz surpresas, ingratidão, vingança oculta, dificuldade de ter o que se deseja, consegue tudo o que quer por meio de muito esforço, satisfação com aquilo que se deseja ter.
São naturalmente bafejadas pela sorte, atraentes, excessivas em tudo, generosas, dominadoras e entusiasmadas. Não conhecem desafios que não possam vencer e nem obstáculos que não possam superar. Gostam de tudo o que é bom, do que é caro e nunca medem esforços para alcançar o que desejam.
Este Odu traz muito sucesso nos negócios, satisfação com aquilo que se deseja ter, lucros e sociedade, mas pode trazer muita demanda, acidentes, ingratidão, doenças passageiras, fracasso no amor, dificuldade de ter o que deseja, tudo o que quer é por meio de esforço, porém se estiver positivo, traz muita prosperidade, paz, harmonia com toda a família e amigos. Poderá ter uma relação amorosa muito forte e duradoura. Tendência a fazer uma boa e grande viagem.
Negativo: Oworin Meji é um Odu muito poderoso que revela inúmeras doenças localizadas no abdome, onde o signo estabelece o seu reduto. É, portanto, o assistente direto de Iku, a morte, durante a noite e de Gbé, a vida, durante o dia.
Traz acidentes fatais, morte súbita ou prematura e vida curta. Aponta doença no olho direito, excesso de sangue, hipertrofia dos órgãos, hipertensão, congestões e todos os tipos de doenças ocasionadas por abundância ou excesso patológico de fluídos, tumores e matéria orgânica. Ele predispõe as estadias curtas sobre a Terra, isto é, as pessoas desse signo tendem a viver pouco.
Por ser este Odu portador de acidentes, é muito difícil que se possa desfrutar, por muito tempo, os seus benefícios.
Esse Odu impõe muitas influências negativas, tanto para o consulente quanto para as pessoas regidas por ele.
Devido à forma karmática muito pesada a qual esse Odu propicia, as pessoas se tornam muito perturbadas, negativas e lutam com grandes dificuldades tentando realizar algo na vida porque todos os caminhos se fecham.
Geralmente elas sofrem constantemente com doenças correndo algum risco de morte, pois esse signo pode ocasionar, de um momento para o outro a morte por doenças, acidentes graves ou crime.
Na verdade esse Odu causa supressão com a morte, não permitindo por muito tempo, tratamentos médicos nem trabalhos espirituais.
São pessoas com más influências perturbadoras, com dúvidas, felicidade oculta e difícil. Se for homem é volúvel e sem fé e luta com muitas dificuldades para a realização de qualquer objetivo.
Sofrem por calúnia, perda de bens e outros valores sentimentais, doenças passageiras. Egum em cima, muito carrego e só vencem obstáculos com muita luta e após sofrer com grandes sacrifícios.
Tendência para mendicância e para os vícios da bebida e das drogas, ou ainda envolvimentos com pessoas e casos obscuros, levando a envolvimentos com a polícia. Não se sensibiliza com o que vier a acontecer.
Para levantar seus nativos, o zelador ou zeladora deve ter muito conhecimento e paciência. São pessoas boas, porém volúveis; lutam com dificuldade para um grande projeto e tem que agir com calma, caso contrário perderão tudo. Vencerão os obstáculos com a razão; porém quando este odu está positivo, ele oferece vitória sobre todas as lutas e obstáculos.
Para as pessoas desse Odu, existe um fator muito importante: quando ele está em boa fase ele oferece vitória sobre todos os inimigos, os quais tentam guerrear com armas mesquinhas como difamação, fofoca, intrigando ou fazendo magias pesadas com propósitos mesquinhos tentando denegrir a boa imagem e a dignidade de suas vítimas.
Somente com um grande ebó, muitas obrigações e muita calma o consulente poderá, gradativamente, atingir seus objetivos, caso contrário, a pessoa perderá tudo e inclusive a própria vida.
Para as pessoas que vão viajar ou que trabalham viajando, deverão ter cuidados especiais fazendo ebó.
Para as que estão doentes ou que vão fazer cirurgia, também devem fazer ebó antes.
As pessoas desse signo, embora aparentemente estejam em boa situação, deverão agrada-lo uma vez ao mês (dia 11 de cada mês). Não é dar caminho e sim e apenas agradar. O tipo de agrado mensal não é o mesmo que o anual é mais simples.
As pessoas desse Odu deverão usar constantemente um patuá especial, banhos de folhas em defesa e fazer “Ofó” e “Oriki”.
Para as pessoas desse Odu ou influenciadas por ele, é necessário, além de ebó de Odu, deverão fazer um Ebó Iku para um espírito de um antepassado o qual sempre tenta viver encostado com propósito de levar a pessoa.
Quando for pessoa sob a regência de Oworin Meji, para se obter um bom caminho na vida, é preciso quase nascer de nosso, isto é: fazer a feitura do Orixá confirmar-se Ogã ou Ekedji (quando for o caso).

História:
Um certo dia, uma mulher muito fiel aos orixás fora numa fonte lavar roupa levando consigo sua criancinha. Lá havia outra mulher invejosa que, vendo que ela estava distraída com a sua ocupação, tentou lançar a criancinha da outra numa bacia d'água. Mas outra mulher ainda, ouvindo o chorinho da criança, correu para ali e a tirou de dentro d"água, salvando-a do perigo, antes mesmo de sua mãe se dar conta do horror que acontecia. 
Assim se vê o ponto onde uma pessoa má pode chegar e também o quanto podemos contar com a ajuda e proteção através de oferendas específicas.

Exu, também conhecido como Bará, ou Elegbara, é considerado um dos Orixás mais importante por ser ele o encarregado de transmitir as mensagens dos Deuses na terra aos homens e vice-versa. Exu é o Orixá que esta mais próximo de nos, por isso tem facilidade de nos entender e poder ajudar através das outras divindades (Orixás). Omulu é o Orixá da saúde, sempre envolto por mistério, tem o poder da cura e de afastar qualquer mal que possa nos assolar. Iansã, Orixá do tempo e dinamismo, consegue afastar qualquer negatividade, põe para movimentar qualquer situação parada, tem força para colocar tudo a frente, ela amplia e expande todas as pessoas e situações que tem vontade de crescer. A baixo vamos ter mais detalhes, história dos Orixás, previsões e rituais para se conectar e receber ajuda dos Orixás:


 PERGUNTA DE UM , DÚVIDAS DE MUITOS....


....que fazer para agradar o orixá que governa o ano?
Para cada entidade existe uma variedade muita grande de agrados, obrigações, oferendas, etc, cada uma com uma finalidade bem distinta da outra.
Os ebós são elementos utilizados para energizar, trocar energia com as entidades que estamos vinculados por algum motivo.
É importante você agradar as entidades que comandarão o ano, no entanto muito mais importante, na minha maneira de pensar é você agradar seus orixás, suas entidades em primeiro plano, pois para a individualidade é mais importante aquele a quem a pessoa esteja vinculado pelos laços da eternidade.
Portanto fazer agrado para os donos do ano e esquecer seus orixás é verdadeiramente perca de tempo e de dinheiro.
Vale mais você estar organizado com o seu orixá do que esta com os governantes e não estar com os que lhe são iguais.
Também é importante saber que influência tem os governantes sobre você no que diz respeito as energias em que cada orixá esta vinculado.Se você já leu nesse sate no link LENDAS dos ORIXÁS , você vai entender melhor o que lhe digo,pois cada entidade tem afinidades ,equilíbrio e desequilíbrio com as demais,sendo sustentação para umas,queda para outras,paz para uns e guerras para alguns.
Preste bem a atenção,primeiro agrade os seus orixás para que os subordinados deles que estão ao seu lado possam estar energizados e prontos para nos acompanhar no dia a dia.
Se poder financeiramente e seu coração assim determinar agrade os donos do ano tendo sempre em mente que vibração eles acarretam para você.

-AROMAS: Gerânio
-COR: vermelha, branco, amarela
-COMIDA: rabada, canjica branca doce, tortas diversas, pão diversos, pipoca, carnes vermelhas sem osso, assadas sem pimenta, e mal passadas, feijão fradinho, arroz, saladas com folhas largas, cocada branca, batata inglesa assada, ovos cozidos, peixe bagre
-FOLHA: loro, mangericão
-FRUTA: Abacaxi, romã, manga, banana prata.
-PEDRA: Fluorita
-
*muita pipoca na mesa e balas e não comer ou servir abobora
Ou jafusi inanga
29/12/17

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